Reviews

Hagakure: The Book of the Samurai by Yamamoto Tsunetomo

pcloeb's review against another edition

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dark informative inspiring reflective fast-paced

4.0

nahiyan's review

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fast-paced

4.5

breadandmushrooms's review against another edition

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informative slow-paced

3.25

nyom7's review against another edition

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challenging informative reflective slow-paced

2.0

natashasharp's review against another edition

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challenging inspiring

3.0

unklekrinkle's review

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informative slow-paced

2.5

i_have_no_process's review

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challenging reflective

5.0

I picked this book up at an all too early age. It inflamed my depression, while yet providing me with the perspective and the resolve I would later need to overcome it. A fascinating treatise from one of the most austere cultures on record. 

astyage's review against another edition

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2.0

خلاصه کل کتاب
1- حواست به زبونت باشه
2- به امیرت در تمام شرایط وفادار باش
3- کمتر فکر کن بیشتر عمل
4- اگه آبرو ریزی کردی خودکشی کن!

این سه تا توصیه رو به شصت شکل مختلف تکرار کرده! خیلی حکمت خاصی هم در کتاب موجود نیست!

thehokx's review against another edition

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5.0

Embrace death and drink horse shit. A stark reminder of differences between cultures and ideologies.

tullius's review against another edition

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5.0

"As everything in this world is but a shame, Death is the only sincerity."

esse poema que se apresenta no finalzinho do livro talvez seja a melhor definição do que Hagakure seja. mais do que um código de conduta, é um manual sobre como morrer. 

pensar isso vai contra boa parte do que aprendemos no dia-a-dia, nas escolas, faculdades, teorias e até mesmo igreja. a vida é o bem mais precioso que temos, então por que acelerar o desejo de morte? de acordo com o Yamamoto, porque é a única forma de se libertar e ser útil. útil, aqui, tem mais a ver com conseguir alcançar o seu propósito e potencial, e portanto dar valor e significado à sua vida, do que ser útil num sentido capitalista da coisa, de função como um produto. 

o livro é recheado de ensinamentos e histórias de outros homens, samurais e monges e civis, que se adequam e se adaptam ao Caminho do Samurai sem hesitação. pra nós, homens e mulheres do século xxi, o tempo do digital, da hiperindividualidade, das terapias e psicanálises que nos dizem pra afastar todo e qualquer conflito da vida, esse livro soa como um desvario de um psicopata. homens se cortando por desaforos, homens se suicidando por causa de honra, por desafetos tão pequenos e tão bobos que é fácil se ver pensando ?não tinha um amigo pra dar um abraço??. humorzin ruim a parte, aqui, e no Japão em que isto foi escrito, tudo fazia sentido. todos eles viviam sobre um código, sobre uma lei, sobre um ideal. se funcionava ou não não interessa porque qualquer que fosse o caminho que os modos e morais e costumes japoneses estivesse percorrendo foi interrompido com a chegada de Perry e sua besta preta nas praias do Japão anos atrás. 

então: de que serve isso? 

se você lê o texto ao pé da letra, nada aqui tem muita utilidade. os mandamentos são anacrônicos, não se aplicam ao mundo de hoje. não há motivo pra cortar ao meio alguém que pisa no seu pé e não se desculpa. mas você precisa ir além, olhar no que de esconde atrás da escrita didática e, em certo ponto, poética. um ponto que me interessa muito, e que imagino ser um dos motivos pra filmes como John Wick fazer tanto sucesso, é o peso da consequência. todo ato vai reverberar em algum outro lugar, vai impactar o mundo ao redor. e portanto vai ter consequências. e aqui é quando o livro começa a ter seu brilho. toda ação gera um efeito, e você precisa estar disposto a lidar com ele. você não precisa pensar em todos os desdobramentos quando decide atuar no mundo, apenas aceitar que eles existem e eles chegarão até você. e está tudo bem. você já está morto. a morte é uma coisa normal. aceite a morte em todos os momentos da vida e nada do que fizer vai te deixar em pânico, porque, como todos sabemos, depois da morte não há nada. é o que é. portanto: aceitar estar morto é a causa, e uma vida sem arrependimento e sem hesitação é a consequência. tudo parte daí. aceitar a morte aqui não é negar o valor da vida, quiçá jogá-la fora. é dar significado a ela. tudo o que é dito aqui parte desse princípio. é preciso aceitar a morte pra poder entender que a vida é preciosa. uma vez que você se livra desse medo primordial - que ele deixa de ser um medo e vira apenas uma constatação - você consegue explorar todo o seu potencial. 

não há necessidade de Deus, nem poesia (aqui é algo a se tomar com alguma reserva), dinheiro, vícios e exageros. o que você precisa é viver a vida na morte. 

e embora tudo isso se esconda atrás de rigidez e seriedade, em momento algum o Yamamoto esquece que viver é, sobretudo, pra gente ser feliz. nas palavras do próprio:

"Human life is truly a short affair. It is better to live doing the things that you like. It is foolish to live within this dream of a world seeing unpleasantness and doing only things that you do not like. But it is important never to tell this to young people as it is something that would be harmful if incorrectly understood."

novamente: pra que isso serve? se nada mais, pra lembrar que não podemos escapar da morte, seja por doença, seja por acidente, seja por um tiro, seja por uma espada (sério, que doideira se alguém ainda fizer isso sem ser em filmes). todos nós temos o mesmo destino. então vamos tentar viver com um pouco mais de dignidade, força e, acima de tudo, coragem. o Caminho não é fácil, mas vale a pena. 


por fim, finalmente entendi o verso do rory que diz:

"i thought they might had killed me
so i read the Hagakure"

eu também.