Reviews

El Tercer Reich de los sueños by Barbara Hahn, Charlotte Beradt

mogelbaum030's review against another edition

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informative inspiring reflective slow-paced

4.0

Interesting curation of dreams and straightforward analyses. Only sometimes, this becomes repetitive or seems banal.

kathrinpassig's review against another edition

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4.0

18,99 für ein E-Book, das man innerhalb von einer Stunde durchgelesen hat, finde ich ein bisschen unverschämt von Suhrkamp, umso mehr, als die Taschenbuchausgabe die Hälfte kostet. Andererseits war der Erkenntnisgewinn die 18,99 wert. Vielleicht sollte ich mich nicht ärgern, dass das Buch dünn und teuer ist, sondern seine Dünnheit als zusätzlichen Vorteil begreifen. Das Buch wäre ja wahrscheinlich nicht erhellender, wenn es viermal so lang wäre, sondern nur eben länger.

jmatthiass's review against another edition

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3.0

Beradt is a great archivist who compiled some of the most evocative firsthand accounts of life in Nazi Germany that I’ve ever read, but a poor essayist who draws very flimsy conclusions from those accounts. A better version of this book would have focused more on the dreams and less on trying to (poorly) interpret them.

dietrichlaura's review

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4.0

"La disposición a ser engañados (...) después de haber sido suficientemente condicionados por una perfecta combinación entre presión y propaganda (...) generaba un estado de receptividad y sugestión ante el cual cualquier defensa colapsa".

richardwells's review against another edition

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3.0

Interesting but not as fascinating as you might think. Of course the regime would burrow into your barely sub conscious. Anybody out there dreaming of Donald Trump? My condolences.

cintiandrade's review against another edition

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4.0

"Ainda de acordo com Freud, a função do sonho é a proteção do sono. Numa formulação célebre, Freud nos disse que o sonho seria o guardião do sonho, sem o qual este não poderia se manter. Isso porque, se a produção desejante se mantém como um moto-contínuo, não apenas na vigília, mas também no sono, seria preciso criar destinos psíquicos para a incidência do desejo, sem o qual o sono não seria então possível. Porém, o desejo não poderia se explicitar de maneira direta e brutal, sem qualquer rodeio, como ocorre igualmente na vigília, senão o sujeito despertaria para empreender ativamente o controle direto sobre o seu psiquismo."
([a:Joel Birman|882762|Joel Birman|https://s.gr-assets.com/assets/nophoto/user/u_50x66-632230dc9882b4352d753eedf9396530.png] em [b:O sujeito na contemporaneidade|23455080|O sujeito na contemporaneidade|Joel Birman|https://images.gr-assets.com/books/1503405344s/23455080.jpg|43016501])

"Se a forma como sonhamos é a maneira como tratamos o real da política com nossas próprias divisões subjetivas, a forma como enlouquecemos é o modo como tratamos politicamente o real de nossa divisão subjetiva. Sonho e loucura não são acontecimentos individuais e privados, mas experiências intervalares entre o individual e o coletivo, entre o público e o privado."
([a:Christian Dunker|17117325|Christian Dunker|https://s.gr-assets.com/assets/nophoto/user/u_50x66-632230dc9882b4352d753eedf9396530.png] na introdução "O sonho como ficção e o despertar do pesadelo", que faz parte desta edição)

Ao se falar sobre o Holocausto, um dos questionamentos mais comuns que nos fazemos é "mas o que se passava na cabeça daquelas pessoas? Como elas assistiram a isso tudo acontecer?". Em 1933, quando Hitler chegava ao poder, a jornalista Charlotte Beradt teve a brilhante ideia (sério, que ideia maravilhosa) de coletar sonhos de alemães comuns (operários, trabalhadores domésticos, donos de fábricas), numa tentativa de historicizar um período crítico talvez da maneira mais subjetiva possível. O que são revelados em imensa escala são a perda da identidade, a despersonalização, a quebra (literal, em um dos relatos) da espinha dorsal da dignidade humana, o estranhamento de si mesmo e a perda de referências, a sensação de isolamento frente a uma massa supostamente unificada, a imensa, imensa culpa e - acima de tudo - o desejo (que aparece tantas vezes censurado e travestido) de assimilação e pertencimento.

Em um sonho relatado por um médico, ele se vê vestido como um médico de campo de concentração, com botas muito brilhantes: "(...) ele se tornou cúmplice das forças que odeia: sua imagem no espelho contradiz a imagem que ele quer ter de si mesmo, no entanto suas botas altas brilham de forma tentadora. Cheio de vergonha, ele se conduz, em ambos os sonhos, a uma categoria em que não quer estar; ao mesmo tempo realiza, cheio de orgulho, o desejo de ser incluído." No capítulo dedicado a estas manifestações oníricas do desejo de assimilação, a autora conclui: "A liberdade como peso, a servidão como alívio." Em outros relatos, as pessoas contam como tentaram, em vão, denunciar ações com as quais discordavam e a absoluta impassividade das pessoas ao seu redor.

O livro é muito bem escrito e interessantíssimo. A introdução do Christian Dunker é uma joia, um texto excelente. Uma maneira muito pouco convencional de abordagem de fatos já tão gastos.
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