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aaronwhite's review against another edition
5.0
I first read this on my lunch break while working a summer job at a homeless shelter and halfway house in Vancouver. The place was old and grim, the residents in rough shape, and thus my introduction to Russian Literature felt very apropos. This is the story of Ivan, a political prisoner in a Siberian gulag who has an objectively horrible but subjectively wonderful day. Everything is awful about the gulag - and Solzhenitsyn was writing from experience, and trying to expose what was actually happening in these places to Russia and to the world. It is freezing yet the prisoners have to go through countless head checks, and work details no matter how cold it gets. They have to somehow subsist on almost no food and few warm clothes, and avoid getting sent to the can where they will get less food and warmth. Ivan Shukov is an old hand at the camp and knows the drill. He knows how to get things done and get an extra bowl of mush. But he also hasn’t lost himself or his pride in his work, even if it is building a wall for his jailers. This book is an absolute triumph and ode to literary genius and the human spirit, all while showing the worst of human cruelty.
hannah_et1982's review against another edition
4.0
There were some aspects that I did not understand but that is due to a lack of knowledge on my part. I found it slow at first but easier to read as it went. It is not a fun novel to read, but worthwhile all the same.
eproctor's review against another edition
3.0
I am a big fan of Solzhenitsyn. This book was well-written. It was not my favorite, although it does not disappoint. It doesn't take long to read it.
nzagalo's review against another edition
4.0
Impressionante como um relato de uma realidade dos anos 1950, pode parecer um ou dois séculos mais antigo, quando aquilo que se tem para descrever está despojado de quase todos os elementos de modernidade que a industrialização nos foi trazendo ao longo do século XX. Aleksandr Solzhenitsyn estava ele próprio encarcerado num GULAG (Administração Geral dos Campos de Trabalho Correção e Colónias) quando começou a escrever este livro, no qual dá conta da vida aí passada. Não sendo documental mas ficcional, muito do que aqui temos é real e isso torna todo o relato muito mais poderoso.
“Um dia na vida de Ivan Deníssovitch” foi um dos primeiros livros a pôr a nu os efeitos do governo totalitário de Estaline, e por isso mesmo fortemente apadrinhado por Nikita Khrushchev, o primeiro-ministro que sucedeu a Staline e teve a difícil missão de destalinizar a Rússia. Mas nem por isso é um panfleto de propaganda, é o relato de uma realidade muito dura visto por quem se resignou ao que tem, e que com isso aprende a viver, um dia depois do outro, mas que por isso mesmo se vai introduzindo em nós e ajudando-nos compreender o efeito devastador das políticas de Estaline sobre o seu povo.
Solzhenitsyn poderia facilmente ter construído um relato de grande dramatismo, com uma escrita lacrimejante, mas não o faz, a sua escrita é seca e muito direta, desenhando um mundo visto a partir dos olhos de um inocente, preso por 10 anos por práticas de espionagem que nunca existiram, num modo de grande contraste, duro mas natural, implacável mas aceitável. No conforto das nossas salas de leitura, raramente sentimos a dureza que viveram milhões de presos e deportados por Estaline, o discurso de tom impessoal, parece por vezes dar-nos a ver através de uma janela de comboio aquecido, um mundo gelado e hostil, mas por isso mesmo vamos aceitando mais facilmente a interiorização daquela realidade, e quando nos damos conta estamos já completamente imersos na mesma.
[Monumento abandonado, "Casa do Partido Comunista" no Monte Buzludha, ]
Foi nesse momento que comecei a pensar nas grandes construções do comunismo de leste, hoje abandonadas, como o monumento Buzludzha no centro da Bulgária. Um edifício estranho que levou 7 anos a construir, para o qual contribuíram mais de 6 mil trabalhadores. Apresentado em 1981 com o desígnio de imprimir ideias nos espíritos do povo por muito séculos, abandonado em 1989 com a queda do muro de Berlim.
Impressiona o tamanho, a estética, mas impressiona ainda mais o local onde foi implantado, no exacto centro da Bulgária, no meio do nada, longe de tudo. Talvez um dia possamos ler algo sobre a história da sua construção, porque desde que vi as primeiras imagens me interrogo sobre quem esteve envolvido em tal obra, e como, e agora depois de ler o relato de Solzhenitsyn sobre as construções que os prisioneiros dos Gulags faziam, mais ainda me interrogo. Hoje por cima das grandes portas de entrada para este monumento abandonado, está escrito “Forget your Past”. Seria mais fácil, ou mais suave, mas é algo que não podemos permitir.
[Imagens do Monumento]
Ler com imagens em: http://virtual-illusion.blogspot.pt/2016/02/ivan-denissovitch-e-o-monumento-de.html
“Um dia na vida de Ivan Deníssovitch” foi um dos primeiros livros a pôr a nu os efeitos do governo totalitário de Estaline, e por isso mesmo fortemente apadrinhado por Nikita Khrushchev, o primeiro-ministro que sucedeu a Staline e teve a difícil missão de destalinizar a Rússia. Mas nem por isso é um panfleto de propaganda, é o relato de uma realidade muito dura visto por quem se resignou ao que tem, e que com isso aprende a viver, um dia depois do outro, mas que por isso mesmo se vai introduzindo em nós e ajudando-nos compreender o efeito devastador das políticas de Estaline sobre o seu povo.
Solzhenitsyn poderia facilmente ter construído um relato de grande dramatismo, com uma escrita lacrimejante, mas não o faz, a sua escrita é seca e muito direta, desenhando um mundo visto a partir dos olhos de um inocente, preso por 10 anos por práticas de espionagem que nunca existiram, num modo de grande contraste, duro mas natural, implacável mas aceitável. No conforto das nossas salas de leitura, raramente sentimos a dureza que viveram milhões de presos e deportados por Estaline, o discurso de tom impessoal, parece por vezes dar-nos a ver através de uma janela de comboio aquecido, um mundo gelado e hostil, mas por isso mesmo vamos aceitando mais facilmente a interiorização daquela realidade, e quando nos damos conta estamos já completamente imersos na mesma.
[Monumento abandonado, "Casa do Partido Comunista" no Monte Buzludha, ]
Foi nesse momento que comecei a pensar nas grandes construções do comunismo de leste, hoje abandonadas, como o monumento Buzludzha no centro da Bulgária. Um edifício estranho que levou 7 anos a construir, para o qual contribuíram mais de 6 mil trabalhadores. Apresentado em 1981 com o desígnio de imprimir ideias nos espíritos do povo por muito séculos, abandonado em 1989 com a queda do muro de Berlim.
Impressiona o tamanho, a estética, mas impressiona ainda mais o local onde foi implantado, no exacto centro da Bulgária, no meio do nada, longe de tudo. Talvez um dia possamos ler algo sobre a história da sua construção, porque desde que vi as primeiras imagens me interrogo sobre quem esteve envolvido em tal obra, e como, e agora depois de ler o relato de Solzhenitsyn sobre as construções que os prisioneiros dos Gulags faziam, mais ainda me interrogo. Hoje por cima das grandes portas de entrada para este monumento abandonado, está escrito “Forget your Past”. Seria mais fácil, ou mais suave, mas é algo que não podemos permitir.
[Imagens do Monumento]
Ler com imagens em: http://virtual-illusion.blogspot.pt/2016/02/ivan-denissovitch-e-o-monumento-de.html
paulecoker's review against another edition
challenging
dark
emotional
informative
inspiring
reflective
sad
tense
medium-paced
5.0
raghavs's review against another edition
This is way too real. And the fact that it's a semi-autobiographical is just heart crushing. Typical russian style of writing. Hardhitting and direct
rachelbookybooks's review against another edition
dark
hopeful
inspiring
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? N/A
- Flaws of characters a main focus? No
5.0
A beautiful and life-affirming book that I am so glad I picked up. Whilst there isn’t technically much of a story, I was gripped from the first page and wept at the end.
Moderate: Confinement
Minor: Violence
getyourghosts's review against another edition
informative
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
4.25