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A review by joanaff17
Kördüğüm by Calia Read, İnci Nazlı
2.0
Tenho estado a enumerar todas as formas com que conseguiria insultar este livro, mas infelizmente nenhuma seria apropriada para este magnífico espaço de partilha. Recomendo então que se algum dia passarem por esta capa, a ignorem na hora.
A sinopse promete-nos um thriller psicológico com um final que nunca imaginaríamos na vida. De thriller psicológico tem o facto de me ter deixado perplexa e incrédula por ter sido apanhada numa armadilha montada por alguém, e o final adivinha-se rapidamente algures a meio da história.
Não faço ideia de que favores teve Calia Read de cobrar para que lhe publicassem este e outros livros, mas imagino o pior. Calia Read escreveu uma espécie de fan-fiction com laivos de 50 Sombras de Grey com a linguagem de uma miúda de 15 anos e uma obsessão por cenas de sexo de fazer uma pessoa revirar os olhos. Em 300 e poucas páginas, contei quatro grandes e detalhadas cenas do género - nenhuma com qualquer tipo de relevância para o enredo ou contexto. Na verdade, são de tal modo despropositadas que foi exactamente isso que me levou a desconfiar, ainda nas primeiras páginas, que se calhar aquilo ia correr mal.
Unravel é contada na primeira pessoa por Naomi, uma jovem de 20 anos que se encontra internada num hospício. Ao que parece está internada por uma "verdade" em que ninguém acredita por ser demasiado surreal. Ao longo dos seus dias, vai tendo visões alternadas de dois homens que, aparentemente, ama em igual medida, Lachlan e Max. À medida que conta a sua história à psiquiatra que a acompanha, Naomi vai revelando a sua "verdade" e descobrindo também por que motivo a família a despachou para um hospício sem sequer a visitar (eu diria que isto aconteceu porque a autora que lhe deu vida é completamente levada da breca e não sabe planear histórias, mas isto sou eu).
A "verdade" de Naomi adivinha-se rapidamente algures a meio do livro. Calia Read tinha nas mãos um enredo que, em melhores mãos, podia de facto ter dado uma história espectacularmente delineada e bem contada. Assim foi só um foguete que ressaltou e caiu ao lago, sem sequer ter a decência de causar salpicos.
Fujam disto.
A sinopse promete-nos um thriller psicológico com um final que nunca imaginaríamos na vida. De thriller psicológico tem o facto de me ter deixado perplexa e incrédula por ter sido apanhada numa armadilha montada por alguém, e o final adivinha-se rapidamente algures a meio da história.
Não faço ideia de que favores teve Calia Read de cobrar para que lhe publicassem este e outros livros, mas imagino o pior. Calia Read escreveu uma espécie de fan-fiction com laivos de 50 Sombras de Grey com a linguagem de uma miúda de 15 anos e uma obsessão por cenas de sexo de fazer uma pessoa revirar os olhos. Em 300 e poucas páginas, contei quatro grandes e detalhadas cenas do género - nenhuma com qualquer tipo de relevância para o enredo ou contexto. Na verdade, são de tal modo despropositadas que foi exactamente isso que me levou a desconfiar, ainda nas primeiras páginas, que se calhar aquilo ia correr mal.
Unravel é contada na primeira pessoa por Naomi, uma jovem de 20 anos que se encontra internada num hospício. Ao que parece está internada por uma "verdade" em que ninguém acredita por ser demasiado surreal. Ao longo dos seus dias, vai tendo visões alternadas de dois homens que, aparentemente, ama em igual medida, Lachlan e Max. À medida que conta a sua história à psiquiatra que a acompanha, Naomi vai revelando a sua "verdade" e descobrindo também por que motivo a família a despachou para um hospício sem sequer a visitar (eu diria que isto aconteceu porque a autora que lhe deu vida é completamente levada da breca e não sabe planear histórias, mas isto sou eu).
A "verdade" de Naomi adivinha-se rapidamente algures a meio do livro. Calia Read tinha nas mãos um enredo que, em melhores mãos, podia de facto ter dado uma história espectacularmente delineada e bem contada. Assim foi só um foguete que ressaltou e caiu ao lago, sem sequer ter a decência de causar salpicos.
Fujam disto.