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sydoconnor's review against another edition
3.0
Not my favorite of his work but the writing was still good.
thewhitebook's review against another edition
inspiring
mysterious
reflective
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
bagismguru's review against another edition
3.0
The Caste evoked feelings of frustration, isolation, helplessness - all of which I think was intended. However, either because of this intention or because it is an unfinished work, it was difficult to finish. At some point, much like the protagonist K, I was just trying to be done, hardly caring about the point anymore. Probably that was the point, but can’t help but think it would’ve been much better had it been finished and shortened.
nzagalo's review against another edition
5.0
“O Castelo” (1926) é o terceiro e último romance de Kafka (1883-1924), depois de “O Desaparecido” (1927) e “O Processo” (1925), todos incompletos, todos publicados postumamente e contra à sua vontade. Este conjunto de dados, parcos, mas capazes de ilustrar um padrão, conseguem muito rapidamente e de forma algo óbvia dar conta do tipo de autor que temos pela frente, do seu mundo e forma de estar na vida. Kafka viveu apenas 40 anos, viveu-os intensamente e totalmente dedicados ao amor pela literatura, mas sem nunca alcançar o desejado. Insatisfeito com o pai, com o mundo, com a sua escrita, foi alguém que se dedicou mais aos obstáculos da vida, do que àquilo que esta tem de bom para nos oferecer. A narrativa de “O Castelo” reflete totalmente esta personalidade.
Ao longo de quase 400 páginas seguimos K. na sua demanda, podemos dizer quixotesca, por chegar ao Castelo, enfrentando mil e um obstáculos — mesquinhos, incompreensíveis, obscuros, obtusos, lógicos, humanos, burocráticos — que contribuem para o desenho de um labirinto, que facilmente se compreende porque fez as delícias de Jorge Luís Borges. “O Castelo” é um jogo, cabendo a K. e o seu leitor, encontrar a fórmula correcta para aceder ao centro do labirinto, o seu significado.
Kafka constrói aqui um romance profundamente espacial para dar conta da vastidão do sentimento de desolação. Ou seja, Kafka é brilhante no trabalho psicológico, mas é-o de uma forma muito particular, totalmente distinta da abordagem tradicional, já que não se dedica a traçar os perfis dos seus personagens, e talvez por isso não seja uma obra fácil para muitos dos que se aproximam na esperança de encontrar mais uma obra dentro do alinhamento geral. Por outro lado, este modo de trabalhar a psicologia pelo espaço, acaba por acarretar consigo uma outra particularidade, que é o de se desligar do particular para abraçar o abstracto. Ou seja, para dar conta espacialmente do seu objeto, Kafka tem de projetar os conflitos humanos num espaço e conjunto de obstáculos que impedem o acesso ao seu centro. Esta abordagem evita a particularização e afasta-se do concreto, levando consigo um grande grupo de leitores, mas atrai um outro grupo, o mais embrenhando na reflexão, particularmente a interpretação. Assim, não admira que não só este “O Castelo”, como toda a obra de Kafka, seja uma das obras do cânone mais estudadas academicamente, com leituras interpretativas que vão das abordagens Marxistas, Existentialistas, Psicanalistas às Deconstrucionistas e Estruturalistas, passando pelas Religiosas e Esotéricas.
No final do livro, mesmo que este não tenha fecho, termina a meio de uma frase, não por falta de tempo de Kafka, mas porque simplesmente não o quis ou não conseguiu, podemos encontrar a chave, o significado. Cada um de nós vê ali o seu Castelo, cada um de nós projeta nos obstáculos encontrados por K. os obstáculos das suas vidas, cada um de nós encontra-se em direcção à sua própria demanda interior, e por isso a chave deste Castelo somos nós mesmos.
Publicado em http://virtual-illusion.blogspot.pt/2016/11/o-castelo-1926.html.
Ao longo de quase 400 páginas seguimos K. na sua demanda, podemos dizer quixotesca, por chegar ao Castelo, enfrentando mil e um obstáculos — mesquinhos, incompreensíveis, obscuros, obtusos, lógicos, humanos, burocráticos — que contribuem para o desenho de um labirinto, que facilmente se compreende porque fez as delícias de Jorge Luís Borges. “O Castelo” é um jogo, cabendo a K. e o seu leitor, encontrar a fórmula correcta para aceder ao centro do labirinto, o seu significado.
Kafka constrói aqui um romance profundamente espacial para dar conta da vastidão do sentimento de desolação. Ou seja, Kafka é brilhante no trabalho psicológico, mas é-o de uma forma muito particular, totalmente distinta da abordagem tradicional, já que não se dedica a traçar os perfis dos seus personagens, e talvez por isso não seja uma obra fácil para muitos dos que se aproximam na esperança de encontrar mais uma obra dentro do alinhamento geral. Por outro lado, este modo de trabalhar a psicologia pelo espaço, acaba por acarretar consigo uma outra particularidade, que é o de se desligar do particular para abraçar o abstracto. Ou seja, para dar conta espacialmente do seu objeto, Kafka tem de projetar os conflitos humanos num espaço e conjunto de obstáculos que impedem o acesso ao seu centro. Esta abordagem evita a particularização e afasta-se do concreto, levando consigo um grande grupo de leitores, mas atrai um outro grupo, o mais embrenhando na reflexão, particularmente a interpretação. Assim, não admira que não só este “O Castelo”, como toda a obra de Kafka, seja uma das obras do cânone mais estudadas academicamente, com leituras interpretativas que vão das abordagens Marxistas, Existentialistas, Psicanalistas às Deconstrucionistas e Estruturalistas, passando pelas Religiosas e Esotéricas.
No final do livro, mesmo que este não tenha fecho, termina a meio de uma frase, não por falta de tempo de Kafka, mas porque simplesmente não o quis ou não conseguiu, podemos encontrar a chave, o significado. Cada um de nós vê ali o seu Castelo, cada um de nós projeta nos obstáculos encontrados por K. os obstáculos das suas vidas, cada um de nós encontra-se em direcção à sua própria demanda interior, e por isso a chave deste Castelo somos nós mesmos.
Publicado em http://virtual-illusion.blogspot.pt/2016/11/o-castelo-1926.html.
jevansmassive's review against another edition
mysterious
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
2.5
I know that it's the point of the book, but this was such a slog to read. A lot of the sequences of confusion are very fun and string you along for a weird ride, but especially in the second half of the book there are pages and pages of block text dialogue, which repeatedly go round in circles and contradict themselves. Again, I understand that's what it's meant to be, but it wasn't fun.
dataphyte's review against another edition
3.0
I enjoyed The Castle very much. I do not think it is a "G" Great Book, but I am pleased at heaving read it.
Part of my discomfort with it arrises from the fact that it's anxious, frenetic non-logic begins to verge on the uncomfortably postmodern for my taste. Multiple meanings and complex implications? Sure! But only so many and so much. There comes a point at which one feels that one could read it backwards and get much the same result or that perhaps this is really all just atmospheric and—not unlike Dostoyevsky's Notes from Underground—we're really just here to appreciate in the general sense of aesthetically pleasing madness like we might do with a piece of art in a gallery.
That said, I have my own theories of meaning about The Castle. I take a simple stance: this is about being a bright and capable young person who assumes that the world will step aside for you, only to get gradually, bit by bit, ground down, settling for less and less, one day finding yourself inexplicable entwined with a complete stranger. The castle is, on this account, simply one's goals in life: one can eye it from afar so clearly. The path is obvious enough, but the more one strives and attempts to approach, one only realizes how olympian the task was all along. In the end, one finds oneself believing and perpetuating all of the small-mindedness that once one scorned as the folly of lesser men and women.
I believe Clive James penned a theory that the castle is about Kafka's alienated relationship to the female body. Seems necessarily abstract to me, but just as likely, in the end.
Part of my discomfort with it arrises from the fact that it's anxious, frenetic non-logic begins to verge on the uncomfortably postmodern for my taste. Multiple meanings and complex implications? Sure! But only so many and so much. There comes a point at which one feels that one could read it backwards and get much the same result or that perhaps this is really all just atmospheric and—not unlike Dostoyevsky's Notes from Underground—we're really just here to appreciate in the general sense of aesthetically pleasing madness like we might do with a piece of art in a gallery.
That said, I have my own theories of meaning about The Castle. I take a simple stance: this is about being a bright and capable young person who assumes that the world will step aside for you, only to get gradually, bit by bit, ground down, settling for less and less, one day finding yourself inexplicable entwined with a complete stranger. The castle is, on this account, simply one's goals in life: one can eye it from afar so clearly. The path is obvious enough, but the more one strives and attempts to approach, one only realizes how olympian the task was all along. In the end, one finds oneself believing and perpetuating all of the small-mindedness that once one scorned as the folly of lesser men and women.
I believe Clive James penned a theory that the castle is about Kafka's alienated relationship to the female body. Seems necessarily abstract to me, but just as likely, in the end.
sharanyasarathy's review against another edition
challenging
mysterious
slow-paced
- Plot- or character-driven? N/A
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
1.5
thienthuan09's review against another edition
4.0
Khác với "Vụ án", khi nhân vật K. có lý do chính đáng để tìm kiếm câu trả lời (vì anh bị tội oan), thì trong "Lâu đài", mình không thấy K. có lý do gì để theo đuổi câu trả lời. Nghĩa là mục đích đấu tranh của K. trong "Lâu đài" với mình là vô nghĩa và thiếu tính thuyết phục (để được công nhận và tôn trọng ở mục xứ mà từ đầu anh đã không là gì cả sao?).
Nhân vật Frieda cũng làm mình suy nghĩ mãi. Cô bị lợi dụng hay cô là người lợi dụng? Điều gì khiến cô từ bỏ cuộc sống để theo K.? Đừng ở góc này, có thể thấy cô giống nhân vật Sonya trong "Tội ác và sự trừng phạt". Cũng không phải lần đầu, môt cô gái điếm đóng vai Chúa nhỉ?
Nhân vật Frieda cũng làm mình suy nghĩ mãi. Cô bị lợi dụng hay cô là người lợi dụng? Điều gì khiến cô từ bỏ cuộc sống để theo K.? Đừng ở góc này, có thể thấy cô giống nhân vật Sonya trong "Tội ác và sự trừng phạt". Cũng không phải lần đầu, môt cô gái điếm đóng vai Chúa nhỉ?