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lucieloovesbooks's review against another edition
2.0
2/5
Nope, that was extremely annoying to read. Just putting two stars because Willie deserves it. But they kinda pity me. I really don't understand how quiet Winnie can be. It's almost soothing.
Nope, that was extremely annoying to read. Just putting two stars because Willie deserves it. But they kinda pity me. I really don't understand how quiet Winnie can be. It's almost soothing.
big_dreamer's review against another edition
3.0
Willie e Winnie sono i protagonisti attori di quest'opera teatrale, in cui Beckett mostra l'impossibilità di riscattarsi dalla sua tragica condizione esistenziale: lei è sempre più sepolta in un cumulo di sabbia, quasi impossibilitata a muoversi, mentre lui vive in una buca, alle spalle dela moglie e, nonostante riesca a muoversi (seppur strisciando, ha molte difficoltà a raggiungerla. Unica distrazione per Winnie è frugare nella sua borsa e tirare fuori e rimettere dentro i vari oggetti.
Mi è piaciuto abbastanza, ma nonostante sia breve e ripetitivo, non è di facile comprensione
Mi è piaciuto abbastanza, ma nonostante sia breve e ripetitivo, non è di facile comprensione
towercity's review against another edition
4.0
It's difficult for me to give an honest review of this play, one because I've never actually seen it preformed (and plays are in no way meant to be read like this, especially Happy Days with all its stage directions interrupting the lines beyond easy readability) and two because the subject matter is a bit above my head (in the sense that it seems to focus on a long marriage, something I have no personal experience with). That said, the play is enjoyable and seems to have a firm grip on what it's doing. It took me maybe a page to get past the absurdity of the whole situation, and then I was stuck in on the characters. (Seriously, all my margin notes are solely focused on the characters, nothing about meaning or anything. It draws you in.) It's definitely worth another read, or at least a viewing of the play.
oliveandrews's review against another edition
challenging
dark
funny
mysterious
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
poloniumblood's review against another edition
adventurous
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
bohdankinal's review against another edition
dark
funny
mysterious
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
Another funny/melancholy Beckett play that I enjoyed. Themes are pretty tangible in this one — more so than Endgame, anyway.
chloe_hazel's review against another edition
lighthearted
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.0
helgamharb's review against another edition
4.0
How can one better magnify the Almighty than by sniggering with him at his little jokes, particularly the poorer ones?
A heartbreakingly sad play
Oh this is a happy day! This will have been another happy day! After all. So far.
Happy Days is a tragicomedy in two acts with only the two characters of Winnie and Willie. The play is almost a monologue, Winnie doing most of the talking and studies the meaninglessness of time, futility of life and in general, explores the human existence.
Ah earth you old extinguisher!
A heartbreakingly sad play
Oh this is a happy day! This will have been another happy day! After all. So far.
Happy Days is a tragicomedy in two acts with only the two characters of Winnie and Willie. The play is almost a monologue, Winnie doing most of the talking and studies the meaninglessness of time, futility of life and in general, explores the human existence.
Ah earth you old extinguisher!
jess_esa's review against another edition
5.0
This play truly is my existential nightmare. Whether you take it as a devastating portrait of aging, a disengaged marriage, or a tender meditation on our daily routines and things we distract and amuse ourselves with, it will get to you. The world is haunting, and you feel trapped in the sand with Winnie just reading/watching. I think there is something lost in just reading it rather than seeing it, but if you can only read it, do!
katya_m's review against another edition
Beckett surpreendeu-me. Com uma forma de representar a vida despojada de simbologia, acabou por criar uma obra que se fixa, e que fixa o espectador/leitor naquele momento. Dias Felizes funciona como uma espécie de técnica de mindfulness levada a cena.
No palco apenas dois personagens: Winnie e Willie, casal de meia idade, de costas voltadas um para o outro. A primeira enterrada pela cintura, ancorada à vida, ancorada ao espaço, ancorada ao palco, qual um Prometeu agrilhoado, é a heroína trágica por excelência. À volta, em "campo de erva queimada", tudo é luz crua e um saco "negro e grande" de variados objetos que compõem a vida do casal: pentes, escovas, espelhos que, no final do dia, retornam sempre ao lugar de origem como por magia, e, lá no fundo, um revólver que existe como sombra de um possível suicídio que nunca se concretiza (uma piscadela de olho ao absurdo de À Espera de Godot).
___
WINNIE
Deixá-lo, não tem importância, é o que eu digo sempre: isso há de voltar... eis o que eu acho maravilhoso: tudo volta... (Pausa.) Tudo? (Pausa.) Não, nem tudo. (Sor riso.) Não, não. (Fim do sorriso.) Não completamente. (Pausa.) Uma parte. (Pausa.) Regressa, um belo dia, não se sabe de onde. (Pausa.) Das nuvens. (Pausa.) Eis o que eu acho maravilhoso.
32
___
Winnie repete, em dois atos, as mesmas palavras, desfia as mesmas recordações - ou a falta delas; hipnotiza quem a escuta e vê através de pequenos trejeitos, hábitos adquiridos ao longo de uma vida que, percebemos, se fez dedicada a um homem. Por isso não é de estranhar que no final, quando já só restam as palavras, Winnie ainda estrebuche no buraco onde está enterrada (agora até ao pescoço!); Winnie resiste: novamente, Prometeu não lhe fica mal associado - ambos são rebeldes, resilientes -; Winnie não desiste de tentar reerguer pontes entre si e o homem que não consegue ver, mas que sabe ali.
____
WINNIE
(...) o tempo é de Deus e meu. (Pausa.) De Deus e meu. (Pausa) Estranha expressão... (Pausa.) Poderá dizer-se? (Voltando-se um pouco para o lado de Willie) Achas que se pode dizer, Willie, que o tempo é de Deus e nosso? (Pausa. Voltando-se mais e mais forte.) Tu eras capaz de dizer tempo é de Deus e teu?
(Longa pausa.)
WILLIE
Era.
WINNIE
(Alegre, voltando-se para a frente.)
Ah, ele hoje fala... vai ser um dia feliz! (Pausa. Fim da expressão feliz.) Mais um dia feliz. (Pausa.)
34
___
Dias Felizes, pelo número e rigidez de indicações cénicas deverá ser das peças mais desafiantes de trabalhar; a limitação física forçará atores e encenadores a uma abordagem psicológica do texto e a resoluções pouco usuais que no fim, decerto, só podem reforçar a força de Winnie e o vínculo entre ela, aqueles que a encarnam e os que a encaram.
____
WINNIE
Ter sido sempre a mesma que sou hoje - e tão diferente daquela que fui. (Pausa.) Sou uma, digo eu: sou uma e a seguir sou a outra (Pausa.) Ora uma, ora a outra. (Pausa.) Há tão poucas coisas a dizer. (Pausa) Dizemos tudo o que podemos. (Pausa.) E nada é verdade, seja onde for (Pausa.)
54
No palco apenas dois personagens: Winnie e Willie, casal de meia idade, de costas voltadas um para o outro. A primeira enterrada pela cintura, ancorada à vida, ancorada ao espaço, ancorada ao palco, qual um Prometeu agrilhoado, é a heroína trágica por excelência. À volta, em "campo de erva queimada", tudo é luz crua e um saco "negro e grande" de variados objetos que compõem a vida do casal: pentes, escovas, espelhos que, no final do dia, retornam sempre ao lugar de origem como por magia, e, lá no fundo, um revólver que existe como sombra de um possível suicídio que nunca se concretiza (uma piscadela de olho ao absurdo de À Espera de Godot).
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WINNIE
Deixá-lo, não tem importância, é o que eu digo sempre: isso há de voltar... eis o que eu acho maravilhoso: tudo volta... (Pausa.) Tudo? (Pausa.) Não, nem tudo. (Sor riso.) Não, não. (Fim do sorriso.) Não completamente. (Pausa.) Uma parte. (Pausa.) Regressa, um belo dia, não se sabe de onde. (Pausa.) Das nuvens. (Pausa.) Eis o que eu acho maravilhoso.
32
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Winnie repete, em dois atos, as mesmas palavras, desfia as mesmas recordações - ou a falta delas; hipnotiza quem a escuta e vê através de pequenos trejeitos, hábitos adquiridos ao longo de uma vida que, percebemos, se fez dedicada a um homem. Por isso não é de estranhar que no final, quando já só restam as palavras, Winnie ainda estrebuche no buraco onde está enterrada (agora até ao pescoço!); Winnie resiste: novamente, Prometeu não lhe fica mal associado - ambos são rebeldes, resilientes -; Winnie não desiste de tentar reerguer pontes entre si e o homem que não consegue ver, mas que sabe ali.
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WINNIE
(...) o tempo é de Deus e meu. (Pausa.) De Deus e meu. (Pausa) Estranha expressão... (Pausa.) Poderá dizer-se? (Voltando-se um pouco para o lado de Willie) Achas que se pode dizer, Willie, que o tempo é de Deus e nosso? (Pausa. Voltando-se mais e mais forte.) Tu eras capaz de dizer tempo é de Deus e teu?
(Longa pausa.)
WILLIE
Era.
WINNIE
(Alegre, voltando-se para a frente.)
Ah, ele hoje fala... vai ser um dia feliz! (Pausa. Fim da expressão feliz.) Mais um dia feliz. (Pausa.)
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Dias Felizes, pelo número e rigidez de indicações cénicas deverá ser das peças mais desafiantes de trabalhar; a limitação física forçará atores e encenadores a uma abordagem psicológica do texto e a resoluções pouco usuais que no fim, decerto, só podem reforçar a força de Winnie e o vínculo entre ela, aqueles que a encarnam e os que a encaram.
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WINNIE
Ter sido sempre a mesma que sou hoje - e tão diferente daquela que fui. (Pausa.) Sou uma, digo eu: sou uma e a seguir sou a outra (Pausa.) Ora uma, ora a outra. (Pausa.) Há tão poucas coisas a dizer. (Pausa) Dizemos tudo o que podemos. (Pausa.) E nada é verdade, seja onde for (Pausa.)
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