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kschwipps's review against another edition
5.0
Phenomenal book - I wish everyone in America would read this. Extremely well researched and presented in a manner that doesn’t just attack one party or the other, and isn’t just another “anti-Trump” book, but rather lays out a clear and convincing argument for how America has managed to get to the place it is now, and what that could mean for us, given how things have played out in numerous other countries.
kateloganlindgren's review against another edition
5.0
Valuable perspective on how America can restore respectful democracy
dmirassou's review against another edition
challenging
dark
emotional
informative
sad
tense
medium-paced
5.0
lnetzel's review against another edition
5.0
The authors study how democracies throughout the world have either died or have been broken for periods of time. The book covers democracies in Chile, Venezuela, Hungary, Germany and many whose authoritarian leaders I recognize from the news as I was growing up and in my 20's and 30s. Some of these formerly democratic countries have yet to recover and are still under authoritarian governments. They compare what happened in those countries and to what has happened in the US and particularly to the Republican Party. There is a lot of discussion around the alt-right, increasing inequality, immigration, etc. and how these impact certain groups of voters and how they contribute to our increasing polarization. Most frightening is that the breaking down of norms has been happening for several decades, which is setting us on a path for extremists in both parties to degrade our democracy.
nzagalo's review against another edition
4.0
"How Democracies Die" (2018) é um livro de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, dois professores de ciência política dos EUA, especializados no estudo das políticas da América do Sul e em Política Comparada. Escreveram este livro como reação à subida de Trump ao poder, e para explicarem que apesar das pessoas acalentarem a ideia de que os EUA são um país diferente e capaz de suster todo o tipo de ataques contra a sua democracia, na realidade são uma democracia com as mesmas fragilidades de qualquer outra no globo.
Para quem não estuda política, ou não é norte-americano, o interesse do livro está mais na discussão geral sobre o que são democracias, como se erguem e como caem. Para esse efeito os autores convocam exemplos de todo o mundo, com maior incidência na América Latina. Fazem um trabalho excecional demonstrativo da força e das fragilidades das democracias, dando conta das alterações ocorridas nas últimas décadas em termos da sua destruição. Isso mesmo resume-se no excerto que deixo aqui:
“É assim que as democracias agora morrem."
"A ditadura ostensiva – sob a forma de fascismo, comunismo ou domínio militar – desapareceu em grande parte do mundo. Golpes militares e outras tomadas violentas do poder são raros. A maioria dos países realiza eleições regulares. As Democracias continuam a morrer, mas por meios diferentes. Desde o final da Guerra Fria, a maior parte dos colapsos democráticos não foi causada por generais e soldados, mas pelos próprios governos eleitos. Tal como Chávez na Venezuela, líderes eleitos subverteram as instituições democráticas em países como a Geórgia, Hungria, Nicarágua, Peru, Filipinas, Polônia, Rússia, Sri Lanka, Turquia e Ucrânia. O retrocesso democrático hoje começa nas urnas.”
“A via eleitoral para o colapso é perigosamente enganosa. Com um golpe de Estado clássico, como no Chile de Pinochet, a morte da democracia é imediata e evidente para todos. O palácio presidencial arde em chamas. O presidente é morto, aprisionado ou exilado. A Constituição é suspensa ou abandonada. Mas pela via eleitoral, nada disso acontece. Não há tanques nas ruas. Constituições e outras instituições nominalmente democráticas mantêm-se funcionais. As pessoas continuam a votar. Os autocratas eleitos mantêm um verniz de democracia enquanto vão eviscerando a sua essência.”
“Muitos esforços do governo para subverter a democracia são “legais”, no sentido em que são aprovados pela legislatura ou aceites pelos tribunais. Eles podem mesmo ser retratados como esforços para aperfeiçoar a democracia — tornar o sistema judiciário mais eficiente, combater a corrupção ou limpar o processo eleitoral. Os jornais continuam a ser publicados, mas são comprados ou intimidados e levados à auto-censura. Os cidadãos continuam a criticar o governo, mas muitas vezes veem-se envolvidos em problemas com impostos ou outras questões legais. Isso cria perplexidade e confusão nas pessoas. Elas não compreendem imediatamente o que está a acontecer. Muitos continuam a acreditar que vivem em democracia. Em 2011, uma pesquisa da LatinoBarómetro perguntou aos venezuelanos que nota dariam ao seu país de 1 (“nada democrático”) a 10 (“completamente democrático”), e 51% dos respondentes deram 8 ou mais.”
“Como não há um momento único — nenhum golpe, declaração de lei marcial ou suspensão da Constituição – em que o regime obviamente “ultrapassa o limite” para a ditadura, nada dispara os dispositivos de alarme da sociedade. Aqueles que denunciam os abusos do governo podem ser descartados como exagerados ou falsos alarmistas. A erosão da democracia é, para muitos, quase imperceptível.”
Este resumo é o cerne do livro, que por sua vez corresponde a uma súmula que os autores referem como
4 Indicadores do Comportamento Autoritário
1.“Rejeição (ou fraco compromisso com) as regras democráticas do jogo."
2.“Negação da legitimidade dos opositores políticos."
3.“Tolerância ou incentivo à violência."
4. “Prontidão para reduzir as liberdades civis dos opositores, incluindo os meios de comunicação social".
O resto do livro é um pouco menos relevante, ainda que muito relevante para os norte-americanos, por se focar em Trump. Para quem tiver interesse, ficará a saber como Trump furou o sistema, um sistema que foi alterado nos anos 1970, e como tornou quase impossível a recusa pelo Partido Republicano de o suportar. Além disso, os autores dão conta do modo ele tem seguido todo o caderno autoritário. No final do livro, fica a ideia, totalmente óbvia, que se Trump tivesse continuado para um segundo mandato acabaria a transformar-se num verdadeiro ditador, transformando com ele toda a paisagem política dos EUA.
Nota: 3.5
Publicado no VI:
https://virtual-illusion.blogspot.com/2021/01/como-morrem-as-democracias.html
Para quem não estuda política, ou não é norte-americano, o interesse do livro está mais na discussão geral sobre o que são democracias, como se erguem e como caem. Para esse efeito os autores convocam exemplos de todo o mundo, com maior incidência na América Latina. Fazem um trabalho excecional demonstrativo da força e das fragilidades das democracias, dando conta das alterações ocorridas nas últimas décadas em termos da sua destruição. Isso mesmo resume-se no excerto que deixo aqui:
“É assim que as democracias agora morrem."
"A ditadura ostensiva – sob a forma de fascismo, comunismo ou domínio militar – desapareceu em grande parte do mundo. Golpes militares e outras tomadas violentas do poder são raros. A maioria dos países realiza eleições regulares. As Democracias continuam a morrer, mas por meios diferentes. Desde o final da Guerra Fria, a maior parte dos colapsos democráticos não foi causada por generais e soldados, mas pelos próprios governos eleitos. Tal como Chávez na Venezuela, líderes eleitos subverteram as instituições democráticas em países como a Geórgia, Hungria, Nicarágua, Peru, Filipinas, Polônia, Rússia, Sri Lanka, Turquia e Ucrânia. O retrocesso democrático hoje começa nas urnas.”
“A via eleitoral para o colapso é perigosamente enganosa. Com um golpe de Estado clássico, como no Chile de Pinochet, a morte da democracia é imediata e evidente para todos. O palácio presidencial arde em chamas. O presidente é morto, aprisionado ou exilado. A Constituição é suspensa ou abandonada. Mas pela via eleitoral, nada disso acontece. Não há tanques nas ruas. Constituições e outras instituições nominalmente democráticas mantêm-se funcionais. As pessoas continuam a votar. Os autocratas eleitos mantêm um verniz de democracia enquanto vão eviscerando a sua essência.”
“Muitos esforços do governo para subverter a democracia são “legais”, no sentido em que são aprovados pela legislatura ou aceites pelos tribunais. Eles podem mesmo ser retratados como esforços para aperfeiçoar a democracia — tornar o sistema judiciário mais eficiente, combater a corrupção ou limpar o processo eleitoral. Os jornais continuam a ser publicados, mas são comprados ou intimidados e levados à auto-censura. Os cidadãos continuam a criticar o governo, mas muitas vezes veem-se envolvidos em problemas com impostos ou outras questões legais. Isso cria perplexidade e confusão nas pessoas. Elas não compreendem imediatamente o que está a acontecer. Muitos continuam a acreditar que vivem em democracia. Em 2011, uma pesquisa da LatinoBarómetro perguntou aos venezuelanos que nota dariam ao seu país de 1 (“nada democrático”) a 10 (“completamente democrático”), e 51% dos respondentes deram 8 ou mais.”
“Como não há um momento único — nenhum golpe, declaração de lei marcial ou suspensão da Constituição – em que o regime obviamente “ultrapassa o limite” para a ditadura, nada dispara os dispositivos de alarme da sociedade. Aqueles que denunciam os abusos do governo podem ser descartados como exagerados ou falsos alarmistas. A erosão da democracia é, para muitos, quase imperceptível.”
Este resumo é o cerne do livro, que por sua vez corresponde a uma súmula que os autores referem como
4 Indicadores do Comportamento Autoritário
1.“Rejeição (ou fraco compromisso com) as regras democráticas do jogo."
2.“Negação da legitimidade dos opositores políticos."
3.“Tolerância ou incentivo à violência."
4. “Prontidão para reduzir as liberdades civis dos opositores, incluindo os meios de comunicação social".
O resto do livro é um pouco menos relevante, ainda que muito relevante para os norte-americanos, por se focar em Trump. Para quem tiver interesse, ficará a saber como Trump furou o sistema, um sistema que foi alterado nos anos 1970, e como tornou quase impossível a recusa pelo Partido Republicano de o suportar. Além disso, os autores dão conta do modo ele tem seguido todo o caderno autoritário. No final do livro, fica a ideia, totalmente óbvia, que se Trump tivesse continuado para um segundo mandato acabaria a transformar-se num verdadeiro ditador, transformando com ele toda a paisagem política dos EUA.
Nota: 3.5
Publicado no VI:
https://virtual-illusion.blogspot.com/2021/01/como-morrem-as-democracias.html
cadaver's review against another edition
4.0
Tiesą sakant šią knygą skaičiau kaip kokį "siaubeką". Autoriai pasakoja apie JAV vykstančius politinius įvykius (konkrečiai, aišku, apie Trumpo prezidentavimą, bet ne tik), lygina prezidentą su autoritariniais kai kurių valstybių vadovais.
Labiausiai šiurpina, kad, pvz., Trumpas viešai eskaluoja, kad esą rinkimai klastojami, jais negalima pasitikėti. Ir net tyrėjams paneigus šias jo kalbas, jis vis tiek kartoja tą patį. O juk tai, kas dažnai kartojama, lieka žmonių galvose. Nesvarbu ar tai tiesa, ar ne. Net jeigu jie savom akim įsitikins, kad tai melas, nėra garantijos, kad tai, ką jie išgirdo pirma - tai yra melagingas teiginys - neužsifiksuos jų smegenyse labiau, ypač jei jis nuolat kartojamas. Nes deja, tokios žmogaus smegenys - jos netobulos. O ypač turint omeny, kiek daug JAV gyventojų yra neišsilavinę arba mažai išsilavinę - juk šiuos žmones tokiomis kalbomis paveikti lengviausia, nes dalis jų jau tuo tiki. Perskaičius knygą, susidaro įspūdis, kad JAV visuomenė yra susiskaldžiusi - demokratai prieš respublikonus. Tai prasidėjo ne nuo Trumpo, bet jis daro viską, kad šį susiskaldymą pagilintų.
Aš nesu JAV politinės sistemos žinovė, bet perskaičius knygą man ji pasidarė šiek tiek aiškesnė. Man ši knyga pasirodė įdomesnė negu neseniai skaityta M. Albright "Fašizmas".
Labiausiai šiurpina, kad, pvz., Trumpas viešai eskaluoja, kad esą rinkimai klastojami, jais negalima pasitikėti. Ir net tyrėjams paneigus šias jo kalbas, jis vis tiek kartoja tą patį. O juk tai, kas dažnai kartojama, lieka žmonių galvose. Nesvarbu ar tai tiesa, ar ne. Net jeigu jie savom akim įsitikins, kad tai melas, nėra garantijos, kad tai, ką jie išgirdo pirma - tai yra melagingas teiginys - neužsifiksuos jų smegenyse labiau, ypač jei jis nuolat kartojamas. Nes deja, tokios žmogaus smegenys - jos netobulos. O ypač turint omeny, kiek daug JAV gyventojų yra neišsilavinę arba mažai išsilavinę - juk šiuos žmones tokiomis kalbomis paveikti lengviausia, nes dalis jų jau tuo tiki. Perskaičius knygą, susidaro įspūdis, kad JAV visuomenė yra susiskaldžiusi - demokratai prieš respublikonus. Tai prasidėjo ne nuo Trumpo, bet jis daro viską, kad šį susiskaldymą pagilintų.
Aš nesu JAV politinės sistemos žinovė, bet perskaičius knygą man ji pasidarė šiek tiek aiškesnė. Man ši knyga pasirodė įdomesnė negu neseniai skaityta M. Albright "Fašizmas".
cpope9's review against another edition
5.0
This was not what I expected. I thought it’d be just a giant op-Ed about how trump is killing American democracy. And while a solid third of this book really is an overview of the anti-democratic behaviors of the current US President, the book is mostly a very detailed review of authoritarian regimes across democratic histories and how, why, who, and when they came to be. The review is very academic, scientific, and broad. No stone is left unturned from the smallest of regimes to the most notable.
I had to check the credentials of the authors about half way through the first section and realized they were professors of government at Harvard. That to me made a lot of sense as this book reads more like a very well-written and easy-to-digest literature review of an academic paper and very rarely makes any deviation into opinion without solid empirical evidence or case studies to support the point. Which, to me, is essential. There is data and stories and precedent supporting each claim made rather than just biased speculation. And with that, it feels more real, urgent, and unadulterated. The authors take to time to pull punches agains trump and republicans, nor do they pull punches against democrat, socialism, etc.
The book, to me, was surprisingly neutral and academic in its presentation. A libertarian and a communist would both feel regularly validated and attacked reading this. And the authors treat the difficulties of governing a democracy with respect and care but don’t allow for any excuses.
I deeply enjoyed this book. It was balanced, insightful, alarming, and hopeful. The thesis ultimately is that there isn’t likely much that can be done to solve America’s democracy problem without tragedy (at least as other case studies would suggest). But the authors did provide a great discussion about solutions that could work with admitted varying degrees of effectiveness and feasibility. But there is just so much wisdom in this book about democracy, in general. There is so much valuable critique of all political ideologies and behaviors that I found myself regularly enlightened by something new I was learning or connecting.
If you’re looking for a trump-bashing book, this won’t quite be your cup of tea. But if you’re looking for a politics analysis of our current democratic situation in the context of every other global democracy that has struggled to maintain itself (still with plenty of evidence that trump is deeply undemocratic in his behaviors), then this book is prime.
I had to check the credentials of the authors about half way through the first section and realized they were professors of government at Harvard. That to me made a lot of sense as this book reads more like a very well-written and easy-to-digest literature review of an academic paper and very rarely makes any deviation into opinion without solid empirical evidence or case studies to support the point. Which, to me, is essential. There is data and stories and precedent supporting each claim made rather than just biased speculation. And with that, it feels more real, urgent, and unadulterated. The authors take to time to pull punches agains trump and republicans, nor do they pull punches against democrat, socialism, etc.
The book, to me, was surprisingly neutral and academic in its presentation. A libertarian and a communist would both feel regularly validated and attacked reading this. And the authors treat the difficulties of governing a democracy with respect and care but don’t allow for any excuses.
I deeply enjoyed this book. It was balanced, insightful, alarming, and hopeful. The thesis ultimately is that there isn’t likely much that can be done to solve America’s democracy problem without tragedy (at least as other case studies would suggest). But the authors did provide a great discussion about solutions that could work with admitted varying degrees of effectiveness and feasibility. But there is just so much wisdom in this book about democracy, in general. There is so much valuable critique of all political ideologies and behaviors that I found myself regularly enlightened by something new I was learning or connecting.
If you’re looking for a trump-bashing book, this won’t quite be your cup of tea. But if you’re looking for a politics analysis of our current democratic situation in the context of every other global democracy that has struggled to maintain itself (still with plenty of evidence that trump is deeply undemocratic in his behaviors), then this book is prime.
tspelczechquer's review against another edition
5.0
Essential. To save our democracy, we must understand how close we are to losing it.
Spoiler: We’re very close.
Spoiler: We’re very close.
karinapplesauce's review against another edition
I’ve read other reviews that summarize this book better than me so check those out. I added this to my “to read” pile based on the title alone, and honestly, if you’ve done the same you have a certain mindset. This probably would not appeal to Republican base that gets upset when Trump is criticized. It might appeal to an independent voter who doesn’t care for either party.
The introduction felt a little heavy on scare tactics and very partisan, but getting into the meat of the book evens it out (or, I could have gotten used to it.) I’m probably guilty of hoping that our systems will keep things under control, or for the most part that bad things (say, an erosion of democratic process and eventual slide into authoritarianism a la Hugo Chavez’s Venezuela) won’t happen here. But it might.
The easy example is Adolf Hitler, but that example has been overused and is now ineffective. What I found most alarming is the Latin American countries who have basically copied our constitution and still fall prey to authoritarianism. So there’s not much protecting us.
OR the fact that gatekeeping to keep demagogues out of office is actually un-democratic. So the majority of people would vote for this person, does that mean you should listen to the will of the people? Hmmmm.
The introduction felt a little heavy on scare tactics and very partisan, but getting into the meat of the book evens it out (or, I could have gotten used to it.) I’m probably guilty of hoping that our systems will keep things under control, or for the most part that bad things (say, an erosion of democratic process and eventual slide into authoritarianism a la Hugo Chavez’s Venezuela) won’t happen here. But it might.
The easy example is Adolf Hitler, but that example has been overused and is now ineffective. What I found most alarming is the Latin American countries who have basically copied our constitution and still fall prey to authoritarianism. So there’s not much protecting us.
OR the fact that gatekeeping to keep demagogues out of office is actually un-democratic. So the majority of people would vote for this person, does that mean you should listen to the will of the people? Hmmmm.