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A review by gussurireads
Como Se Fôssemos Vilões by M.L. Rio
dark
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
1.0
Pretensioso, com uma prosa terrível cheia de más comparações (uma bengala da autora que não consegui ignorar) e uma personagem principal cujo ponto de vista é por vezes irritante, por outras misógino - portanto, irritantemente misógino?
Passo a citar uma das frases que mais me chocou, p. 139 Ato II, "Felizmente, não estava excessivamente maquilhada e continuava a parecer humana." Isto é a observação da personagem principal (um homem) sobre uma das suas melhores amigas, com quem ele se envolve romanticamente, e que apenas a vê como um objeto de desejo, enquanto o seu amor verdadeiro é outro homem. Será pedir muito que autoras mulheres não odeiem outras mulheres nos seus livros?
Relativamente ao enredo e o motivo pelo qual segui a recomendação de leitura (proveniente de uma das minhas booktubers favoritas, nem acredito na desilusão): o mistério do assassinato torna-se relativamente óbvio no início do Ato III. O livro é composto por 5 atos e estava a custar-me continuar a leitura desde o primeiro ato. Tornou-se mais interessante conforme a tensão foi aumentando, mas creio que grande parte do combustível que alimentou está leitura foi a minha própria teimosia em ver a minha teoria sobre o assassino confirmada (e foi confirmada!).
O plot twist no epílogo que todos falaram foi... Ok. Não sou muito fã deste tipo de epílogos e creio que não beneficiou em nada a narrativa, sendo que o mais interessante de "Como Se Fôssemos Vilões" é mesmo toda a tensão e drama criado em torno do ambiente obsessivo em que estes jovens vivem. Fora isso, resta apenas uma prosa pobre e personagens estereotipados, com pouca profundidade.
Recomendo a leitura se estiverem presos numa cabine sem internet e este for o único livro entre uma coleção de livros da Coleen Hoover.
Passo a citar uma das frases que mais me chocou, p. 139 Ato II, "Felizmente, não estava excessivamente maquilhada e continuava a parecer humana." Isto é a observação da personagem principal (um homem) sobre uma das suas melhores amigas, com quem ele se envolve romanticamente, e que apenas a vê como um objeto de desejo, enquanto o seu amor verdadeiro é outro homem. Será pedir muito que autoras mulheres não odeiem outras mulheres nos seus livros?
Relativamente ao enredo e o motivo pelo qual segui a recomendação de leitura (proveniente de uma das minhas booktubers favoritas, nem acredito na desilusão): o mistério do assassinato torna-se relativamente óbvio no início do Ato III. O livro é composto por 5 atos e estava a custar-me continuar a leitura desde o primeiro ato. Tornou-se mais interessante conforme a tensão foi aumentando, mas creio que grande parte do combustível que alimentou está leitura foi a minha própria teimosia em ver a minha teoria sobre o assassino confirmada (e foi confirmada!).
O plot twist no epílogo que todos falaram foi... Ok. Não sou muito fã deste tipo de epílogos e creio que não beneficiou em nada a narrativa, sendo que o mais interessante de "Como Se Fôssemos Vilões" é mesmo toda a tensão e drama criado em torno do ambiente obsessivo em que estes jovens vivem. Fora isso, resta apenas uma prosa pobre e personagens estereotipados, com pouca profundidade.
Recomendo a leitura se estiverem presos numa cabine sem internet e este for o único livro entre uma coleção de livros da Coleen Hoover.
Graphic: Alcoholism, Bullying, Death, Drug use, Emotional abuse, Physical abuse, Blood, Murder, and Injury/Injury detail
Moderate: Physical abuse, Sexism, and Toxic relationship
Minor: Suicide