A review by jo_mentaltravels
Fresh Water for Flowers by Valérie Perrin

adventurous emotional hopeful inspiring reflective relaxing sad tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.75

EN: It was time I'd pay my respects to the memory of the souls in "Fresh Water for Flowers" (2018), by Valérie Perrin – @thecharactersclub's May pick.

Violette Toussaint is the caretaker at a cemetery in a small French town. One day, she's visited by a local policeman – Julien Sole – who informs her that his mother wished to have her ashes deposited on a stranger's gravesite. The woman's request entrances Violette, so she decides to unravel the mystery – while graduously facing a reflection of herself.

As the title suggests, this book highlights the beauty of what is ephemeral – in a fateful dance between tragedy and romance. The story craddles us in its suffering and exaults us whevener it finds joy or simplicity, with a conforting, unpretentious tone. We dive into the depths of Violette's journey through the calm, steady routine of her cemetery, which helps us navigate its obstacles and opportunities with grace and confidence. In short, this book became a safe haven for the trials of life – one whose lessons I'll return to often.

— Jo. 🐞🍀

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PT: Já era tempo de homenagear a memória das almas em "A Breve Vida das Flores" ​​(2018), de Valérie Perrin – a escolha de Maio do @thecharactersclub.

Violette Toussaint é a guarda de um cemitério numa pequena cidade francesa. Um dia, recebe a visita de um polícia local – Julien Sole – que a informa do desejo da sua mãe em depositar as suas cinzas na campa de um desconhecido. Este pedido fascina Violette, que se esforçará para desvendar o mistério – enquanto se depara gradualmente com um reflexo de si mesma.

Tal como o título sugere, este livro explora a beleza do que é efémero – numa dança fatídica entre tragédia e romance. A história embala-nos no seu sofrimento e exulta-nos quando encontra alegria ou simplicidade, num tom reconfortante e despretensioso. Ao mergulharmos nas miríades da vida de Violette, na calma e constância do cemitério, aprendemos com ela a navegar pelos seus obstáculos e oportunidades com graça e confiança. Em suma, este livro tornou-se um porto seguro para as provações da vida, a cujas lições voltarei com frequência.

— Jo. 🐞🍀