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ana_rooth's review against another edition
5.0
My copy of Crime and Punishment honestly looks like it's been through a war, I have read it so often. There are only a few books that I can claim completely changed the way I thought, and this is definitely one of those. This is the first Dostoyevsky novel I ever read, and it has stayed my favorite (sorry Brothers Karamazov).
avafle's review against another edition
challenging
dark
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
theasund1's review against another edition
challenging
dark
emotional
reflective
sad
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
the_ineffable_ghost's review against another edition
5.0
For me this book is THE definition of psychological thriller.
I picked this book after being in a reading slump and trust me it is a bad choice for that. But such is the brilliancy of this book that even though I read it with utmost sense of laziness it has the power to make you completely immersed within the brains of the characters. It amazes me how deep Dostoevsky have gone into Raskolnikov's brain that many a times while reading I felt that Dostoevsky is Raskolnikov and Raskolnikov is dostoevsky.
I read the Constance Garnett translation. And I definitely intend to pick this book again but with Pevear and Volokhonsky translation. Because even though this was a great edition, i want to give it another try when I grow a bit more, both intellectually and emotionally and then maybe I will be better able to understand Dostoevsky and his characters.
I picked this book after being in a reading slump and trust me it is a bad choice for that. But such is the brilliancy of this book that even though I read it with utmost sense of laziness it has the power to make you completely immersed within the brains of the characters. It amazes me how deep Dostoevsky have gone into Raskolnikov's brain that many a times while reading I felt that Dostoevsky is Raskolnikov and Raskolnikov is dostoevsky.
I read the Constance Garnett translation. And I definitely intend to pick this book again but with Pevear and Volokhonsky translation. Because even though this was a great edition, i want to give it another try when I grow a bit more, both intellectually and emotionally and then maybe I will be better able to understand Dostoevsky and his characters.
wheelylauren's review against another edition
4.0
This book was an extremely long classic to read. However, it explores the theme of guilt and follows a character who commits a heinous crime because he thinks he is above the law. Overall, I enjoyed reading about the protagonist's painful mental transformation as the book went on.
dangodk's review against another edition
dark
funny
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
phoebeannereads's review against another edition
dark
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? N/A
- Diverse cast of characters? N/A
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
felt like i was reading a dictionary.
i loved it.
i loved it.
mathiaseichbaum's review against another edition
5.0
Um dos melhores livros que já li sem dúvida.
Não sei nem muito o que falar. Há tantos níveis e tanta beleza e expressividade. A tradução me parece ser realmente excelente.
Raskólnikov cria essa teoria em que homens extraordinários podem fazer coisas que os meros mortais ordinários não poderiam. Eles não precisam seguir a letra da lei. É um racionalismo exacerbado e torto, um utilitarismo que é quebrado quando ele não aguenta o assassinato que cometeu e admite seu crime, em sua teoria, portanto, tornando-o o fraco e, aí sim, imperdoável o seu crime. O que quebra isso é o amor de Sônia e por Sônia.
Gostei da análise de Paulo Bezerra, o tradutor, na edição mais nova, de que Sônia vem como uma antítese e um duplo de Raskólnikov, na medida em que ele é obcecado consigo mesmo e com sua teoria e com não ser ordinário. Mas quer o bem da humanidade como um todo, pelo menos em princípio. Ele só acha que ele é responsável por isso em algum nível. Já Sônia prega, na prática, a autonegação, a renúncia e a humildade. É o amor sincero e abnegado ao próximo que acaba com o egocentrismo patológico...
Esse egocentrismo vêm de uma falsa noção de grandeza, que se baseia, supostamente, num bem maior da humanidade. É uma distorção da ideia de progresso da humanidade, que seria trazida e levada a cabo por uma grande figura, como fora, supostamente, Napoleão. A destruição dessa teoria é também, para Dostoiévski, uma destruição de algumas dessas concepções de progresso e a ideia de uma racionalidade, que são conceitos profundamente ligados entre si. Ou seja, para o autor, a noção de um progresso da sociedade, dos homens, um fim da história para o qual uma grande figura vai nos conduzir é completamente absurda, tão absurda quanto a teoria de Raskólnikov.
Na figura de Lújin, ele deixa muito claro um desdém por uma burguesia crescente, aparentemente pragmática. Ele a acha rasa, vazia e talvez até sem base para existir na Rússia.
Mas a obra é riquíssima e cheia de nuances. Todos os personagens são, de certa forma, tipos, mas também são complexos, na medida em que têm suas questões internas que não se resolvem. E costumam estar nesse espaço variável entre bem e mal.
Enfim, toda a crise moral de Raskólnikov, sua negação de que ele estaria sujeito à moral e, ao mesmo tempo, as suas ações de desespero, suas doenças, a maneira como agia... Toda a teoria dele... Toda a progressão da narrativa. Tudo é perfeito. A linguagem é sempre condizente com o turbilhão de pensamentos que passam pela cabeça, com a confusão mental e a progressiva exaustão moral das personagens, de forma que se trate de uma leitura, não difícil, mas bastante intensa.
Sem muito mais o que dizer - só é foda.
Não sei nem muito o que falar. Há tantos níveis e tanta beleza e expressividade. A tradução me parece ser realmente excelente.
Raskólnikov cria essa teoria em que homens extraordinários podem fazer coisas que os meros mortais ordinários não poderiam. Eles não precisam seguir a letra da lei. É um racionalismo exacerbado e torto, um utilitarismo que é quebrado quando ele não aguenta o assassinato que cometeu e admite seu crime, em sua teoria, portanto, tornando-o o fraco e, aí sim, imperdoável o seu crime. O que quebra isso é o amor de Sônia e por Sônia.
Gostei da análise de Paulo Bezerra, o tradutor, na edição mais nova, de que Sônia vem como uma antítese e um duplo de Raskólnikov, na medida em que ele é obcecado consigo mesmo e com sua teoria e com não ser ordinário. Mas quer o bem da humanidade como um todo, pelo menos em princípio. Ele só acha que ele é responsável por isso em algum nível. Já Sônia prega, na prática, a autonegação, a renúncia e a humildade. É o amor sincero e abnegado ao próximo que acaba com o egocentrismo patológico...
Esse egocentrismo vêm de uma falsa noção de grandeza, que se baseia, supostamente, num bem maior da humanidade. É uma distorção da ideia de progresso da humanidade, que seria trazida e levada a cabo por uma grande figura, como fora, supostamente, Napoleão. A destruição dessa teoria é também, para Dostoiévski, uma destruição de algumas dessas concepções de progresso e a ideia de uma racionalidade, que são conceitos profundamente ligados entre si. Ou seja, para o autor, a noção de um progresso da sociedade, dos homens, um fim da história para o qual uma grande figura vai nos conduzir é completamente absurda, tão absurda quanto a teoria de Raskólnikov.
Na figura de Lújin, ele deixa muito claro um desdém por uma burguesia crescente, aparentemente pragmática. Ele a acha rasa, vazia e talvez até sem base para existir na Rússia.
Mas a obra é riquíssima e cheia de nuances. Todos os personagens são, de certa forma, tipos, mas também são complexos, na medida em que têm suas questões internas que não se resolvem. E costumam estar nesse espaço variável entre bem e mal.
Enfim, toda a crise moral de Raskólnikov, sua negação de que ele estaria sujeito à moral e, ao mesmo tempo, as suas ações de desespero, suas doenças, a maneira como agia... Toda a teoria dele... Toda a progressão da narrativa. Tudo é perfeito. A linguagem é sempre condizente com o turbilhão de pensamentos que passam pela cabeça, com a confusão mental e a progressiva exaustão moral das personagens, de forma que se trate de uma leitura, não difícil, mas bastante intensa.
Sem muito mais o que dizer - só é foda.
mr_fool_is_asleep's review against another edition
dark
emotional
hopeful
reflective
sad
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.75
1sionek's review against another edition
dark
reflective
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.0
Graphic: Murder
Moderate: Pedophilia