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majaobv's review against another edition
4.0
czemu jak skąd w ogóle pomysł na tę książkę co
speechless jestem trochę ale mi się podobało generalnie
speechless jestem trochę ale mi się podobało generalnie
tashidrami's review against another edition
challenging
dark
mysterious
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.5
annaellis12's review against another edition
challenging
dark
emotional
reflective
sad
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
2.5
whats_allie_reading's review against another edition
4.0
I love classic lit with lore, and The Trial has that in spades. of course, the author has his own air of mystery around him, infusing philosophy into mind-bending stories, and famously burning the majority of his writings before they stood a chance of publication. this book, however, evaded a fiery demise and was published posthumously. there is one chapter that is noticeably unfinished, and debate continues 100 years later as to whether that chapter, and the book as a whole, were left that way with intention or simply were not completed before Kafka’s death.
•
the story begins with Josef K. being informed, in a noticeably unconventional way, that he is being charged with a crime and will face trial. what he is not told, however, is of what crime he is accused and by which court he will be tried. he spends each chapter trying to navigate this infuriatingly opaque indictment, encountering fascinating characters along the way. he bounces between near manic concern about his future and an eerie calm about this unprecedented situation. the reader is desperately searching for answers and meaning right alongside the narrator.
•
to be honest, I spent the first 80% of the book deeply confused and genuinely stressed out. it didn’t make a damn bit of sense. the final chapters of the book, however, introduced a new lens to Josef’s predicament that made me see the whole story as a number of allegories. at one point, I audibly said “OHHHHH okay!” and finally started to make some sense of it all. of course, the specific topic for which this a metaphor or allegory continues to be hotly debated, though I have a particular favorite theory myself. I wonder what you will believe after reading it.
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the story begins with Josef K. being informed, in a noticeably unconventional way, that he is being charged with a crime and will face trial. what he is not told, however, is of what crime he is accused and by which court he will be tried. he spends each chapter trying to navigate this infuriatingly opaque indictment, encountering fascinating characters along the way. he bounces between near manic concern about his future and an eerie calm about this unprecedented situation. the reader is desperately searching for answers and meaning right alongside the narrator.
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to be honest, I spent the first 80% of the book deeply confused and genuinely stressed out. it didn’t make a damn bit of sense. the final chapters of the book, however, introduced a new lens to Josef’s predicament that made me see the whole story as a number of allegories. at one point, I audibly said “OHHHHH okay!” and finally started to make some sense of it all. of course, the specific topic for which this a metaphor or allegory continues to be hotly debated, though I have a particular favorite theory myself. I wonder what you will believe after reading it.
alexanderp's review against another edition
challenging
dark
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
This began strong, but it became more and more convoluted as it went on. Some of this to me is on purpose due to the nature of Kafka's writing and work/sensibilities, but I just could get make head or tails of it by the end, which might have been the point, even if it was technically "unfinished."
ryunsho3's review against another edition
challenging
mysterious
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
3.75
dansgat93's review against another edition
challenging
dark
mysterious
reflective
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? No
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? No
3.0
booklifeisthebestlife's review against another edition
challenging
dark
informative
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
mathiaseichbaum's review against another edition
5.0
Me parece impossível tratar "O Processo" em termos de um sentido total e único na narrativa, se mais nada porque a obra é fragmentária, incompleta. Da mesma maneira, como diz Modesto Carone no posfácio, é um inverso igualmente problemático tratar como se fosse uma espécie de metáfora absoluta, com referências puramente internas. O fato é que "O Processo" pode ser muitas coisas. A quantidade e a variedade de interpretações são prova disso. O mais marcante, para mim, foi exatamente essa complexidade, essas nuances, essa sutileza e essas contradições.
O tribunal que julga K. é externo ao estado, mas parece permear toda a sociedade. Ele é arbitrário e, ao mesmo tempo, rígido e regrado. Parece que tudo é ambíguo e tem suas regras próprias, inacessíveis a K. ou aos outros processados. Como na parábola do capítulo 9, vemos que a lei, de certa forma, é particular a cada pessoa, apesar de ser dita total. Ainda assim, mesmo que a lei e sua aplicação sejam particulares a cada um, não temos necessariamente acesso a elas. Isso faz com que o Estado de Direito real, total, seja na prática - e talvez até na teoria - inexistente.
O tribunal permeia tudo, pode incluir todos. Há elementos dessa vigilância sobre K., um alto funcionário de um banco. Mas é interessante que essa detenção aparentemente sem sentido também, como em um conto de Gogol, leve esse alto funcionário de um banco a progressivamente perder as conquistas no trabalho e ter sua própria vida e posição ameaçadas, como acontecera antes com o comerciante Block, personagem que ele encontra na casa do advogado.
No final, K. é morto. O processo dura um ano. Mas ele acaba aceitando essa morte e, de alguma forma, a sabedoria do tribunal. É morto com uma facada, morre como um cão. Ele não é mais nada. Há, portanto, uma ausência de sentido no desfecho e na narrativa, uma espécie de vida levada sem nenhum fim - batalha-se contra um processo inatingível pelo tempo que for, procura-se saídas (a absolvição aparente e provisória ou o arrastamento do processo), mas é impossível escapar por completo dele.
O interessante (Dani me atentou para isso) da aceitação dele é que talvez o poder do tribunal e a própria forma dele vêm da atribuição que os indivíduos dão a ele. É uma relação dialética até bastante clara, então, o Estado de Direito de fato não existe enquanto tal, mas ele tem seu lugar e tem o direito de julgar e punir a partir do momento em que alguém como K. o aceita. Assim, pensamos: e se K. não tivesse dado bola desde o início e simplesmente levado sua vida como sempre fizera? Aconteceria alguma coisa?
Esse tribunal acaba permeando tudo (talvez porque os indivíduos como o pintor o tem como onipresente), o que faz com que o que importe seja, não o que de fato possa ter ocorrido, mas como a pessoa é julgada. Da mesma maneira, a sensação de culpa e suas consequências independem de ter-se feito algo ou não: o problema (para K., para o tio, para os outros) não é que K. tenha feito algo, mas simplesmente que ele esteja sendo processado - novamente, o processo é importante porque considera-se ele importante.
São essas as minhas impressões a partir da leitura do livro, do bom posfácio de Modesto Carone e de conversar sobre ele. De todo modo, a maneira de narrar, de uma linguagem simples, mas muito peculiar, viva e única, é talvez o que mais me atraia em Kafka. As descrições dos lugares e situações - o tribunal, o cartório, a punição dos guardas numa sala no próprio banco -, tudo isso é feito de uma maneira surreal, mas, paradoxalmente, realista. Os diálogos soam forçados para nós, mas parecem fazer sentido dentro daquele universo peculiar. Tudo parece concomitantemente dizer e não dizer algo sobre o mundo real.
Enfim, o mais interessante é exatamente essa ambiguidade, esse mundo complexo e intricado que Kafka cria, com suas regras próprias e particulares (mesmo que tenham muito a dizer em relação ao mundo real), que são também inacessíveis aos personagens e a nós, os leitores.
O tribunal que julga K. é externo ao estado, mas parece permear toda a sociedade. Ele é arbitrário e, ao mesmo tempo, rígido e regrado. Parece que tudo é ambíguo e tem suas regras próprias, inacessíveis a K. ou aos outros processados. Como na parábola do capítulo 9, vemos que a lei, de certa forma, é particular a cada pessoa, apesar de ser dita total. Ainda assim, mesmo que a lei e sua aplicação sejam particulares a cada um, não temos necessariamente acesso a elas. Isso faz com que o Estado de Direito real, total, seja na prática - e talvez até na teoria - inexistente.
O tribunal permeia tudo, pode incluir todos. Há elementos dessa vigilância sobre K., um alto funcionário de um banco. Mas é interessante que essa detenção aparentemente sem sentido também, como em um conto de Gogol, leve esse alto funcionário de um banco a progressivamente perder as conquistas no trabalho e ter sua própria vida e posição ameaçadas, como acontecera antes com o comerciante Block, personagem que ele encontra na casa do advogado.
No final, K. é morto. O processo dura um ano. Mas ele acaba aceitando essa morte e, de alguma forma, a sabedoria do tribunal. É morto com uma facada, morre como um cão. Ele não é mais nada. Há, portanto, uma ausência de sentido no desfecho e na narrativa, uma espécie de vida levada sem nenhum fim - batalha-se contra um processo inatingível pelo tempo que for, procura-se saídas (a absolvição aparente e provisória ou o arrastamento do processo), mas é impossível escapar por completo dele.
O interessante (Dani me atentou para isso) da aceitação dele é que talvez o poder do tribunal e a própria forma dele vêm da atribuição que os indivíduos dão a ele. É uma relação dialética até bastante clara, então, o Estado de Direito de fato não existe enquanto tal, mas ele tem seu lugar e tem o direito de julgar e punir a partir do momento em que alguém como K. o aceita. Assim, pensamos: e se K. não tivesse dado bola desde o início e simplesmente levado sua vida como sempre fizera? Aconteceria alguma coisa?
Esse tribunal acaba permeando tudo (talvez porque os indivíduos como o pintor o tem como onipresente), o que faz com que o que importe seja, não o que de fato possa ter ocorrido, mas como a pessoa é julgada. Da mesma maneira, a sensação de culpa e suas consequências independem de ter-se feito algo ou não: o problema (para K., para o tio, para os outros) não é que K. tenha feito algo, mas simplesmente que ele esteja sendo processado - novamente, o processo é importante porque considera-se ele importante.
São essas as minhas impressões a partir da leitura do livro, do bom posfácio de Modesto Carone e de conversar sobre ele. De todo modo, a maneira de narrar, de uma linguagem simples, mas muito peculiar, viva e única, é talvez o que mais me atraia em Kafka. As descrições dos lugares e situações - o tribunal, o cartório, a punição dos guardas numa sala no próprio banco -, tudo isso é feito de uma maneira surreal, mas, paradoxalmente, realista. Os diálogos soam forçados para nós, mas parecem fazer sentido dentro daquele universo peculiar. Tudo parece concomitantemente dizer e não dizer algo sobre o mundo real.
Enfim, o mais interessante é exatamente essa ambiguidade, esse mundo complexo e intricado que Kafka cria, com suas regras próprias e particulares (mesmo que tenham muito a dizer em relação ao mundo real), que são também inacessíveis aos personagens e a nós, os leitores.