A review by rltinha
Southern Bastards, Vol. 1: Aqui Jaz um Homem by Jason Aaron
4.0
Assim que no primeiro painel foi evidenciado que o Alabama seria o Estado onde se desenrolaria a acção, aguardei expectante a chegada d'O Homem do Alabama.
Tal como em Scalped, Aaron volta a fazer retornar um filho «pródigo» ao lugar da infância e juventude, tão odiado quanto dotado de um magnetismo inescapável, um chamamento feito de aversão parcialmente auto-dirigida, ambientado de hermetismo brutal e hierarquizado do capanga mais estúpido até ao chefe supremo e (até então) incontestado, paulatinamente (na ausência do herói) fortalecido no seu posto.
A virtude da escrita de Aaron é não hiperbolizar cruezas da maldade nem beatificar virtudes elementares. A digladiação de ambas, no cenário criado, dá ao leitor a soberana possibilidade de as valorar.
Por fim, a arte de Latour é de tal modo preponderante que é a segunda voz narrativa deste Southern Bastards. Na matização dos flashbacks (repletos de raiva, dor e/ou angústia), nas paletes limitadas e painéis classicamente fechados, sangrando (não sei se em pt será este o termo) no final ou nos momentos de maior violência (explícita ou iminente), materializa-se o hermetismo do fatum de Earl Tubb de modo flagrante, contemplando-se no grotesco dos rostos a realidade inelutável onde importa sempre situar quem não pode fugir de si mesmo.
Tal como em Scalped, Aaron volta a fazer retornar um filho «pródigo» ao lugar da infância e juventude, tão odiado quanto dotado de um magnetismo inescapável, um chamamento feito de aversão parcialmente auto-dirigida, ambientado de hermetismo brutal e hierarquizado do capanga mais estúpido até ao chefe supremo e (até então) incontestado, paulatinamente (na ausência do herói) fortalecido no seu posto.
A virtude da escrita de Aaron é não hiperbolizar cruezas da maldade nem beatificar virtudes elementares. A digladiação de ambas, no cenário criado, dá ao leitor a soberana possibilidade de as valorar.
Por fim, a arte de Latour é de tal modo preponderante que é a segunda voz narrativa deste Southern Bastards. Na matização dos flashbacks (repletos de raiva, dor e/ou angústia), nas paletes limitadas e painéis classicamente fechados, sangrando (não sei se em pt será este o termo) no final ou nos momentos de maior violência (explícita ou iminente), materializa-se o hermetismo do fatum de Earl Tubb de modo flagrante, contemplando-se no grotesco dos rostos a realidade inelutável onde importa sempre situar quem não pode fugir de si mesmo.