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tha_ptlnkr's review against another edition
5.0
Eu não esperava gostar tanto de Quarto de Despejo: Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus. Eu fiquei apaixonada por Carolina, uma mulher maravilhosa.
A escrita simples de Carolina torna o livro dinâmico, forte, bruto, áspero e dificil. A escrita poética de Carolina torna o livro delicado, sensível, emocionante, rico e belo. A escrita de Carolina reflete sua vida e sua personalidade, complexa em sua simplicidade.
Esse livro deveria fazer parte da bibliografia básica do ensino médio.
A escrita simples de Carolina torna o livro dinâmico, forte, bruto, áspero e dificil. A escrita poética de Carolina torna o livro delicado, sensível, emocionante, rico e belo. A escrita de Carolina reflete sua vida e sua personalidade, complexa em sua simplicidade.
Esse livro deveria fazer parte da bibliografia básica do ensino médio.
alisarae's review against another edition
5.0
Eu sempre era fascinada por diários. Adoro ler sobre o dia-dia dos outros. Este diário é exemplar porque a autora traça as personagens (que são os vizinhos) de forma envolvente e interessante.
Como é triste que poucas coisas mudaram até hoje nas vidas dos pobres do Brasil. Este livro é o argumento mais forte que já vi em prol da continuação das verbas para SUS e Bolsa Família. Como a vida da Carolina poderia tido sido melhorada com um pouco de medicamento e arroz!
Outra coisa que mudou desde então: o surgimento de drogas e gangues altamente organizadas (ex: PCC). Carolina reclama muito dos efeitos de pinga nas vidas dos favelados; imagina hoje com craque e cocaína. Depois de ler este livro e [b:Prisioneiras|35062389|Prisioneiras|Drauzio Varella|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1493908270l/35062389._SY75_.jpg|56355386] por Drauzio Varella, é fácil ver por que PCC tomou conta do país tão facilmente. A falha nos serviços básicos é preenchido com uma cesta mensal e julgamentos que resolvem brigas com eficiência. Os ricos tem medo dos pobres, do crime, da violência, de comunismo..... gente, é só providenciar os básicos e tudo isso resolve.
Como é triste que poucas coisas mudaram até hoje nas vidas dos pobres do Brasil. Este livro é o argumento mais forte que já vi em prol da continuação das verbas para SUS e Bolsa Família. Como a vida da Carolina poderia tido sido melhorada com um pouco de medicamento e arroz!
Outra coisa que mudou desde então: o surgimento de drogas e gangues altamente organizadas (ex: PCC). Carolina reclama muito dos efeitos de pinga nas vidas dos favelados; imagina hoje com craque e cocaína. Depois de ler este livro e [b:Prisioneiras|35062389|Prisioneiras|Drauzio Varella|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1493908270l/35062389._SY75_.jpg|56355386] por Drauzio Varella, é fácil ver por que PCC tomou conta do país tão facilmente. A falha nos serviços básicos é preenchido com uma cesta mensal e julgamentos que resolvem brigas com eficiência. Os ricos tem medo dos pobres, do crime, da violência, de comunismo..... gente, é só providenciar os básicos e tudo isso resolve.
fluanita's review against another edition
5.0
“Suporto as contingências da vida resoluta. Eu não consegui armazenar para viver, resolvi armazenar paciência.”
“Pensei na desventura da vaca, a escrava do homem. Que passa a existência no mato, se alimenta com vegetais, gosta de sal mas o homem não dá porque custa caro. Depois de morta é dividida. Tabelada e selecionada. E morre quando o homem quer. Em vida dá dinheiro ao homem. E morta enriquece o homem. Enfim, o mundo é como o branco quer. Eu não sou branca, não tenho nada com essas desorganizações.”
“Na minha opinião os atacadistas de São Paulo estão se divertindo com o povo igual os Cesar quando torturava os cristãos. Só que o Cesar da atualidade supera o Cesar do passado. Os outros eram perseguidos pela fé. E nós, pela fome!
Naquela época, os que não queriam morrer deixavam de amar a Cristo.
Mas nós não podemos deixar de comer.”
“Pensei na desventura da vaca, a escrava do homem. Que passa a existência no mato, se alimenta com vegetais, gosta de sal mas o homem não dá porque custa caro. Depois de morta é dividida. Tabelada e selecionada. E morre quando o homem quer. Em vida dá dinheiro ao homem. E morta enriquece o homem. Enfim, o mundo é como o branco quer. Eu não sou branca, não tenho nada com essas desorganizações.”
“Na minha opinião os atacadistas de São Paulo estão se divertindo com o povo igual os Cesar quando torturava os cristãos. Só que o Cesar da atualidade supera o Cesar do passado. Os outros eram perseguidos pela fé. E nós, pela fome!
Naquela época, os que não queriam morrer deixavam de amar a Cristo.
Mas nós não podemos deixar de comer.”
naticastro's review against another edition
dark
emotional
informative
reflective
sad
slow-paced
3.0
“Sempre ouvi dizer que o rico não tem tranquilidade de espirito. Mas o pobre tambem não tem, porque luta para arranjar dinheiro para comer.”
amafsgaphos's review against another edition
“O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome tambem é professora.
Quem passa fome aprende a pensar no proximo, e nas crianças.”
Quem passa fome aprende a pensar no proximo, e nas crianças.”
desejofurtacor's review against another edition
5.0
Inacreditável que esse livro não seja leitura obrigatória no ensino básico brasileiro
dudulima's review against another edition
5.0
vida injusta da porra. fiquei muito tocado por esse trecho, mesmo sem saber o que pensar dele:
"Encontrei um cego:
- Há quantos anos perdeste a vista?
- 10 anos.
- Achou ruim?
- Não. Porque tudo que Deus faz é bom.
- Qual foi a causa da perda visual?
- Fraqueza.
- E não teve possibilidade de cura?
- Não. Só se fizer transplantação. Mas é preciso encontrar quem me dê os olhos.
- Então o senhor já viu o sol, as flores e o céu cheio de estrelas?
- Já vi. Graças a Deus."
"Encontrei um cego:
- Há quantos anos perdeste a vista?
- 10 anos.
- Achou ruim?
- Não. Porque tudo que Deus faz é bom.
- Qual foi a causa da perda visual?
- Fraqueza.
- E não teve possibilidade de cura?
- Não. Só se fizer transplantação. Mas é preciso encontrar quem me dê os olhos.
- Então o senhor já viu o sol, as flores e o céu cheio de estrelas?
- Já vi. Graças a Deus."