Reviews

Bakkhai by Euripides, Anne Carson

horsemanship's review against another edition

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dark funny mysterious fast-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5

andromaches's review against another edition

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5.0

Os trabalhos da Anne Carson não são desconhecidos pra mim, eu já li An Oresteia, a tradução dela da trilogia de Ésquilo, e atualmente estou lendo Eros The Bittersweet, e eu sei o quão boa ela é, o quanto ela consegue traduzir essas peças em uma linguagem moderna enquanto retira seus significados do próprio grego antigo, mas Bakkhai me impressionou em um nível além.

No prólogo, quando Dionísio fala com a audiência, antes dos eventos começarem, e se apresenta como um deus filho de Zeus, Anne Carson colocou tanta personalidade nele, ele soa jovem, ele soa instável, orgulhoso, cheio de vida (como ele mesmo se descreve, livewire, fio vivo). E mais do que isso, ele se denomina daimo.

I am something supernatural —
not exactly god, ghost, spirit, angel, principle or element —
There is no term for it in English.
In Greek they say daimo —
can we just use that?


O uso de uma palavra estrangeira, que não tem significado claro fora de sua língua de origem, mostra outro aspecto de Dionísio: Ele é um deus estrangeiro, realmente. Nascido de uma mortal mas seu verdadeiro ventre foi na coxa de seu pai, renegado pelo seu país de origem e não totalmente aceito ainda como um olimpiano. Ele é daimo, algo novo.

Eu amei a parte das bacantes, as repetições que elas faziam de palavras, de descrições, apenas deixava mais claro o seu estado de loucura, de transe.

E então veio Pentheus, antes dele as bacantes eram vistas como inofensivas, Dionísio como um deus inofensivo, falavam do vinho, do sexo, da dança, da música, mas então Pentheus veio e desafiou o status de Dionísio como deus, assim como a mãe dele e suas irmãs fizeram (irmãs de Semele, mãe de Dionísio) e se recusou a reconhecer ele como filho de Zeus, achavam que ele era um farsante. E então o outro aspecto de Dionísio é mostrado, e durante a peça toda as pessoas avisam Pentheus dos perigos de um mortal ousar desafiar um deus.

Os diálogos entre Pentheus e Dionísio (disfarçado de mortal) foi a minha parte favorita, o humor de Dionísio é tão claro, o deboche, a falta de seriedade por saber o seu poder e que aquele mortal estava, no fim, condenado.

Eu acho que nessa versão ficou muito mais clara uma questão sobre Pentheus que eu ficava imaginando, a negação dele sobre Dionísio realmente ser um deus ou não não é apenas por orgulho, mas por repressão e preconceito. Ele sempre dizia que imaginava que as mulheres estavam na floresta fazendo orgias o tempo inteiro, e esse julgamento vinha junto de curiosidade. E outra que ele claramente era atraído pela forma humana de Dionísio, sempre citando sua beleza e como entendia o fascínio que as mulheres tinham por ele, até permitindo ser vestido como uma das bacantes e perguntando se iria ser trajado em joias e acessórios, como seus cabelos seriam quando longos (havia deboche, mas também curiosidade e o desejo da entrega). Mas as bacantes não eram exatamente o que ele esperava

“Here he is, women! I bring you the man
who mocks me and mocks my holy rites.
Punish him!”
And as he said this
a column of fire shot between heaven and earth. Then silence fell.
Silence through the wood and on the leaves and every animal was
silent.
You could hear not a twitch.
The Bakkhai got to their feet and were peering around —
they hadn’t clearly recognized the voice.
Again it rang out.
And now they knew his cry!
Off they shot with the speed of doves —
Agave, her sisters, all the Bakkhai —
racing over glen and stream and jagged rock,
maddened by the breath of god.


E então com a morte de Pentheus (pelas mãos de sua própria mãe, com a mão de Dionísio em sem ombro e a loucura em sua mente), o exílio de Agave e Kadmus, Tebas se tornou uma cidade sem governante, vulnerável a ataques e invasões, concretizando a vingança de Dionísio pelas injurias a ele e sua mãe.

Many are the forms of the daimonic
and many the surprises wrought by gods.
What seemed likely did not happen.
But for the unexpected a god found a way.
That’s how this went
today

natalie_and_company's review

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4.0

Anne Carson is such an individual not even the great Greek writers can change her writing style. I admire it as I think it makes texts like these so much more relatable in a modern context and also allowing these texts to stay relevant even as the society we live in looks gradually more different than the one Euripidies came from. Found myself laughing out loud to this play. What a time we live in to watch Anne Carson do her work. 

bookish_5280's review

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adventurous challenging dark informative reflective sad medium-paced

5.0

what an incredible translation.

albaaca's review against another edition

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5.0

"Gods should not resemble humans in their anger."

what a gorgeous translation. read it three times after purchasing it.

rhaegals's review against another edition

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3.0

You’re the type of person who listens
yet you do not hear.
You’ve used me badly
yet I warn you,
don’t take up arms against a god.

ayset's review

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funny sad fast-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

merixien's review against another edition

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challenging dark fast-paced

3.5

cobyisilliterate's review

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dark fast-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? N/A
  • Diverse cast of characters? N/A
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

whatsmacksaid's review against another edition

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5.0

This is SUCH a good translation; it was an absolute joy to read.

ETA (1/14/2022): just as magnificent the second time around.