A review by beabaptistaa
Recitatif by Toni Morrison

challenging dark reflective sad fast-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

em recitaff, toni morrison apresenta-nos uma pequena história de 2 raparigas, desde a sua infância até a idade adulta, onde desde o início sabemos que uma é negra e a outra é branca, contudo nunca temos o esclarecimento sobre qual é qual. as minhas 3.5 estrelas vão para a introdução super interessante da zadie smith, que fala de temas como o preconceito e o racismo presentes em cada um de nós, assim que tentamos dissecar cada uma das raparigas para lhes atribuir uma raça. 

Much of the mesmerizing power of “Recitatif” lies in that first definition of “peculiar to”: that which characterizes. As readers, we urgently want to characterize the various characteristics on display. But how? My mother danced all night and Roberta’s was sick. Well, now, what kind of mother tends to dance all night? A black one or a white one? And whose mother is more likely to be sick? Is Roberta a blacker name than Twyla? — zadie smith 


when reading “Recitatif” with students, there is a moment when the class grows uncomfortable at their own eagerness to settle the question, maybe because most attempts to answer it tend to reveal more about the reader than the character.— zadie smith 


e é neste último ponto que concordo plenamente com smith: qualquer tentativa de responder a esta questão diz mais sobre o leitor do que das personagens. e começa aqui o meu desconforto com toni morrison, uma vez que, apesar de ser um exercício interessante, não acho que seja relevante para esta história saber a raça de cada uma delas e apenas tive esse pensamento depois de ler a introdução de smith, no final. achei muito mais curiosa a confusão gerada à volta de maggie, a senhora que não falava e trabalhava na cozinha:

Maggie has no characteristic language. She has no language at all. Once she fell over in the school orchard and the older girls laughed and Twyla and Roberta did nothing. She is not a person you can do things for: she is only an object of ridicule. In the social system of St. Bonaventure, Maggie stands outside all hierarchies. She’s one to whom anything can be said. One to whom anything might be done. Like a slave. Which is what it means to be nobody. — zadie smith


dito isto, depois de sula também não ter mexido comigo da forma que estaria à espera, continuo a recomendar os livros de toni morrison a toda a gente. mesmo que pessoalmente não tenha amada as histórias que li até agora, os temas que trazem para a mesa e a discussão disponível na internet sobre as suas obras é bastante importante e vale sempre a pena.

When applied to racial matters, it recognizes that, although the category of race is both experientially and structurally “real,” it yet has no ultimate or essential reality in and of itself. — zadie smith

The answer to “What the hell happened to Maggie?” is not written in the stars, or in the blood, or in the genes, or forever predetermined by history. Whatever was done to Maggie was done by people. People like Twyla and Roberta. People like you and me. — zadie smith