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deathlessprogeny's review against another edition
3.0
1.Interesting, fun and sarcastic story.
2.Loved the characters especially Teodorico.
3.The third chapter was a tough one.
4.Way too descriptive for my taste, I needed more dialogue.
2.Loved the characters especially Teodorico.
3.The third chapter was a tough one.
4.Way too descriptive for my taste, I needed more dialogue.
laurikas's review
adventurous
challenging
funny
informative
lighthearted
reflective
medium-paced
5.0
Devagar devagarinho vou ler todas as obras do Eça e ficar sempre fascinada.
Este livro tem tudo o que o caracteriza, muito humor e história, pensamento crítico e acutilante, criatividade abundante... enfim, são infinitas as formas de adorar a sua escrita.
Este livro tem tudo o que o caracteriza, muito humor e história, pensamento crítico e acutilante, criatividade abundante... enfim, são infinitas as formas de adorar a sua escrita.
arquero's review against another edition
4.0
This book maintains a wonderful balance between humor and blasphemy.
estersousa's review against another edition
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
2.0
daniela_gothicclare's review against another edition
4.0
"A Relíquia" é mais uma das obras de leitura obrigatória para a faculdade, mas ao contrário das outras leituras obrigatórias, gostei bastante deste livro.
A escrita de Eça de Queirós sempre me fascinou, principalmente depois de ter lido "Cidade e as Serras". Quando soube que na lista de obras a ler este ano em literatura estavam dois livros de Eça imaginei que, muito provavelmente, estes seriam os meus favoritos. E não me enganei.
Neste livro ficamos a conhecer a história de Teodorico, este ficou órfão de pai e mãe muito cedo e vê-se obrigado a ir viver com a sua tia Patrocínio. A Titi, como ele lhe chama, para além de ser uma mulher excessivamente religiosa era também muito rica, mas no início Teodorico não demonstrou interesse numa possível herança, Teodorico tinha medo da tia e então fazia sempre aquilo que ela queria.
Com o passar dos anos, o protagonista começou a demonstrar interesse pela herança e assim começou a tornar-se, também ele, um pouco obcecado com a religião. Já na idade adulta, só para agradar à tia, Teodorico aceita fazer uma viagem à Terra Santa, para rezar pela tia e para lhe levar alguma lembrança. E assim o faz, Teodorico embarca numa aventura até Jerusalém e começa a ficar um bocadinho doido, já que começa a imaginar que está a assistir à crucificação de Jesus.
O primeiro capítulo deste livro é realmente muito chato, infelizmente o início é lento, sem grande ação e para ser sincera não me estava a agarrar, mas com o passar das páginas comecei a achar a história interessante e até mais divertida. Já no capitulo 3 a ação da história melhora muito e começamos a sentir-nos bastante envolvidos por toda a temática da obra. Apesar deste ser um livro extremamente religioso, é também um livro muito irónico, já que Eça faz uma crítica constante à sociedade portuguesa daquela época.
Para ele existia um certo fanatismo religioso e um falso patriotismo.
Na minha opinião, esta ironia e crítica tornaram a história ainda mais interessante. Mas houve um outro fator que me fez gostar muito do livro, a noção de que o protagonista sonha com a crucificação de Jesus, mas este sonho parece realidade e Teodorico envolve-se de uma forma mais exterior, já que sabia de antemão o que iria acontecer. Esta situação teve um carácter bastante importante para conseguir finalizar a minha opinião do livro, pois assim pude perceber melhor que o protagonista, depois de tantos anos a ser quase que obrigado a viver num estado de fanatismo religioso, ficou com o seu subconsciente influenciado pelos pensamentos da sua tia.
A escrita de Eça de Queirós sempre me fascinou, principalmente depois de ter lido "Cidade e as Serras". Quando soube que na lista de obras a ler este ano em literatura estavam dois livros de Eça imaginei que, muito provavelmente, estes seriam os meus favoritos. E não me enganei.
Neste livro ficamos a conhecer a história de Teodorico, este ficou órfão de pai e mãe muito cedo e vê-se obrigado a ir viver com a sua tia Patrocínio. A Titi, como ele lhe chama, para além de ser uma mulher excessivamente religiosa era também muito rica, mas no início Teodorico não demonstrou interesse numa possível herança, Teodorico tinha medo da tia e então fazia sempre aquilo que ela queria.
Com o passar dos anos, o protagonista começou a demonstrar interesse pela herança e assim começou a tornar-se, também ele, um pouco obcecado com a religião. Já na idade adulta, só para agradar à tia, Teodorico aceita fazer uma viagem à Terra Santa, para rezar pela tia e para lhe levar alguma lembrança. E assim o faz, Teodorico embarca numa aventura até Jerusalém e começa a ficar um bocadinho doido, já que começa a imaginar que está a assistir à crucificação de Jesus.
O primeiro capítulo deste livro é realmente muito chato, infelizmente o início é lento, sem grande ação e para ser sincera não me estava a agarrar, mas com o passar das páginas comecei a achar a história interessante e até mais divertida. Já no capitulo 3 a ação da história melhora muito e começamos a sentir-nos bastante envolvidos por toda a temática da obra. Apesar deste ser um livro extremamente religioso, é também um livro muito irónico, já que Eça faz uma crítica constante à sociedade portuguesa daquela época.
Para ele existia um certo fanatismo religioso e um falso patriotismo.
Na minha opinião, esta ironia e crítica tornaram a história ainda mais interessante. Mas houve um outro fator que me fez gostar muito do livro, a noção de que o protagonista sonha com a crucificação de Jesus, mas este sonho parece realidade e Teodorico envolve-se de uma forma mais exterior, já que sabia de antemão o que iria acontecer. Esta situação teve um carácter bastante importante para conseguir finalizar a minha opinião do livro, pois assim pude perceber melhor que o protagonista, depois de tantos anos a ser quase que obrigado a viver num estado de fanatismo religioso, ficou com o seu subconsciente influenciado pelos pensamentos da sua tia.