Reviews

A Manopla de Karasthan by Filipe Faria

steveyaya's review against another edition

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medium-paced

4.0

diana_raquel's review

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3.0

"A Sombra mexe-se, quase imperceptível nos seus movimentos, oculta na escuridão que é o seu domínio"

Publicado em 2002 e vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca, A Manopla de Karasthan é o primeiro volume na saga Crónicas de Allaryia, que segue as aventuras de Aewyre Thoryn, um jovem príncipe que decide partir em busca da verdade sobre o desaparecimento do seu pai. Conforme vão surgindo novos encontros, novas aventuras e novos perigos, o que deveria ser uma demanda pessoal, lentamente, torna-se na demanda de um grupo de companheiros bastante peculiar.

A primeira vez que me deparei com este livro foi no meio das estantes da biblioteca da minha escola básica. Ainda novata no que se referia a ser uma leitora ávida, e no que se referia a ser uma leitora de literatura de fantasia (até aí, acho que dentro do género de fantasia apenas tinha lido o primeiro livro de Harry Potter), este livro, juntamente com A Filha dos Mundos de Inês Botelho, rapidamente se tornaram favoritos. Durante alguns anos, esta saga e a trilogia de Inês Botelho, tiveram lugar na minha lista de livros de fantasia a recomendar caso alguém me pedisse recomendações.

No entanto, depois de acabar Oblívio em 2011 (o último volume do primeiro ciclo desta série), não voltei a pegar nestes livros. Por mais que eu gostasse da série, na altura, os meus interesses em fantasia estavam a mudar, pelo que não tinha qualquer plano para voltar a reler a série. Ou assim pensava eu, até ver na prateleira de uma livraria A Oitava Era, o primeiro volume do segundo ciclo de Crónicas de Allaryia. Assim, acabei por decidir reler a série completa antes de ler o novo livro.

A Manopla de Karasthan faz o que eu espero que o primeiro volume de qualquer série de fantasia faça: apresenta o universo e as suas regras e apresenta as personagens e como elas interagem umas com as outras, deixando, ainda assim, espaço para futuro desenvolvimento. Na minha opinião, enquanto livro de introdução a uma série de fantasia épica, este livro não faz nada de errado. No entanto, não é nada que traga algo de novo para a mesa, também. As influências de Tolkien são claramente visíveis e a narrativa utiliza imensos tropes e clichés ligados ao género. No entanto, para ser justa, qual é o livro de fantasia épica, que, de alguma maneira, não tenha influências de Tolkien?

Mas as minhas principais critícas não se prendem com as influências, mas sim como os tropes que são utilizados e como algumas personagens foram construídas. Como disse anteriormente, este livro não traz nada de novo para a mesa, pelo que a narrativa acaba a tornar-se um pouco "meh" para leitores familiarizados com o género. O pacing acelarado e os perigos que os companheiros enfrentam conseguem tornar a narrativa interessante mas não é nada que eu possa dizer que é diferente do que normalmente encontro. Já as personagens são interessantes, mas o que me "irritou" um pouco é a relação entre Lhiannah e Slayra e Nabella. Eu sei que o livro foi escrito em 2002, mas podemos parar com o "girl on girl hate"? Okey, eu posso até compreender no caso de Lhiannah e Slayra (porque eu sei o que se passa a seguir), mas entre Lhiannah e Nabella ou outra rapariga que demonstre algum interesse por Aewyre? Se a ideia era construir uma personagem "feminista", this ain't it chief. E não é como se a personagem não faça alguns comentários válidos, mas há situações em que eu apenas revirei os olhos de tão "cringe" os pensamentos de Lhiannah eram em relação a Nabella e Slayra. E sim, as atitudes e pensamentos de Lhiannah podem ser explicados pela sua misoginia interna (um tópico que nunca chega a ser abordado) e pelo facto de ela se tornar o interesse romântico, mas nós apenas temos algumas indicações de que ela é o interesse romântico no final do livro, pelo que até aí, as atitudes da personagem são "cringe" e desnecessárias. E mesmo que nós soubessemos desde o ínicio que ela é o interesse romântico, as atitudes e comentários continuam a ser desnecessários.

Outra coisa que gostaria de apontar refere-se ao estilo de escrita de Filipe Faria. Talvez porque o autor tinha 15/16 anos quando escreveu este livro, o estilo de escrita é bastante simples, mas eu sei que tanto a narrativa como o estilo de escrita acabam por melhorar conforme a série vai avançando.

No geral, A Manopla de Karasthan e a série que principia, é algo que eu aconselhava a alguém que está a iniciar-se no género da literatura épica, mas não para alguém que já está familiarizado com o genéro.

draconicrose's review against another edition

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1.0

Muito cliché. Não consegui passar do quarto capítulo.

aoutramafalda's review against another edition

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adventurous challenging slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.0

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