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pandemonicbaby's review against another edition
challenging
emotional
inspiring
reflective
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? N/A
- Diverse cast of characters? N/A
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.75
No começo desse livro, não sabia se eu ia realmente gostar dele. Lembro de só ver a narradora de água viva querendo "capturar o instante-já" e pensei, "RIP Clarice Lispector, you would've loved calculus/introdução à mecânica".
Ao longo do livro, fui me acostumando ao ritmo de Clarisse e fui compreendendo melhor o que ela queria expressar, mesmo não compreendendo exatamente ou diretamente o texto em si; era mais como uma sensação.
Os pensamentos, sensações e ânsias descritos, coisas que já passaram pela minha cabeça, coisas que já contemplei durante minha existência. Como se ela descrevesse pequenos fragmentos do meu pensamento.
O fato de ela querer capturar o que pensava e sentia em um instante fez com que eu me empatizasse para com ela. Como se ela esticesse escrevendo em um diário, deixando os pensamentos fluírem e os pondo no papel no momento em que surgissem.
Já fiz isso antes. É uma experiência de certa forma catártica. No início, é amedrontadora; nunca se sabe o que se irá encontrar. Mas é preciso "abandonar" o medo de errar, de perder o sentido ー é preciso compreender porque tal medo existe para libertar-se dele.
Assim, eventualmente, se alcançará a verdadeira essência dos pensamentos representados no papel. Perderei o medo, e me expressarei da forma como, no fundo, sempre quis me expressar. Descobrirei coisas sobre mim mesma que estavam escondidas em meu âmago. É uma forma de poesia.
Ao longo do livro, fui me acostumando ao ritmo de Clarisse e fui compreendendo melhor o que ela queria expressar, mesmo não compreendendo exatamente ou diretamente o texto em si; era mais como uma sensação.
Os pensamentos, sensações e ânsias descritos, coisas que já passaram pela minha cabeça, coisas que já contemplei durante minha existência. Como se ela descrevesse pequenos fragmentos do meu pensamento.
O fato de ela querer capturar o que pensava e sentia em um instante fez com que eu me empatizasse para com ela. Como se ela esticesse escrevendo em um diário, deixando os pensamentos fluírem e os pondo no papel no momento em que surgissem.
Já fiz isso antes. É uma experiência de certa forma catártica. No início, é amedrontadora; nunca se sabe o que se irá encontrar. Mas é preciso "abandonar" o medo de errar, de perder o sentido ー é preciso compreender porque tal medo existe para libertar-se dele.
Assim, eventualmente, se alcançará a verdadeira essência dos pensamentos representados no papel. Perderei o medo, e me expressarei da forma como, no fundo, sempre quis me expressar. Descobrirei coisas sobre mim mesma que estavam escondidas em meu âmago. É uma forma de poesia.
Content Warnings
Minor: Gore, Sexual content, and Blood