Reviews

The Sandman, Vol. 4: Season of Mists, by Neil Gaiman

quetzelish's review

Go to review page

5.0

The fourth volume of The Sandman introduces us to the rest of Morpheus' eclectic family and the adventure that results from their meeting. I'm going to avoid discussing the actual plot of the volume, as it weaves and winds through all sort of locations and ideas. Suffice it to say that this is a very very good story with many layers to both the plot and the ideas presented. As with all of the sandman, every character introduced may show up again (Nuala and Lucifer being two big examples), something that I really appreciate. It allows for each reread to be deeper and makes the world of The Sandman feel that much more real.
We also get to see Morpheus as a much more complex character. Not that he wasn't complex before, but here we see him attempt to correct a mistake that was a result of his own feelings (as well as doing another call back to an earlier story). The artwork is very consistent and is very well done, maintaining the regal and constantly shifting mood of the dreaming as well as the distinct designs of each of the endless. The discussion of the nature of Hell and what punishment is becomes probably the best part of this volume. It permeates all of the story, even the boarding school one (which doesn't feature Morpheus), and enhances Morpheus' quest as well. A great fourth volume and one which definitely rewards careful readers.

emosheeran's review against another edition

Go to review page

medium-paced

3.0

 
 This story was alright, and even though Hell and Lucifer were interesting, nothing else really was. Just kinda dragged for me. The thing that stuck most in my mind was Death’s outfit in the first issue! 

Also I really do not like the font used for the angels; I can barely read it and it hurts my eyes trying to do so. 

 

gilles's review against another edition

Go to review page

dark funny mysterious fast-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5

ella_mcnally's review against another edition

Go to review page

dark mysterious fast-paced

4.75

nicky_brierley's review against another edition

Go to review page

5.0

Still the best comic book/graphic novel series I have ever read!

kkw24's review against another edition

Go to review page

adventurous dark mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

lewipoint's review against another edition

Go to review page

adventurous challenging dark mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? No

4.5

emilija_kava's review against another edition

Go to review page

adventurous dark mysterious fast-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5

acrisalves's review against another edition

Go to review page

5.0

Publicado com imagens em https://osrascunhos.com/2017/02/18/estacao-das-brumas-vol-4-sandman-neil-gaiman-kelley-jones-mike-dringenberg-malcolm-jones-iii-matt-wagner-dick-giordano-george-pratt-p-craig-russell/

O quarto volume contém os episódios mais cómicos (pela vertente irónica) que li, até ao momento na série. Iniciando-se com um desastroso encontro familiar, Sonho deambula até ao Inferno para procurar uma antiga amada que terá injustamente condenado, por mau feitio. O que Sonho não espera é que, ao invés de encontrar o Diabo furioso, encontra-o farto de corresponder às necessidades de governar o reino para castigar a maldade e abandona os seus domínios, deixando a Sonho a chave e o destino do Inferno.

Mas se o Diabo está farto, outras entidades, provenientes das mais diversas mitologias, estão interessadas em governar o Inferno e dirigem-se, para tal, aos domínios de Sonho para o convencer de que serão os mais adequados sucessores ao governo do local. Sonho recebe-os revelando-se um anfitrião exemplar e confere, a cada excursão, uma audiência onde poderão expressar as suas condições e objectivos.

Com o esvaziar do Inferno os mortos regressam, causando o caos na Terra numa sucessão de episódios cómicos perspectivados, numa primeira abordagem, por uma criança numa escola. De repente os que encontra estão mais ocupados a cuidar dos falecidos ou a obedecer à falecida mãezinha, e a criança depara-se com uma realidade estranha e desprovida de sentido.

Depois do cativeiro e da recuperação apresentadas nos dois primeiros volumes, bem como das várias histórias apresentadas no terceiro, é neste que Sonho se torna numa personagem mais real, Eterno, mas com defeitos, capaz de admitir culpa, capaz de agir para expiar as suas próprias acções, mas com pouca paciência para enfrentar as várias exigências e expectativas com as quais é confrontado.

Para além do evidente crescimento e consolidação da história, este volume destaca-se por apresentar uma brutal introdução de Harlan Ellison, o autor responsável por alguns dos melhores contos de fantasia e ficção científica de sempre que destaca a força que a mediocridade, acutilada pela inveja, pode ter:

«Perfeição. Excelência. Uma amante muito apaixonada. Mas, depois de termos saboreado os lábios da excelência , uma vez que nos entregámos à perfeição, quão monótonas e penosas e cheias de anomia são as horas restantes, presos nas correntes regulares do meramente vulgar, do simplesmente aceitável, do que está só razoável e nem um pouco melhor do que isso. É triste, mas a maioria das vidas seguem esse padrão. (..) A excelência, quando vista pelos que não têm talento e são vulgares, produz prazer e espanto; mas, nos que possuem um mínimo de talento, causa ódio e inveja capazes de ferver.

A excelência é o seu próprio mestre, não obedece a ninguém, não se dobra a nenhum regime. Existe pura e inteira, como o disco de prata da Lua. Intocável, inatingível, extraordinária. Mas frustra-nos, porque nos lembra quanta mediocridade temos de aturar só para conseguirmos chegar ao fim da semana»