A review by half_bloodreader
A Rapariga Que Bebeu a Lua by Kelly Barnhill

hopeful reflective fast-paced

4.0

Bilingual Review / Crítica Bilingue (🇬🇧 & 🇵🇹) 

Children MG Fantasy /Fantasia Infantojuvenil
Has /Tem:
🧙‍♀️ Witches /Bruxas
🐲 Tiny Dragon /Pequeno Dragão 
👾Poet Swamp Monster /Monstro do Pântano Poeta

🇬🇧 Written in 3rd person, past tense. 

It demonstrates tools used by dictatorships & other institutions, groups or people with malicious intent to keep power in place and continue to exploit the people
- Distracting with fear, pain, worry, grief, suffering, and ridiculous rules prevents people from questioning power, social injustice & division of necessary goods, as well as their actions
- Hunger and malnutrition prevent both good reasoning and energy for revolt
- Propaganda. Inventing a common enemy increases worries, creates a false sense of camaraderie/patriotism (us against them), justifies unnecessary sacrifices, and increases the fear & anxieties that cloud the mind
- Coming up situations & flaws to belittle & attack the importance, competence, intelligence & lack of independence of the people. In addition to destroying self-confidence, it creates a feeling of dependency and inability to survive without these people
- Gaslighting, manipulating, censoring and gatekeeping knowledge. Stopping critical thinking skills


I also find it interesting to explore the escape from reality through repetitive lies we tell ourselves, especially for reasons of survival and maintaining the ability to move forward and do what is necessary. Forgetting is used to maintain some sanity, rather than letting ourselves be drowned in pain, pain to be, memories and anxieties. A character excels at this, and her long age is partly to blame when it comes to the distant past. However, it is often in the very recent past, and it is a defense mechanism initiated by her.

The fact is that it is not healthy to remain stuck in memory, but forgetting History means not being prepared to face problems when it repeats itself. It can even mean forgetting who we are, stumping growth & healing.

🇵🇹 Escrito na 3ª pessoa, passado. 

Demonstra ferramentas usadas por ditaduras e outras instituições, grupos ou pessoas com intenções maliciosas, para manter o poder instalado e continuar a explorar o povo
- Distrair povo com medo, dor, preocupações, luto, sofrimento, censura e regras ridículas impede-os de questionar o poderio, injustiça social e divisão de bens necessários, assim como as suas acções 
- Fome e desnutrição impede um bom raciocínio e energia para revolta
- Propaganda. Inventar um inimigo comum aumenta preocupações, cria uma falsa sensação de camaradagem/patriotismo (nós contra eles), justifica sacrifícios desnecessários e aumenta o medo e ansiedades que tornam a mente nebulosa
- Inventar situações e defeitos para menosprezar e atacar a importância, competência, inteligência e falta de independência do povo. Além de arrasar com a autoconfiança, cria uma sensação de dependência e incapacidade de sobreviver sem estas pessoas
- Gaslighting (fazer indivíduo questionar realidade, memória e percepções como fazem com a "louca"), manipulação, censura e barrar o conhecimento. Parando as habilidades de pensamento crítico


Também acho interessante a exploração do escapismo da realidade através de mentiras repetitivas que contamos a nós mesmos, especialmente por motivos de sobrevivência e manter a capacidade de seguir em frente e fazer o que é necessário. O esquecimento é usado para manter alguma sanidade, em vez de nos deixarmos afogar pela dor, prospectiva de dor, memórias e ansiedades. Uma personagem é exímia nisso, e a sua longa idade tem culpa em parte, no que toca a passado distante. Contudo, muitas vezes é no passado muito recente, e é uma mecanismo de defesa iniciado pela mesma.

Facto é que não é saudável permanecer preso na memória, mas esquecer História significa não estar preparado para enfrentar problemas, quando esta se repetir. Pode até significar esquecermos quem somos, impedir-nos de crescer e sarar.

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