Reviews

The Fox by D.H. Lawrence

kellysings's review against another edition

Go to review page

5.0

chilling.

solbloch's review against another edition

Go to review page

2.0

I believe it to be my love for women that caused me slightly to not enjoy this book. It's a little novella, only 105 pages, telling a love story, generously speaking. I would like to say I now understand truly this idea of a man's telling of a woman who if split into pieces wouldn't quite sum to a whole person. That being said, not like the man of the tale has any depth about which to write home.

Either way, not magnificent. Spoilers coming up, read on AT YOUR OWN PERIL! To Sadie, who's seen the movie, I assume you'll understand?

This boy, who in the end did win her, as D.H. Lawrence put it, on the second to last page wanted to "veil her woman's spirit" and "take away from her all her effort, all that seemed her very raison d'être." Relax, guy. Oh, and him biking four hours and then cutting down a tree? Even though I didn't much care for him, I can and will respect and admire the cardio machine he's got. Anyway, that's all.

chloe_hazel's review against another edition

Go to review page

mysterious reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.75

franklyfrank's review

Go to review page

emotional reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

lullavi's review against another edition

Go to review page

emotional mysterious reflective tense fast-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

5.0

c_ab_bage's review against another edition

Go to review page

2.0

if i delude myself into thinking this novella is a self aware satire, then it’s tolerable, but the inherent sexism in how this man writes women is so physically hard to read that i cant even appreciate the fact that he included lesbians in a book written in post WW1

rolandosmedeiros's review against another edition

Go to review page

3.0

Apenas uma Mulher (A Imagética da Raposa e a Ilusão da Felicidade)

“Mas o fim do arco-íris é uma fenda sem fundo na qual podemos cair e ficar caindo para sempre, e o horizonte azul é um abismo de nada que pode nos engolir e engolir todos os nossos esforços, e ainda continuar vazio. Nós e nossos esforços. Eis a ilusão da felicidade atingível!’’

The Fox, ou, Apenas uma Mulher, como foi traduzido, é uma novela psicológica de noventa e poucas páginas; a decisão da tradução do nome, percebe-se após a leitura, mostra ser deliberada e dotada de significado: é evidente a mudança completa na narração do terço final do livro, demarcando claramente duas linhas argumentativas. A Raposa, portanto, se levado ao pé da letra, trata-se da maior e melhor parte da obra; enquanto Apenas uma Mulher, trata-se de seu desfecho, que difere formalmente. Apesar de ser possível tratar ambas separadas, a exemplo dessa resenha, na leitura, no entanto, as partes são inerentes e indissociáveis uma da outra.

A Raposa, representa a construção narrativa, a imagética do animal, a vida serena (mas não fácil) de duas mulheres em uma pequena fazenda durante um duro momento social do final da Primeira Guerra Mundial. Somos lentamente inseridos na vida dessas duas personagens com uma construção morosa e limitada pelo narrador, que vai nos enlevando apenas petiscos de informação, num slow burn narrativo delicioso.

A primeira mudança se dá quando Nellie (a mais trabalhadora, mulher forte e carpinteira) começa a ser perturbada por uma raposa — ou, uma palavra melhor, mesmerizada. O olhar da raposa penetra sua alma, invade seus sonhos, e ela torna-se idílica, obcecada pelo animal; a prosa aqui, adquire um tom poético, sobrenatural, quase místico, e tenho-me como a melhor parte da novela:

''March olhava tudo isso, via tudo isso, mas na verdade não percebia nada. Ela ouviu Banford conversar com as galinhas lá longe — mas, na verdade, não ouviu. O que estaria ela pensando Ninguém sabe. A consciência de March estava, por assim dizer, em suspenso.

Ela baixou o olhar e, de repente, viu a raposa. O animal a encarava. O focinho estava abaixado, mas os olhos, erguidos. Os olhos da raposa e os da moça se encontraram. A raposa a reconheceu. March ficou sem ação. Ela percebeu que a raposa a reconhecera. O animal olhou March nos olhos, e ela sentiu que a alma lhe fugia. A raposa a conhecia, e não estava intimidada.''


Esse tom se estende, inclusive, durante a chegada inesperada de um soldado de dezoito anos na casa. Curiosamente vulpino, educado, e vago. A partir daí, somos levados num mergulho psicológico, de questões de gênero, repressão sexual, ciume, tensão (mental e carnal); e também, é a partir daqui que Lawrence se despende dando mais desenvolvimento às personagens. A reta final da novela, no entanto, demasiadamente (e desnecessariamente) acelerada, faz parecer que não, mas, a construção é viva e intrincada, todos personagens são dotados sentimentos próprios, ambíguos, não facilmente compreensíveis, intimamente complexos; um ponto a se destacar na escrita do Lawrence nessa novela.

No meio dessa ‘fábula’ moderna, da materialização da expressão idiomática (the fox in the henhouse - que já dá pistas do desfecho), da imagética, da forma e do estilo, ainda há, para além, uma narrativa sobre dependência, submissão, ideal de felicidade e inalcançabilidade. É trágico, mas o Lawrence não toma partidos, e não exime ninguém da culpa. Ele se mantém afastado, e faz-nos vislumbrar um abismo bem específico: o falso contentamento, o revés que é a felicidade depender de fatores externos.

''Se Jill tivesse se casado, seria a mesma coisa. A mulher se esforçando para fazer o homem feliz, esforçando-se em seus próprios limites por fazer o bem-estar de seu mundo. E sempre colhendo fracassos. Pequeninos sucessos úteis relacionados a dinheiro e carreira. Mas justamente no ponto em que o sucesso era mais desejado, no angustiado esforço de fazer algum amado ser humano feliz e perfeito, aí o fracasso era mais catastrófico. Queremos fazer o ser amado feliz, e a felicidade dele parece sempre atingível. Basta fazer isso, isto e aquilo. Fazemos isso, isto e aquilo com toda boa-fé, e, de cada vez, o fracasso parece mais horrível. Podemos nos dilacerar de amor e nos desgastarmos até os ossos, e as coisas vão sempre de mal a pior, de mal a pior na busca da felicidade. O terrível engano da felicidade.''

Justamente por se manter afastado, nunca expor além do necessário, nunca sabemos se Nellie e Jill são um casal sáfico, um casal bissexual, um proto-casal inconsciente da própria relação, ou, apenas amigas íntimas que se unem na independência (um dos temas da novela, e minha interpretação vai por esse lado; uma união que se pauta na independência feminina, e não necessariamente na exclusão masculina).

Abrem-se as interpretações, o que é bom, de certa forma; de outra, abre caminhos exageradamente idealizados — mais por culpa dos leitores do que da obra — que na minha humilde concepção, não estão lá, ou não estão claros o suficiente para que se crave nem uma coisa nem outra.

Por exemplo, não entendo as múltiplas resenhas aqui no site que pontuam a história como misógina. É explicito, literal, que o Henry é vil, dotado de sentimentos amorosos ao mesmo tempo honestos e disformes, com uma visão terrível, manipulador, possessivo, premeditado, para fins amorosos e materiais, a personificação da raposa fabular que adentra a choupana e devora as galinhas. A maneira com que é narrado apenas demostra a acuidade com que o Lawrence constrói as personagens, e, nem com a invasão final de um narrador onisciente (que por sinal quebra a narrativa e se torna um problema fruto da perda de fôlego da prosa), e o longo monólogo final, onde o narrador, cristalina e transparentemente explora a passos largos a psique dos dois personagens, as pessoas não conseguem entender, ou dissociar o personagem literário do escritor. Ou, a narração, da opinião. Chega a ser alarmante e problemático, exemplifica que o analfabetismo literário persiste, e obviamente não só no Brasil, já que a maioria das resenhas que li e seguem essa linha foram escritas em inglês.

''Quanto mais estendemos a mão para a flor fatal da felicidade, que balança tão azul e linda numa fenda logo adiante, com mais pavor percebemos o perigo do precipício terrível, no qual inevitavelmente cairemos se nos esticarmos um pouco mais. Vamos apanhando uma flor após outra — e nunca apanhamos a flor. A flor mesma — seu cálice é um abismo horrível e sem fundo. Essa é a história da busca da felicidade, seja a nossa, seja a de outro por nós buscada. Ela termina, como sempre, na sensação apavorante daquele nada no qual inevitavelmente cairemos se nos esticarmos um pouquinho mais.''

Por fim, algumas notas adicionais e aleatórias:

Foi lido numa sentada, ou melhor, numa deitada; a tradução é de um famoso autor brasileiro, J.J Veiga, que achei bastante boa, como verá pelas quotes. No entanto, lendo as citações em inglês, senti que no idioma original flui muito melhor a aura de ‘’fábula recontada’’, de misticismo, de prosa poética, e, além disso, não é nada complicado de ler, ao menos foi o que me pareceu, para os próximos do autor vou buscar a versão original.

A fama de escritor polêmico, da sexualidade exagerada e mão pesada, é pouquíssimo vista aqui, que faz com que essa novela seja provavelmente uma boa porta de entrada para o autor. Meus problemas com a história foram unicamente estéticos, de construção poética, e não temáticos: geralmente a crítica que se faz a ele é inversa a minha. Obviamente, eu não entreguei tudo nessa resenha, o motivo da história traduzida se chamar “Apenas uma Mulher’’, por exemplo, você deve ler e descobrir.

É uma leitura válida, tanto pelo fruir literário quanto pela discussão suscitada, interesse-se você pela estética ou pelas questões mais filosóficas, de relação humana.

elspethm's review against another edition

Go to review page

3.0

Two women in the early 1900s are living together on a farm.  They're ostensibly in a lesbian relationship.  A soldier comes by and inserts himself between the two ladies and detaches one of them (Nellie March) from the relationship and ultimately takes her off to Canada.

I don't get it.  I don't understand why March was so susceptible to this solider's ideas.  She said she would marry him twice, then says she won't, then marries him.  I've read many books with true gaslighting but in this case, he doesn't even really seem to try and she doesn't seem to fight back.  This can't possibly be the first book written with a lesbian relationship and there is really no reason why the soldier would have been so desperate to marry March and why she would just let him ruin her life. 

If this book is indicative of Lawrence's work, there is no reason he should be considered a great writer and this book should in no way be a part of the "1001 Books you Must Read Before You Die" list. 

cattheteawitchfairy's review against another edition

Go to review page

fast-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

0.5

DISCLAIMER -  I read this text as a set text for university meaning I did not pick this up for myself. It does not necessarily fit my usual reading selection so my review may be rather biased. 

Very short story where all the relationships seem very toxic until the end. Not my kind of book, wouldn’t really recommend. 

outoftheofficeagain's review

Go to review page

3.5

‘The Fox’ by D H Lawrence is a slim little story about two women living together on a small farm, and the ways a male presence impacts their relationship and way of life. 

This was good! I really liked the two women “March” and “Banford” and the ways in which they differed and how those differences played off the other. The farm and forest setting is always a win for me and the subtle and tense atmosphere — so fitting. A bit simplistic by modern standards but I liked the theme of “intruders” and the idea of “predators” and in that, the comparison to mankind and the natural world. 

I’m always thrilled to read a short classic, especially one that has elegant but accessible writing and bonus points for being *kinda* sapphic. Almost.