A review by acrisalves
O Legado de Júpiter, Livro Um: Luta de Poderes by Mark Millar
4.0
https://osrascunhos.com/2018/03/11/o-legado-de-jupiter-vol-1-mark-millar-e-frank-quitely/
O Legado de Júpiter é mais um dos títulos de Mark Millar em que a G Floy aposta este ano, esperando-se a publicação do segundo volume ainda em 2018. O Legado de Júpiter é uma série de super-heróis, mas uma série bastante diferente do que é habitual – um sonho acossa Sheldon, um sonho que o leva a organizar uma expedição a uma ilha perdida! Anos depois voltamos a encontrar os membros da expedição como super-heróis, com imensos poderes fantásticos.
A liderança de Sheldon é questionada. Os Estados Unidos da América estão em colapso económico e o irmão, Walter, também super-herói, acredita que a sua inteligência superior é capaz de produzir um plano mais estável e promissor do que a estratégia seguida pelo Governo. Contra as ordens de Sheldon atrave-se a apresentar as suas ideias.
Paralelamente, os filhos de Sheldon não apresentam o desenvolvimento esperado como super-heróis, tornados estrelas pop, habituados a festas e a remunerações por publicidade, crescem como jovens mimados, experimentando drogas e estabelecendo relacionamentos instáveis. Sheldon é um pai duro, projectando todo o seu perfeccionismo e expectativa nos filhos.
Combinando a necessidade com as circunstâncias, Walter cria um plano para eliminar Sheldon, numa reviravolta traumatizante que leva a alguns super-heróis a esconderem-se – mas tal não é fácil, principalmente quando devem esconder-se de todos os meios de vigilância que as novas tecnologias trouxeram.
Partindo de uma premissa comum a tantas outras séries de super-heróis, O Legado de Júpiter aproveita a prepotência e o sentido divino dos que têm poderes para mostrar o quão facilmente podem ser corrompidos, como os seres humanos, e levados a más acções apesar das aparentes boas intenções, mas com consequências bastante piores.
A arrogância da superioridade dos heróis, derivada dos seus poderes, leva-os a pensar que são capazes de tudo, acreditando que ultrapassam os meros humanos até em áreas que os seus poderes não alcançam. Mas nem todos os heróis seguem este percurso e alguns, como párias, tentam manter a sua calma existência, longe do caos que se avizinha.
O Legado de Júpiter é mais um dos títulos de Mark Millar em que a G Floy aposta este ano, esperando-se a publicação do segundo volume ainda em 2018. O Legado de Júpiter é uma série de super-heróis, mas uma série bastante diferente do que é habitual – um sonho acossa Sheldon, um sonho que o leva a organizar uma expedição a uma ilha perdida! Anos depois voltamos a encontrar os membros da expedição como super-heróis, com imensos poderes fantásticos.
A liderança de Sheldon é questionada. Os Estados Unidos da América estão em colapso económico e o irmão, Walter, também super-herói, acredita que a sua inteligência superior é capaz de produzir um plano mais estável e promissor do que a estratégia seguida pelo Governo. Contra as ordens de Sheldon atrave-se a apresentar as suas ideias.
Paralelamente, os filhos de Sheldon não apresentam o desenvolvimento esperado como super-heróis, tornados estrelas pop, habituados a festas e a remunerações por publicidade, crescem como jovens mimados, experimentando drogas e estabelecendo relacionamentos instáveis. Sheldon é um pai duro, projectando todo o seu perfeccionismo e expectativa nos filhos.
Combinando a necessidade com as circunstâncias, Walter cria um plano para eliminar Sheldon, numa reviravolta traumatizante que leva a alguns super-heróis a esconderem-se – mas tal não é fácil, principalmente quando devem esconder-se de todos os meios de vigilância que as novas tecnologias trouxeram.
Partindo de uma premissa comum a tantas outras séries de super-heróis, O Legado de Júpiter aproveita a prepotência e o sentido divino dos que têm poderes para mostrar o quão facilmente podem ser corrompidos, como os seres humanos, e levados a más acções apesar das aparentes boas intenções, mas com consequências bastante piores.
A arrogância da superioridade dos heróis, derivada dos seus poderes, leva-os a pensar que são capazes de tudo, acreditando que ultrapassam os meros humanos até em áreas que os seus poderes não alcançam. Mas nem todos os heróis seguem este percurso e alguns, como párias, tentam manter a sua calma existência, longe do caos que se avizinha.