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benschwind's review against another edition
informative
inspiring
reflective
medium-paced
4.0
Cool to get some insight into Kojima's interests that helped shape the games we love. He really comes across as a person who has a lot of love and respect for other people's art, not just his own. I got a few books I'd never heard of that I'll be reading soon. Honestly gave me a whole new appreciation for Death Stranding as a concept.
thecianrice's review against another edition
4.0
Kojima is a strange man, but he seems like he’s always so earnestly himself in his work - even if so much of it is nonsense. His inspirations bleed through the screen in his games, and so it’s interesting reading about media he likes and why.
heychomy's review against another edition
hopeful
informative
inspiring
reflective
relaxing
fast-paced
5.0
tullius's review against another edition
5.0
é sempre difícil escolher as palavras pra falar sobre seus artistas favoritos - ainda mais um que você acompanha desde que se entende por gente (no meu caso, desde os 8 anos de idade quando joguei Metal Gear Solid pela primeira vez com meus primos). ainda sim, isso precisa ser feito, da mesma forma que ele teve de escolher os artigos presentes nesse livro.
o livro se divide em duas partes, as quais eu chamarei de MEME e GENE (embora ele trate a ambos como meme e aqui vale mencionar o fato de Kojima ser o único homem a ainda usar "meme" no sentido com o qual ele foi cunhado anos atrás por Dawkins [o que me lembra que preciso urgentemente ler esse livro]).
na parte do MEME o que temos é essencialmente o Kojima do tuiter: textos curtos, com não mais que quatro ou cinco páginas, nas quais ele cita a experiência e o contato com algumas obras literárias e o impacto que elas causaram em sua vida e em sua experiência profissional e criativa. como são artigos que foram escritos por volta de 2007-2009, acredito que seja correto inferir que foi destes artigos que ele tirou a sua estrutura para falar sobre OBRAS de maneira geral hoje em dia. a única diferença entre esses artigos e os tuites são o número de caracteres. nesses mesmos textos é fácil notar temas e indagações que viriam a povoar os dois dos jogos mais importantes da carreira dele: Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e Death Stranding. o texto mais importante nessa parte, especialmente pela minha situação atual de imigrante, é sobre o livro da Ágota Kristóf, no qual a autora narra sua vida, de maneira ficcional, e como de pouco a pouco ela foi perdendo sua identidade, a qual é atrelada ao seu local de nascimento e, acima de tudo, à língua que fala. eu realmente gosto muito da parte 1, do MEME, porque ela é Kojima no sentido mais direto e prático. é o Kojima que aprendi a respeitar, acompanhar e, dentro das ressalvas que tornam isso saudável, adorar.
na parte dois temos GENE. embora, em estrutura, ainda seja similar à primeira, a diferença aqui é que temos pequenos vislumbres não de Kojima, mas de Hideo. essa diferença é essencial pois desde que o primeiro Metal Gear foi criado, em 1987, a figura a que tivemos acesso foi Kojima, o game designer. na segunda parte a figura do autor-artista-criador se afasta um pouco para dar espaço à pessoa, ao ser humano, ao cidadão do mundo, a um homem como qualquer outro. particularmente, não me interessa conhecer o homem - ao menos não assim, em recortes específicos e textos espaçados que não revelam, de fato, nada. não tem nada a ver com manter a aura de mistério e adoração a um artista, é mais sobre respeitar algo que o próprio Kojima (novamente, a criatura artística e pública) disse: "não se preocupem com a minha vida privada, deem atenção apenas ao que crio e ao que compartilho com o mundo. com meu trabalho". é sobre respeitar um pedido feito. ao mesmo tempo que entendo, também, que os textos aqui expostos são uma escolha e decisão deste mesmo autor, a minha escolha é por manter esse distanciamento, essa linha da qual só me interessa cruzar caso fosse dada a oportunidade de conhecê-lo em uma vivência prolongada, rotineira, em condição de amigo pessoal e não apenas um fã (e em alguns momentos quase um assecla, mas jamais como um Geoff Keighley da vida). dito isso, eu ainda irei passar a semana toda reouvindo a discografia do Joy Division e pensando na solidão e no isolamento inerentes às letras de Ian, mas também presente nas palavras, imagens, sons e mecânicas presentes nos jogos de Kojima.
apesar dessa pequena insatisfação com a segunda parte (que é, sei bem, boa parte capricho - e todos temos os nossos), eu estou bem feliz com o livro. é frustrante não saber ler em japonês e ter de me contentar com uma tradução das palavras do meu Criador favorito. ao mesmo tempo, é muito bom poder ter um pouco mais dele, enxergar um pouco mais do mundo através de seus olhos e suas palavras. acima de tudo, é importantíssimo lembrar que existem pessoas no mundo que também sentem as mesmas dúvidas e questionamentos que nós, que tem inseguranças e medos, sonhos e desejos similares. não de maneira a dizer "caraio somo igual!!!", mas de construir pontes que embora jamais venham a ser atravessadas servirão como um lembrete de que não estamos sozinhos no mundo. sempre há um ponto de partida e sempre há alguém na outra ponta com quem possamos nos comunicar e ser entendidos, ainda que jamais os encontremos. sempre serei grato ao Kojima por me permitir construir essa ponte.
o livro se divide em duas partes, as quais eu chamarei de MEME e GENE (embora ele trate a ambos como meme e aqui vale mencionar o fato de Kojima ser o único homem a ainda usar "meme" no sentido com o qual ele foi cunhado anos atrás por Dawkins [o que me lembra que preciso urgentemente ler esse livro]).
na parte do MEME o que temos é essencialmente o Kojima do tuiter: textos curtos, com não mais que quatro ou cinco páginas, nas quais ele cita a experiência e o contato com algumas obras literárias e o impacto que elas causaram em sua vida e em sua experiência profissional e criativa. como são artigos que foram escritos por volta de 2007-2009, acredito que seja correto inferir que foi destes artigos que ele tirou a sua estrutura para falar sobre OBRAS de maneira geral hoje em dia. a única diferença entre esses artigos e os tuites são o número de caracteres. nesses mesmos textos é fácil notar temas e indagações que viriam a povoar os dois dos jogos mais importantes da carreira dele: Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e Death Stranding. o texto mais importante nessa parte, especialmente pela minha situação atual de imigrante, é sobre o livro da Ágota Kristóf, no qual a autora narra sua vida, de maneira ficcional, e como de pouco a pouco ela foi perdendo sua identidade, a qual é atrelada ao seu local de nascimento e, acima de tudo, à língua que fala. eu realmente gosto muito da parte 1, do MEME, porque ela é Kojima no sentido mais direto e prático. é o Kojima que aprendi a respeitar, acompanhar e, dentro das ressalvas que tornam isso saudável, adorar.
na parte dois temos GENE. embora, em estrutura, ainda seja similar à primeira, a diferença aqui é que temos pequenos vislumbres não de Kojima, mas de Hideo. essa diferença é essencial pois desde que o primeiro Metal Gear foi criado, em 1987, a figura a que tivemos acesso foi Kojima, o game designer. na segunda parte a figura do autor-artista-criador se afasta um pouco para dar espaço à pessoa, ao ser humano, ao cidadão do mundo, a um homem como qualquer outro. particularmente, não me interessa conhecer o homem - ao menos não assim, em recortes específicos e textos espaçados que não revelam, de fato, nada. não tem nada a ver com manter a aura de mistério e adoração a um artista, é mais sobre respeitar algo que o próprio Kojima (novamente, a criatura artística e pública) disse: "não se preocupem com a minha vida privada, deem atenção apenas ao que crio e ao que compartilho com o mundo. com meu trabalho". é sobre respeitar um pedido feito. ao mesmo tempo que entendo, também, que os textos aqui expostos são uma escolha e decisão deste mesmo autor, a minha escolha é por manter esse distanciamento, essa linha da qual só me interessa cruzar caso fosse dada a oportunidade de conhecê-lo em uma vivência prolongada, rotineira, em condição de amigo pessoal e não apenas um fã (e em alguns momentos quase um assecla, mas jamais como um Geoff Keighley da vida). dito isso, eu ainda irei passar a semana toda reouvindo a discografia do Joy Division e pensando na solidão e no isolamento inerentes às letras de Ian, mas também presente nas palavras, imagens, sons e mecânicas presentes nos jogos de Kojima.
apesar dessa pequena insatisfação com a segunda parte (que é, sei bem, boa parte capricho - e todos temos os nossos), eu estou bem feliz com o livro. é frustrante não saber ler em japonês e ter de me contentar com uma tradução das palavras do meu Criador favorito. ao mesmo tempo, é muito bom poder ter um pouco mais dele, enxergar um pouco mais do mundo através de seus olhos e suas palavras. acima de tudo, é importantíssimo lembrar que existem pessoas no mundo que também sentem as mesmas dúvidas e questionamentos que nós, que tem inseguranças e medos, sonhos e desejos similares. não de maneira a dizer "caraio somo igual!!!", mas de construir pontes que embora jamais venham a ser atravessadas servirão como um lembrete de que não estamos sozinhos no mundo. sempre há um ponto de partida e sempre há alguém na outra ponta com quem possamos nos comunicar e ser entendidos, ainda que jamais os encontremos. sempre serei grato ao Kojima por me permitir construir essa ponte.
friendshipguy's review against another edition
emotional
informative
reflective
relaxing
medium-paced
4.0
Just a fun li’l romp through everything that makes Kojima’s head tick.
ktjawrites's review against another edition
5.0
An intimate and lovely look into the fascinating mind of Hideo Kojima.