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padancer's review against another edition
challenging
dark
funny
mysterious
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
4.0
sladel's review against another edition
dark
funny
mysterious
medium-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
4.0
o_harlow's review against another edition
4.0
This is both a ridiculous book and a ridiculously brilliant book. It’s difficult to describe, and perhaps that’s why it simultaneously works so well and, at times, doesn’t. I don’t know what I loved the most — the odd characters, the laugh-out-loud satire and wit, the bizzarely woven, but effective, plot... It’s considered a classic for good reason, and my guess is that I’ll enjoy it even more upon reading it a second time.
My one regret is that I didn’t read the chapter by chapter commentary until after finishing the novel; this would have been helpful — both literally and in showcasing the author’s research and creativity even more than already obvious. I’d give this 3.5 stars.
My one regret is that I didn’t read the chapter by chapter commentary until after finishing the novel; this would have been helpful — both literally and in showcasing the author’s research and creativity even more than already obvious. I’d give this 3.5 stars.
johanna02's review against another edition
3.0
Satirical, mystical, dark in a very colorful way.
Parts of the story were beautifully written and picturesque, others engrossing and funny. Those parts I liked very much.
However, most of the book was just confusing, erratic in a disjointed way and, consequently, boring. I really had to sweet-talk myself into not putting this book down for good.
I do understand why it is special, why it spoke and still speaks to many people.
I get the references to (probably) Stalin's system, to fake arts and false or forced loyelties. It got me thinking about the ambiguity of right/wrong, light/darkness, moral etc. and about the role of religion and faith in society. It illustrates the Soviet system with its faults.
It makes one question one's own perspective on moral and socially acceptable behavior. Its about bravery and love.
Still, parts of the book were just too random for my taste. After the first five or six chapters, one gets the gist of what's happening in Moscow. After that, it becomes repetitive because while the characters and details may change, the overall plot is the same again and again. Others probably see that as greatness in detail and imagination. In my opinion the book would have profited from solid editing: focusing on the key scenes, shortening some of the "same scene, different dress", maybe introducing the Master and Margarita earlier and establishing them as a true golden thread leading the reader through the story.
It may of course be that I missed some important aspects and references because I read it without a literature guide.
Update [1h später]: I am going to re-read this sometime in the middle-far future, because I got some thinking-inspiration from a literature YouTuber a friend (@Jana of the Wind) sent me.
Parts of the story were beautifully written and picturesque, others engrossing and funny. Those parts I liked very much.
However, most of the book was just confusing, erratic in a disjointed way and, consequently, boring. I really had to sweet-talk myself into not putting this book down for good.
I do understand why it is special, why it spoke and still speaks to many people.
I get the references to (probably) Stalin's system, to fake arts and false or forced loyelties. It got me thinking about the ambiguity of right/wrong, light/darkness, moral etc. and about the role of religion and faith in society. It illustrates the Soviet system with its faults.
It makes one question one's own perspective on moral and socially acceptable behavior. Its about bravery and love.
Still, parts of the book were just too random for my taste. After the first five or six chapters, one gets the gist of what's happening in Moscow. After that, it becomes repetitive because while the characters and details may change, the overall plot is the same again and again. Others probably see that as greatness in detail and imagination. In my opinion the book would have profited from solid editing: focusing on the key scenes, shortening some of the "same scene, different dress", maybe introducing the Master and Margarita earlier and establishing them as a true golden thread leading the reader through the story.
It may of course be that I missed some important aspects and references because I read it without a literature guide.
Update [1h später]: I am going to re-read this sometime in the middle-far future, because I got some thinking-inspiration from a literature YouTuber a friend (@Jana of the Wind) sent me.
nzagalo's review against another edition
4.0
Adoro clássicos russos, são um dos marcos do estado corrente civilizacional, responsáveis não apenas pelo avanço da arte mas também por vários avanços societais, a partir do modo como os seus autores foram expondo e criticando a sociedade e seus atores. Bulgakov não pertence à primeira geração, séc. XIX — Tolstói, Dostoiévski, Pushkin, Turgueniev, Tchékov, Gogol — mas antes a uma segunda, séc. XX — junto com Nabokov ou Soljenítsin — marcada pela ditadura soviética. Se Nabokov optou por virar as costas à Rússia, outros como Bulgakov e Soljenítsin nunca desistiram de tentar fazer-se ouvir dentro do seu próprio país. Bulgakov não foi perseguido, nem preso como Soljenítsin, teve a sorte de cair na graça do ditador que lhe permitiu sobreviver com um mero emprego de assistente num teatro da capital, contudo raramente viu aprovadas as suas obras pela censura do estado, e passou os últimos anos de vida sem nada publicar, relegando esse trabalho à sua mulher, que viria a acontecer apenas duas décadas depois da sua morte. “A Margarita e o Mestre” (1967) é uma espécie de viagem ao mundo de um criador impedido de criar, é uma espécie de portal para uma realidade alternativa criada pela mente de alguém a quem foi dito que tinha de se manter calado. O livro ganha assim, desde logo, uma aura tremenda, impossível de classificar, porque não é mero livro, mas antes documento, um legado expressivo que nos explica como vive um ser sensível e criativo num mundo em que não é livre de externalizar as suas ideias.
[imagem]
O trio louco, protagonistas do “A Margarita e o Mestre”
A história é simples, apesar do enredo duplo — o Diabo chega a Moscovo e desencadeia uma série de eventos loucos, enquanto noutro tempo, Pôncio Pilatos enfrenta o encontro e a crucificação de Jesus. Os personagens oferecem-se imediatamente às mais mirabolantes interpretações dada a sua força simbólica. Contudo, do que me foi dado a ler, e da minha experiência de leitura, a importância da obra assenta mais no contraste entre o deslumbrante mundo criativo do romance e o desmoralizante mundo cinzento da realidade soviética da época. O mundo criativo é trabalhado por meio da sátira, que é um género que pouco me cativa. Ainda assim posso dizer que a primeira parte é deliciosa, dado que o non sense surge como a resposta mais aceitável à insanidade do regime político de Estaline. Os problemas para mim surgem na segunda-parte, porque esperava que o non sense fosse dando lugar a cada vez mais sentido, mas tal nunca chega a acontecer. O livro é non sense do início ao final. Bulgakov dá rédea livre à criatividade, divaga e deambula sem fim. Pode-se ler, ou interpretar, aqui e ali, partes conectadas com a sua realidade, com o tratamento dado pelos colegas de profissão, pelo estado, pela sociedade russa, mas dificilmente se pode dizer que Bulgakov estava interessado na crítica contundente ou na produção de ataques contra os opressores da liberdade. Talvez Bulgakov tenha optado por limar excessivamente o seu trabalho, realizando auto-censura, mas não creio, dado o imenso non sense que prospera ao longo de toda a obra.
[vídeo]
Um bom resumo visual do livro feito pelo TED.Ed
Se aqui e ali se lê que o Diabo seria Estaline, tal não tem qualquer sustentabilidade, e em parte esse foi um dos meus erros na experiência de leitura, o tentar ler ou forçar a identificação de significados. Por isso no final senti um certo amargar da experiência, porque não consegui chegar a uma chave descodificadora do universo apresentado. E não adianta ler muito mais à volta da obra na sua senda, porque essa chave não existe. “A Margarita e o Mestre” mais do que uma sátira, é um universo de fantasia e acima de tudo o resultado de um processo de externalização da força de uma imaginação oprimida.
https://virtual-illusion.blogspot.com/2019/11/o-diabo-poncio-e-o-gato.html
[imagem]
O trio louco, protagonistas do “A Margarita e o Mestre”
A história é simples, apesar do enredo duplo — o Diabo chega a Moscovo e desencadeia uma série de eventos loucos, enquanto noutro tempo, Pôncio Pilatos enfrenta o encontro e a crucificação de Jesus. Os personagens oferecem-se imediatamente às mais mirabolantes interpretações dada a sua força simbólica. Contudo, do que me foi dado a ler, e da minha experiência de leitura, a importância da obra assenta mais no contraste entre o deslumbrante mundo criativo do romance e o desmoralizante mundo cinzento da realidade soviética da época. O mundo criativo é trabalhado por meio da sátira, que é um género que pouco me cativa. Ainda assim posso dizer que a primeira parte é deliciosa, dado que o non sense surge como a resposta mais aceitável à insanidade do regime político de Estaline. Os problemas para mim surgem na segunda-parte, porque esperava que o non sense fosse dando lugar a cada vez mais sentido, mas tal nunca chega a acontecer. O livro é non sense do início ao final. Bulgakov dá rédea livre à criatividade, divaga e deambula sem fim. Pode-se ler, ou interpretar, aqui e ali, partes conectadas com a sua realidade, com o tratamento dado pelos colegas de profissão, pelo estado, pela sociedade russa, mas dificilmente se pode dizer que Bulgakov estava interessado na crítica contundente ou na produção de ataques contra os opressores da liberdade. Talvez Bulgakov tenha optado por limar excessivamente o seu trabalho, realizando auto-censura, mas não creio, dado o imenso non sense que prospera ao longo de toda a obra.
[vídeo]
Um bom resumo visual do livro feito pelo TED.Ed
Se aqui e ali se lê que o Diabo seria Estaline, tal não tem qualquer sustentabilidade, e em parte esse foi um dos meus erros na experiência de leitura, o tentar ler ou forçar a identificação de significados. Por isso no final senti um certo amargar da experiência, porque não consegui chegar a uma chave descodificadora do universo apresentado. E não adianta ler muito mais à volta da obra na sua senda, porque essa chave não existe. “A Margarita e o Mestre” mais do que uma sátira, é um universo de fantasia e acima de tudo o resultado de um processo de externalização da força de uma imaginação oprimida.
https://virtual-illusion.blogspot.com/2019/11/o-diabo-poncio-e-o-gato.html
dracunculus's review against another edition
3.0
Modernism and surrealism usually managed to wash over my head and if this book was a painting I'm sure I would be standing on my head to try and understand it and still not really. This is the effect that Bulgakov's book has, which is based on comparing the excesses of Stalin's Moscow when the devil pays a visit with his retinue with Jerusalem 2000 years previously.
I'm sure I would have understood the book more if I understood more of Russia at this time, however, the characters are well written and fleshed out to make them believable, in a story blends fantasy with realism to produce a collage of extremes, dark comedy and a long list of ethical questions that are as relevant today as they would have been 2000 years ago and if we don't change, will remain as relevant 2000 years in the future.
I'm sure I would have understood the book more if I understood more of Russia at this time, however, the characters are well written and fleshed out to make them believable, in a story blends fantasy with realism to produce a collage of extremes, dark comedy and a long list of ethical questions that are as relevant today as they would have been 2000 years ago and if we don't change, will remain as relevant 2000 years in the future.
gaymidna524's review against another edition
4.0
I loved and really enjoyed Bulgakov's voice. Personally, I love some absurdism, and that's exactly what you find yourself launched into with the Master and Margarita. I have the lingering feeling I've missed some of the secondary and tertiary meanings (which wasn't helped by my ignoring of the footnotes and reading them all at the end), but I might consider this one to loop back around to.
Regardless, following around multiple different groups of hapless fellows and Satan's own personal entourage makes for quite the story of its own. Because of my aforementioned missing of alternative points, I feel like sometimes the throughline escaped me a bit, but all's well that's a little wonky. Going to look more into Bulgakov's works, I think.
Regardless, following around multiple different groups of hapless fellows and Satan's own personal entourage makes for quite the story of its own. Because of my aforementioned missing of alternative points, I feel like sometimes the throughline escaped me a bit, but all's well that's a little wonky. Going to look more into Bulgakov's works, I think.
paulecoker's review against another edition
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
reflective
medium-paced
5.0
zachf's review against another edition
funny
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
4.5