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shewantsthediction's review against another edition
Good book and I related to a lot of it, but got bored when she started describing each emotion and the nuances for pages at a time. I also feel like I've learned all this information already from the online neurodivergent community or simply life experience. It's nice to know I'm not alone, though.
christineasi's review against another edition
3.0
This rating may be based more on the fact that I've over-indulged in books in a similar vein and hence have exhausted my capacity to entertain them, rather than the quality of this books' writing and content.
I think of the saying "if you've met one autistic person, you've met one autistic person" and whether it should also apply to books on autism, "if you've read one book on autism, you've read one book on autism" and hence should I be reading deeper into each book to find its uniqueness..?!
But, like I've reached limits on my past special interests of jigsaws or cross stitch, I think I've reached my limit on reading this type of book, which I guess can be characterised as the genre "female writers diagnosed autistic later in life write about their life through the lens of their diagnosis, with a slight dose of text book vibes"
My one critique/query I would put to the author is the consistent use of "Aspie" given it's been removed from use and the unpleasant history of the person who named that diagnosis.
If this was the first book under the aforementioned genre I read, it would likely be 4.5 stars.
I think of the saying "if you've met one autistic person, you've met one autistic person" and whether it should also apply to books on autism, "if you've read one book on autism, you've read one book on autism" and hence should I be reading deeper into each book to find its uniqueness..?!
But, like I've reached limits on my past special interests of jigsaws or cross stitch, I think I've reached my limit on reading this type of book, which I guess can be characterised as the genre "female writers diagnosed autistic later in life write about their life through the lens of their diagnosis, with a slight dose of text book vibes"
My one critique/query I would put to the author is the consistent use of "Aspie" given it's been removed from use and the unpleasant history of the person who named that diagnosis.
If this was the first book under the aforementioned genre I read, it would likely be 4.5 stars.
innmartinsm's review against another edition
5.0
Cynthia tinha 42 anos quando foi diagnosticada com Síndrome de Asperger, do espectro do autismo. O diagnóstico não chegou sozinho: junto com ele veio uma certa sensação de alívio, por todos os comportamentos atípicos e a inaptidão social terem uma justificação, e alguma incerteza acerca dos próximos passos (afinal de contas, era uma adulta de 40 anos a descobrir um diagnóstico que a marcou durante toda a vida sem o saber).
Nerdy, Shy and Socially Inappropriate é escrito na 1ª pessoa e é um testemunho de uma mulher autista que aprendeu não só a aceitar o seu diagnóstico, como a viver com autismo. Reconheço a minha iliteracia face ao autismo e que, durante muito tempo, tinha como referência muitos estereótipos de uma condição que se manifesta de formas muito diferentes e que muda cabalmente de pessoa para pessoa — lá está, é um espectro. Mas este tipo de livros são muito importantes para que possamos compreender melhor certas condições clínicas, para que possamos ter comportamentos e decisões mais tolerantes e inclusivos.
Numa escrita leve e muito agradável, Cynthia relata o seu percurso, desde as primeiras perceções na infância de que não era 'como os outros', à aceitação do diagnóstico e à dinâmica quotidiana, profissional, social e familiar para contornar as suas fragilidades perante uma condição complexa. A autora abre o jogo e, sem floreados, fala do bom e do mau, das suas vitórias, da forma como faz um casamento com um marido neurotípico resultar e a relação com a filha (também neurotípica) ser saudável. Complementa muitos dos seus capítulos com segmentos de lista, que ajudam não só a resumir alguns dos temas que vai abordando nos seus relatos, como a tornar algumas das dicas ou características da Síndrome de Asperger mais objetivas para os leitores que não são autistas e nem sempre conseguem compreender certos comportamentos ou abordagens.
Foi uma das minhas leituras preferidas de 2021 e sinto que agregou imenso à minha forma de ver o mundo e os outros. Cresceu em mim uma profunda admiração pela Cynthia, que faz os seus sonhos, projetos e objetivos de vida acontecerem sem ignorar o seu diagnóstico, mas também sem viver à sombra dele.
Nerdy, Shy and Socially Inappropriate é escrito na 1ª pessoa e é um testemunho de uma mulher autista que aprendeu não só a aceitar o seu diagnóstico, como a viver com autismo. Reconheço a minha iliteracia face ao autismo e que, durante muito tempo, tinha como referência muitos estereótipos de uma condição que se manifesta de formas muito diferentes e que muda cabalmente de pessoa para pessoa — lá está, é um espectro. Mas este tipo de livros são muito importantes para que possamos compreender melhor certas condições clínicas, para que possamos ter comportamentos e decisões mais tolerantes e inclusivos.
Numa escrita leve e muito agradável, Cynthia relata o seu percurso, desde as primeiras perceções na infância de que não era 'como os outros', à aceitação do diagnóstico e à dinâmica quotidiana, profissional, social e familiar para contornar as suas fragilidades perante uma condição complexa. A autora abre o jogo e, sem floreados, fala do bom e do mau, das suas vitórias, da forma como faz um casamento com um marido neurotípico resultar e a relação com a filha (também neurotípica) ser saudável. Complementa muitos dos seus capítulos com segmentos de lista, que ajudam não só a resumir alguns dos temas que vai abordando nos seus relatos, como a tornar algumas das dicas ou características da Síndrome de Asperger mais objetivas para os leitores que não são autistas e nem sempre conseguem compreender certos comportamentos ou abordagens.
Foi uma das minhas leituras preferidas de 2021 e sinto que agregou imenso à minha forma de ver o mundo e os outros. Cresceu em mim uma profunda admiração pela Cynthia, que faz os seus sonhos, projetos e objetivos de vida acontecerem sem ignorar o seu diagnóstico, mas também sem viver à sombra dele.