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vicveldi's review against another edition
3.0
Un acercamiento interesante a las dinámicas de las redes sociales de extrema derecha. Admiro la capacidad y el rigor periodístico del autor para adentrase en ese laberinto de discursos y narrativas. Personalmente mi capítulo favorito ha sido el 27, me pareció una experiencia extrema relatada de una manera impecable.
Debo dar solamente tres estrellas puesto que la lectura me pareció un poco lenta, al no estar familiarizada con ese contexto político tuve que buscar los nombres de los entrevistados la mayor parte del tiempo. Ahora el algoritmo de mis redes sociales está vuelto loco pues me sugiere contenidos realizados por estas personas, con quienes nunca antes me había topado... me tomará un tiempo restaurarlo.
Debo dar solamente tres estrellas puesto que la lectura me pareció un poco lenta, al no estar familiarizada con ese contexto político tuve que buscar los nombres de los entrevistados la mayor parte del tiempo. Ahora el algoritmo de mis redes sociales está vuelto loco pues me sugiere contenidos realizados por estas personas, con quienes nunca antes me había topado... me tomará un tiempo restaurarlo.
nferraro90's review against another edition
5.0
A brilliant narrative of the Alt rights rise to prominence in recent years, and the disturbing consequences of viral, unabated hate speech. Anyone interested in how we got here would do themselves a disservice by not reading this book
pati_c's review against another edition
4.0
O jornalista Andrew Marantz passou 3 anos em compania de pessoas que ele mesmo chamou de “personagens desonestos na internet” para entender como eles usam as mídias sociais para impulsionar idéias tóxicas. Dai nasceu Antisocial: Online Extremists, Techno-Utopians, and the Hijacking of the American Conversation.
Ele começa falando dos sujeitos que se dizem “empreendedores”: usam agregadores, onde o conteúdo criado por terceiros é analisado por algoritmos, e se constatada a possível viralização desde conteúdo, ele é regurgitado em diversos sites e plataformas com a única finalidade de ganhar dinheiro com os anúncios. Logo, um site (ou centenas) com conteúdo que as pessoas querem ver = mais dinheiro para o dono do site.
É uma matemática simples, e existem centenas de pessoas por aí ganhando rios de dinheiro em cima do trabalho dos outros, que muitas vezes não ganham nada. Como a internet esta mais próxima do velho oeste do que uma utopia democrática, lucrar em cima do trabalho dos outros é totalmente aceitável para muitos.
Foi engraçado ler como esses sujeitos, donos destes sites que buscam ser o próximo Buzzfeed (que se fez assim, usando conteúdo de terceiros), se enxergam, ou melhor, como não se enxergam. Aliás, a dissonância cognitiva é um problema com todos os sujeitos entrevistados neste livro.
Em seguida, Andrew passa para os alt-light que querem parecer edgy e apoiam Trump, mas não querem se associar com os neo-nazis. Oportunistas que vivem de criar mentiras e/ou exageros colossais só para viralizar no Twitter. Uma vez que conseguem, é mais do mesmo do típico charlatão: “compre meu livro. meu curso. minhas vitaminas”.
Mike Cernovich é um destes tipos que começou como um PuA da vida, ensinando sujeitos desengonçados como conquistar mulheres (seja o mais misógino possível, eles rezam) e acabou desembocando no alt-light, e no final do livro já esta tentando ser outra coisa. Ou seja, o cara é movido apenas por aquilo que ele pode explorar, desprovido de qualquer noção se o que faz é prejudicial ou não. Ele quer a grana dos trouxas e também a atenção, e esta disposto a falar coisas terríveis para conseguir, mas se der ruim ele diz que é tudo brinks, sacou?
Saindo do alt-light chegamos ao alt-right: geralmente racistas, buscam uma sociedade onde os brancos estão separados do negros, querem “o fim” dos judeus, dos imigrantes, e não tem medo de admitir todo seu preconceito, racismo e ódio, desde que estejam protegidos por um pseudônimo, claro, porque arcar com o peso destas convicções publicamente é complicado, a não ser que você seja Richard Spencer (o neo-nazi que levou um soco na cara), que aparentemente veio de uma família abastada.
Um destes alt-right raivosos é um sujeito que, casado com uma judia, fala horrores sobre judeus (!) no seu programa de rádio.
Dissonância cognitiva, lembra?
Enfim, o elenco do livro é repleto de deploráveis, palavra que Hillary Clinton usou para descrevê-los e que eles adotaram. Geralmente são pessoas suscetíveis a propaganda extremista que veem no feed do FB (ou Reddit, ou Twitter), jovens com pouca ou nenhuma inteligência emocional, com uma vida lascada (literal ou imaginária) e querem ver o mundo pegar fogo. Pessoas sem identidade, vazios, telas em branco a disposição de qualquer mal-intencionado que deseje pintar o sete.
Antisocial é um livro deprimente. Ver como certas pessoas são tão facilmente influenciadas, e o mar de oportunistas usando mentiras e conspirações para se promover e ganhar dinheiro — de maneira totalmente impune — é de revirar o estômago.
O lado bom é que eu acredito que isso vai passar. As pessoas crescem, fazem novos amigos, saem da casa dos pais, mudam de bairro/cidade, a realidade bate na porta, e tudo isso geralmente abre caminho para o crescimento.
Super recomendo Antisocial para aqueles que gostam de livros de não-ficção e que curtem tópicos contemporâneos.
Por último, deixo a pérola do deplorável Cernovich "(…) duas principais leis das mídia sociais: “Conflito é atenção” e “Atenção é influência”." Por isso, pense 2 vezes antes de dar atenção ao boçais online. Você pode estar fazendo exatamente o que ele quer.
Ele começa falando dos sujeitos que se dizem “empreendedores”: usam agregadores, onde o conteúdo criado por terceiros é analisado por algoritmos, e se constatada a possível viralização desde conteúdo, ele é regurgitado em diversos sites e plataformas com a única finalidade de ganhar dinheiro com os anúncios. Logo, um site (ou centenas) com conteúdo que as pessoas querem ver = mais dinheiro para o dono do site.
É uma matemática simples, e existem centenas de pessoas por aí ganhando rios de dinheiro em cima do trabalho dos outros, que muitas vezes não ganham nada. Como a internet esta mais próxima do velho oeste do que uma utopia democrática, lucrar em cima do trabalho dos outros é totalmente aceitável para muitos.
Foi engraçado ler como esses sujeitos, donos destes sites que buscam ser o próximo Buzzfeed (que se fez assim, usando conteúdo de terceiros), se enxergam, ou melhor, como não se enxergam. Aliás, a dissonância cognitiva é um problema com todos os sujeitos entrevistados neste livro.
Em seguida, Andrew passa para os alt-light que querem parecer edgy e apoiam Trump, mas não querem se associar com os neo-nazis. Oportunistas que vivem de criar mentiras e/ou exageros colossais só para viralizar no Twitter. Uma vez que conseguem, é mais do mesmo do típico charlatão: “compre meu livro. meu curso. minhas vitaminas”.
Mike Cernovich é um destes tipos que começou como um PuA da vida, ensinando sujeitos desengonçados como conquistar mulheres (seja o mais misógino possível, eles rezam) e acabou desembocando no alt-light, e no final do livro já esta tentando ser outra coisa. Ou seja, o cara é movido apenas por aquilo que ele pode explorar, desprovido de qualquer noção se o que faz é prejudicial ou não. Ele quer a grana dos trouxas e também a atenção, e esta disposto a falar coisas terríveis para conseguir, mas se der ruim ele diz que é tudo brinks, sacou?
Saindo do alt-light chegamos ao alt-right: geralmente racistas, buscam uma sociedade onde os brancos estão separados do negros, querem “o fim” dos judeus, dos imigrantes, e não tem medo de admitir todo seu preconceito, racismo e ódio, desde que estejam protegidos por um pseudônimo, claro, porque arcar com o peso destas convicções publicamente é complicado, a não ser que você seja Richard Spencer (o neo-nazi que levou um soco na cara), que aparentemente veio de uma família abastada.
Um destes alt-right raivosos é um sujeito que, casado com uma judia, fala horrores sobre judeus (!) no seu programa de rádio.
Dissonância cognitiva, lembra?
Enfim, o elenco do livro é repleto de deploráveis, palavra que Hillary Clinton usou para descrevê-los e que eles adotaram. Geralmente são pessoas suscetíveis a propaganda extremista que veem no feed do FB (ou Reddit, ou Twitter), jovens com pouca ou nenhuma inteligência emocional, com uma vida lascada (literal ou imaginária) e querem ver o mundo pegar fogo. Pessoas sem identidade, vazios, telas em branco a disposição de qualquer mal-intencionado que deseje pintar o sete.
Antisocial é um livro deprimente. Ver como certas pessoas são tão facilmente influenciadas, e o mar de oportunistas usando mentiras e conspirações para se promover e ganhar dinheiro — de maneira totalmente impune — é de revirar o estômago.
O lado bom é que eu acredito que isso vai passar. As pessoas crescem, fazem novos amigos, saem da casa dos pais, mudam de bairro/cidade, a realidade bate na porta, e tudo isso geralmente abre caminho para o crescimento.
Super recomendo Antisocial para aqueles que gostam de livros de não-ficção e que curtem tópicos contemporâneos.
Por último, deixo a pérola do deplorável Cernovich "(…) duas principais leis das mídia sociais: “Conflito é atenção” e “Atenção é influência”." Por isso, pense 2 vezes antes de dar atenção ao boçais online. Você pode estar fazendo exatamente o que ele quer.
kellylynnthomas's review against another edition
challenging
dark
informative
tense
medium-paced
5.0
fmacarthy's review against another edition
challenging
dark
informative
reflective
sad
medium-paced
4.75
thelauramay's review against another edition
5.0
A very worthwhile read (or listen, in this case). Marantz covers a couple of years' of his work interviewing and researching some pretty terrible movements in the US, as well as their leaders. He covers the alt right, alt light, and new right; social media platforms and techno-utopianism (seriously, libertarians will be the death of us all); Trump's campaign; and, of course, the rise of white nationalism under its various guises.
One thing I was missing was a sense of through-line, a structure tying it all together. It comes off as a series of different projects, strung together by an idea of "things are bad". It felt a bit as though a central argument needed to be fleshed out to make it more of a book than an anthology, or a series of short stories - but perhaps I've been broken by academia.
This book is interesting and has good explanatory power. Personally I found it useful to start tying names and movements together, to see who in these wretched groups said what, how they know each other, and areas of convergence and divergence alike.
Recommended, 4.5*
One thing I was missing was a sense of through-line, a structure tying it all together. It comes off as a series of different projects, strung together by an idea of "things are bad". It felt a bit as though a central argument needed to be fleshed out to make it more of a book than an anthology, or a series of short stories - but perhaps I've been broken by academia.
This book is interesting and has good explanatory power. Personally I found it useful to start tying names and movements together, to see who in these wretched groups said what, how they know each other, and areas of convergence and divergence alike.
Recommended, 4.5*
mkesten's review against another edition
4.0
Try to imagine what an assimilated Jewish journalist would feel like embedded in the Nazi propaganda machine in the lead up to Shoah in the 1930’s.
This is the foreboding one experiences in reading Andrew Marantz’ instant classic: “Anti-Social: Online Extremists, Techno-Utopians, and the Hijacking of the American Conversation.”
But instead of rolling into Baghdad with American troupes to liberate Muslim Shia, Marantz is rolling into DC to liberate the normies from the iron grip of the media establishment.
This is kind of how American white supremacists see their mission in today’s America. And Marantz is watching it with a modicum of detachment as a reporter for The New Yorker.
Contrast this book with fellow New Yorker writer Jane Mayer’s equally effecting “Dark Money: The Hidden History of the Billionaires Behind the Rise of the Radical Right.”
There is less obvious detachment in Mayer’s work, and yet less of a personal engagement in the subject matter.
By his own admission, Marantz is something of a lapsed Jew more familiar with defending an independent viewpoint, a familiarity and comfort with modern science and technology, and a stake in pluralism. He invites us to see the threats to pluralism and the subversion of value-free social media. he would argue that humans rush in to fill the void sometimes with good values and often with lousy values.
The effect of viewing racism this closely makes Marantz more sensitive to racism in this society, in his own worldview, even to question the worldview of his most treasured loved ones.
At the same time Marantz is an emissary of sorts for one of America’s largely white eastern media establishment. He sees his job as an observer, not evangelist as much as he (and we) would like to shake some sense into these hoodlums.
Again, more tension underlying the narrative.
Framing the physical visits to white nationalist HQ is a story about Silicon Valley and the making of the modern narrative in chat rooms, video streaming, v-logs and bloggers.
Here the bad guys make a lot of money hawking vitamin supplements and selling ads on the same Internet you and I use to discover our neighbours’ birthday parties and student graduations.
Some feed the hatred out of true belief in the conspiracies. Many do it to escape the urban loneliness and alienation. And some like Milo Yiannopoulos really revel in the celebrity.
The founders of Reddit find themselves grabbing the tail of the tiger trying to shut down anti-Semitic, anti-social, and hate-filled rooms in their own house.
Marantz spends some time pondering how modern minds turn away from truth and how some others return from the edge of lunacy, but this is less the focus of the story as much as the toll it all takes on the life in America today.
What happens when troll “Mike Enoch” finds himself “doxed” (read: revealed) as married to an ethnic Jew while at the same time leading the charge online to purify America?
Mike takes a well-deserved shitstorm from all sides.
Showing that while polite society has its limits of acceptable behaviour, so do the trolls.
The story also gave me pause to reflect on the last 30 years of Islamophobia wondering, once again, if America and the rest of the world didn’t get the whole 9-11 thing wrong.
Today as Muslims are reviled and attacked on the American Right so too are they attacked in Myanmar, China, India, Hungary, France, the United Kingdom, and Israel. By Rightists in Germany, Sweden, Italy, Poland, and elsewhere.
While the hatred for Muslims is widespread, certainly there is a malaise within the world of Islam itself eating away at the fringes of society, and in some states, not so much the fringes as the mainstream.
Where it comes from I still find a little mysterious. Does it come from the historic differences between Shia and Sunni, from the chasm between the obscenely rich and the poor, or that between the assimilated and the observant.
I used to think it had more to do with the absence of economic and educational opportunity for the young originating in the Middle East.
But sometimes I wonder if because the Enlightenment so changed the West that Islam folded in upon itself and awoke to find itself in a very strange world.
Was the War on Terrorism the right response after all?
This is the foreboding one experiences in reading Andrew Marantz’ instant classic: “Anti-Social: Online Extremists, Techno-Utopians, and the Hijacking of the American Conversation.”
But instead of rolling into Baghdad with American troupes to liberate Muslim Shia, Marantz is rolling into DC to liberate the normies from the iron grip of the media establishment.
This is kind of how American white supremacists see their mission in today’s America. And Marantz is watching it with a modicum of detachment as a reporter for The New Yorker.
Contrast this book with fellow New Yorker writer Jane Mayer’s equally effecting “Dark Money: The Hidden History of the Billionaires Behind the Rise of the Radical Right.”
There is less obvious detachment in Mayer’s work, and yet less of a personal engagement in the subject matter.
By his own admission, Marantz is something of a lapsed Jew more familiar with defending an independent viewpoint, a familiarity and comfort with modern science and technology, and a stake in pluralism. He invites us to see the threats to pluralism and the subversion of value-free social media. he would argue that humans rush in to fill the void sometimes with good values and often with lousy values.
The effect of viewing racism this closely makes Marantz more sensitive to racism in this society, in his own worldview, even to question the worldview of his most treasured loved ones.
At the same time Marantz is an emissary of sorts for one of America’s largely white eastern media establishment. He sees his job as an observer, not evangelist as much as he (and we) would like to shake some sense into these hoodlums.
Again, more tension underlying the narrative.
Framing the physical visits to white nationalist HQ is a story about Silicon Valley and the making of the modern narrative in chat rooms, video streaming, v-logs and bloggers.
Here the bad guys make a lot of money hawking vitamin supplements and selling ads on the same Internet you and I use to discover our neighbours’ birthday parties and student graduations.
Some feed the hatred out of true belief in the conspiracies. Many do it to escape the urban loneliness and alienation. And some like Milo Yiannopoulos really revel in the celebrity.
The founders of Reddit find themselves grabbing the tail of the tiger trying to shut down anti-Semitic, anti-social, and hate-filled rooms in their own house.
Marantz spends some time pondering how modern minds turn away from truth and how some others return from the edge of lunacy, but this is less the focus of the story as much as the toll it all takes on the life in America today.
What happens when troll “Mike Enoch” finds himself “doxed” (read: revealed) as married to an ethnic Jew while at the same time leading the charge online to purify America?
Mike takes a well-deserved shitstorm from all sides.
Showing that while polite society has its limits of acceptable behaviour, so do the trolls.
The story also gave me pause to reflect on the last 30 years of Islamophobia wondering, once again, if America and the rest of the world didn’t get the whole 9-11 thing wrong.
Today as Muslims are reviled and attacked on the American Right so too are they attacked in Myanmar, China, India, Hungary, France, the United Kingdom, and Israel. By Rightists in Germany, Sweden, Italy, Poland, and elsewhere.
While the hatred for Muslims is widespread, certainly there is a malaise within the world of Islam itself eating away at the fringes of society, and in some states, not so much the fringes as the mainstream.
Where it comes from I still find a little mysterious. Does it come from the historic differences between Shia and Sunni, from the chasm between the obscenely rich and the poor, or that between the assimilated and the observant.
I used to think it had more to do with the absence of economic and educational opportunity for the young originating in the Middle East.
But sometimes I wonder if because the Enlightenment so changed the West that Islam folded in upon itself and awoke to find itself in a very strange world.
Was the War on Terrorism the right response after all?
bjones0107's review against another edition
5.0
Entertaining, informative, disturbing, and well-written.