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A review by inescv
Infância, Adolescência e Juventude by Leo Tolstoy
challenging
informative
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? N/A
- Strong character development? N/A
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? N/A
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.75
Houve alguns pontos do livro que se destacaram.
1) As experiências relatadas no livro foram vivenciadas entre 1840-1850, na Rússia. Surpreendeu-me, e comoveu-me, saber que há muitas experiências e pensamentos que são universais, tais como a de sentir que é mais inteligente do que os outros e depois, mais tarde, olhar com vergonha para esses pensamentos ou o episódio relatado no funeral da mãe, ou ainda a ansiedade experiência da por ele. Nada disso o impediu de se tornar um dos escritores mais importantes de sempre.
2) Não tinha muito conhecimento sobre a Rússia do século 19 e este livro abriu um pouco a cortina do que era a vivência diária de uma classe mais rica nessa época, o que foi giro e me fez querer saber mais.
3) A vergonha que o escritor tem de certas atitudes e pensamentos de quando era mais novo não o impedem de escrever e de relatar os mesmos num livro, pelo que os vê como um passo importante no seu caminho, aceitando-os como importantes porque lhe permitiram tornar a pessoa que era aquando da escrita do livro.
4) Pela primeira vez senti-me representada num livro de uma forma que não tinha sentido ainda. Sei que sou uma pessoa um bocado racional, que precisa de racionalizar tudo e que gosta de pensar e refletir sobre as coisas, para além de ser inteligente. Normalmente sinto vergonha destes meus atributos, e até os desprezo, mas este livro fez-me perceber que não sou a única, e que isto não me vai impedir de atingir os meus objetivos, pelo contrário, até podem servir de trampolim para os mesmos; afinal, estamos a falar de Tolstoi.
5) Ele é irritante, por vezes, e a admiração que sente pelo seu irmão acabam por o tornar um pouco insensível aos outros, mas isto é relatado como algo negativo pelo próprio anos mais tarde.
6) Livro muito bem escrito. As 375 páginas destes livros deram-me vocabulário suficiente para conseguir voltar a escrever como antigamente, como brio, que pensava que tinha perdido.
Overall, gostei do livro muito mais do que pensava que iria gostar. Foi fácil de ler e sentia um conforto quando o lia.
1) As experiências relatadas no livro foram vivenciadas entre 1840-1850, na Rússia. Surpreendeu-me, e comoveu-me, saber que há muitas experiências e pensamentos que são universais, tais como a de sentir que é mais inteligente do que os outros e depois, mais tarde, olhar com vergonha para esses pensamentos ou o episódio relatado no funeral da mãe, ou ainda a ansiedade experiência da por ele. Nada disso o impediu de se tornar um dos escritores mais importantes de sempre.
2) Não tinha muito conhecimento sobre a Rússia do século 19 e este livro abriu um pouco a cortina do que era a vivência diária de uma classe mais rica nessa época, o que foi giro e me fez querer saber mais.
3) A vergonha que o escritor tem de certas atitudes e pensamentos de quando era mais novo não o impedem de escrever e de relatar os mesmos num livro, pelo que os vê como um passo importante no seu caminho, aceitando-os como importantes porque lhe permitiram tornar a pessoa que era aquando da escrita do livro.
4) Pela primeira vez senti-me representada num livro de uma forma que não tinha sentido ainda. Sei que sou uma pessoa um bocado racional, que precisa de racionalizar tudo e que gosta de pensar e refletir sobre as coisas, para além de ser inteligente. Normalmente sinto vergonha destes meus atributos, e até os desprezo, mas este livro fez-me perceber que não sou a única, e que isto não me vai impedir de atingir os meus objetivos, pelo contrário, até podem servir de trampolim para os mesmos; afinal, estamos a falar de Tolstoi.
5) Ele é irritante, por vezes, e a admiração que sente pelo seu irmão acabam por o tornar um pouco insensível aos outros, mas isto é relatado como algo negativo pelo próprio anos mais tarde.
6) Livro muito bem escrito. As 375 páginas destes livros deram-me vocabulário suficiente para conseguir voltar a escrever como antigamente, como brio, que pensava que tinha perdido.
Overall, gostei do livro muito mais do que pensava que iria gostar. Foi fácil de ler e sentia um conforto quando o lia.