A review by ggcd1981
Theft of Swords by Michael J. Sullivan

adventurous emotional funny mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? No

4.75

Theft of swords é na verdade a união de dois livros em um:  The Crown Conspiracy e Avempartha. Por essa razão meu cérebro analisa a obra em duas partes. A primeira obra foi uma aventura muito boa sobre dois ladrões Royce Melborn e Hadrian Blackwater, os Riyria, contratados para fazer um roubo de última hora e acabaram sendo incriminados pelo assassinato do rei. Nesse primeiro volume somos apresentados aos dois protagonistas, assim como um elenco de personagens que, em sua maioria, serão recorrentes no volume dois (e presumo nos volumes subsequentes também). São alguns deles:
o príncipe Alric Essendon do reino de Melengar, quem inicialmente parece ser o típico príncipe mimado, mas na história se mostra razoável e racional; Sua irmã, a princesa Arista, responsável por salvar Royce e Hadrian da execução e envia-los em uma jornada para levar Alric até o aprisionado Esrahaddon; Este prisioneiro conhecido como Esrahaddon é um mago poderoso que vive a séculos, perdeu muito de seus poderes pois suas mãos foram cortadas, mesmo assim sua missão é a de encontrar o herdeiro de Novron; Myron Lanaklin, um monge inocente que até conhecer Royce, Hadrian e Alric nunca tinha saído do Mosteiro no qual vivia e o qual recentemente tinha sido queimado junto com todos os monges exceto Myron; Magnus, o anão criador de armadilhas e armas que foi a mão que assassinou do rei; Bispo Saldur, que se mostra “duas caras”, mas parece ter o objetivo da corrupta igreja em mente; Por último Percy Braga, tio de Alric e Arista, que se mostrou um traidor ao reino de Melengar e a seus sobrinhos sendo ao final morto pelo Conde Pickering (um personagem secundário). Em resumo em The Crown Conspiracy Royce e Hadrian escapam de ser executados pelo assassinado do rei e, ordenados por Arista, sequestram Alric e o levam até a prisão em que Esrahaddon é mantido a centenas de anos. Lá eles libertam o mago que revela o assassino do rei. Alric também descobre sobre a traição de Percy Braga, a seguir busca nobres aliados e marcha com seus exércitos rumo a Medford, a capital, para o confronto final. Alric e aliados vencem e a história dos ladrões que ajudaram o príncipe se torna uma lenda, assim concluindo o primeiro livro.
Ao final de The Crown Conspiracy eu fiquei bastante envolvida na história e com os personagens. Já o começo de Avempartha achei devagar e os personagens apresentados inicialmente pareceram mais irritantes, como Thrace Wood e seu pai, Theron.
Contratados por Thrace para ajudar seu pai a matar uma fera mágica que aterroriza a vila da garota (plano elaborado por Esrahaddon), Hadrian e Royce acabam envolvidos em um esquema da igreja para forjar a descoberta do herdeiro de Novron. Em Avempartha revemos outros personagens apresentados no primeiro volume como Arista, Esrahaddon, os irmãos Mauvin e Fanen Pickering, Bispo Saldur, e o anão Magnus. Apesar de começar lento o volume 2 tem uma empolgante metade final com acontecimentos que montam o cenário do real enredo da Série Riyria Revelations. O final foi muito empolgante e me fez perdoar as duas vezes em que Michael J. Sullivan utilizou a trope da “Damsel in distress”. Alguns momentos que destaco por terem me empolgado foram: a descoberta de que Royce tem sangue élfico pois ele é o único capaz de abrir as portas de Avempartha, uma antiga fortaleza élfica; Thrace, que apesar de ter sido uma vítima por boa parte do livro inesperadamente foi uma guerreira e matou o Gilarabrywn na força do ódio e vingança; a descoberta que o passado de Hadrian está ligado de alguma maneira a lenda do herdeiro de Novron.
Ao final o que realmente brilhou foram os personagens Hadrian e Royce e a amizade que os une. Acabei apaixonada por esses dois personagens e quero muito ver o que os próximos livros guardam com relação a eles. Dou a Theft of swords um sólido 4.75 estrelas (não chega a 5 pois o autor usou uma trope que odeio duas vezes) 


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