westrany's review against another edition
4.0
A Relíquia é mais um dos livros onde Eça de Queirós faz uma subtil critica social através de personagens e situações cómicas.
O livro principia num tom extremamente hilariante, onde a personagem principal (e narrador do livro) faz uma apresentação de si próprio ao mesmo tempo que descreve o meio social que o rodeia, quer do ponto de vista conservativo e religioso, quer do de fanfarrão que planeia artimanhas para manter a sua dupla vida de menino rico educado e conservador; deste segundo ponto de vista parte um dos mais interessantes enredos do livro: Teodorico (a personagem principal) inventa as mais diversas artimanhas para parecer, aos olhos da tia, o mais conservador e religioso português da época enquanto aproveita o melhor da vida.
Apesar do início cómico e cativante, onde Teodorico descrever as suas artimanhas, a segunda metade do livro torna-se mais descritiva e adquire um ritmo mais lento o que tornou a sua leitura um tanto pesarosa.
No entanto, a parte final do livro retornou ao estilo cómico e leve com que me apaixonei pelo livro nas suas primeiras páginas, tornando A Relíquia um livro que recomendo avidamente!
O livro principia num tom extremamente hilariante, onde a personagem principal (e narrador do livro) faz uma apresentação de si próprio ao mesmo tempo que descreve o meio social que o rodeia, quer do ponto de vista conservativo e religioso, quer do de fanfarrão que planeia artimanhas para manter a sua dupla vida de menino rico educado e conservador; deste segundo ponto de vista parte um dos mais interessantes enredos do livro: Teodorico (a personagem principal) inventa as mais diversas artimanhas para parecer, aos olhos da tia, o mais conservador e religioso português da época enquanto aproveita o melhor da vida.
Apesar do início cómico e cativante, onde Teodorico descrever as suas artimanhas, a segunda metade do livro torna-se mais descritiva e adquire um ritmo mais lento o que tornou a sua leitura um tanto pesarosa.
No entanto, a parte final do livro retornou ao estilo cómico e leve com que me apaixonei pelo livro nas suas primeiras páginas, tornando A Relíquia um livro que recomendo avidamente!
clarasa's review against another edition
4.0
Depois de sofrer com A Cidade e as Serras (que, aliás, nem cheguei a terminar, tão incompatível que era com meu gosto), estava receosa de que outro livro do mesmo autor fosse ser tão ruim quanto ele.
Mas A Relíquia foi uma ótima surpresa. É um livro muito bem-humorado, divertido. Só não terminei antes porque os capítulos são muito longos, e como não gosto de começar a ler um capítulo sem ter certeza de que vou terminá-lo, sempre adiava a leitura.
Além disso, só digo que simpatizo com a motivação do protagonista Teodorico!
Mas A Relíquia foi uma ótima surpresa. É um livro muito bem-humorado, divertido. Só não terminei antes porque os capítulos são muito longos, e como não gosto de começar a ler um capítulo sem ter certeza de que vou terminá-lo, sempre adiava a leitura.
Além disso, só digo que simpatizo com a motivação do protagonista Teodorico!
blueyorkie's review against another edition
3.0
The Portuguese writer José Maria de Eça de Queirós is often compared to Balzac, Flaubert or Zola (whom he met in Paris in 1885) because it is to him that we owe the entry of naturalism to the French in Portuguese literature.
The relic, one of his first novels, tells the story of a young orphan taken in by a rich and bigoted aunt. In whom he bows down—claiming to be even the most pious of men because he already sees the heir of a fortune he intends to acquire at the cost of his good behaviour. No need for the old aunt to know what he's up to since he manages to lead a double life she is unaware through.
She, therefore, believes him to be so pious, so enamoured with all the religious tricks in the world, that to reward him and buy himself paradise at the end of his life. So she sends her nephew to meditate on the places trodden by Christ, reminding him to be worthy and honour his name, adding that if ever she learned that he had departed from this order, the punishment would be fatal.
The relic, one of his first novels, tells the story of a young orphan taken in by a rich and bigoted aunt. In whom he bows down—claiming to be even the most pious of men because he already sees the heir of a fortune he intends to acquire at the cost of his good behaviour. No need for the old aunt to know what he's up to since he manages to lead a double life she is unaware through.
She, therefore, believes him to be so pious, so enamoured with all the religious tricks in the world, that to reward him and buy himself paradise at the end of his life. So she sends her nephew to meditate on the places trodden by Christ, reminding him to be worthy and honour his name, adding that if ever she learned that he had departed from this order, the punishment would be fatal.
olhaoqueeujali's review against another edition
2.0
Finalmente, acabei!
As primeiras e últimas paginas são engraçadas, mas toda a viagem à terra santa foi para mim um grande tédio.
As primeiras e últimas paginas são engraçadas, mas toda a viagem à terra santa foi para mim um grande tédio.
mariab06's review against another edition
2.0
IT'S OVER!!!!!!!!!!!!!!! I'm sorry for the hardness but IT'S OVER I DON'T CARE. HOUSE OF HADES I'M COMING TO READ YOUUUUUUUUUUU!!!!
Apart of that......in the beginning I wasn't so sure of the book, then I actually started liking it, but then back to the scratch (not so good) but the ending is funny because it proves the popular saying in my country 'it's much easier to catch a liar than can't walk'
Apart of that......in the beginning I wasn't so sure of the book, then I actually started liking it, but then back to the scratch (not so good) but the ending is funny because it proves the popular saying in my country 'it's much easier to catch a liar than can't walk'
susana_sm's review against another edition
funny
lighthearted
reflective
slow-paced
4.0
O que eu me ri com o Teodorico! Só tendo lido do Eça, os Maias, não sabia que ele tinha dentro de si esta habilidade para fazer rir.
O capítulo do sonho é o meu novo Ramalhete, mas leria de novo quanto mais não fosse para passar de novo pelas expressões como "Ai minha Maricoquinhas", "que tremenda espiga!", por aí em diante
O capítulo do sonho é o meu novo Ramalhete, mas leria de novo quanto mais não fosse para passar de novo pelas expressões como "Ai minha Maricoquinhas", "que tremenda espiga!", por aí em diante
leapais's review against another edition
4.0
Houve quem dissesse que A Relíquia era a minha cara. E depois um colega de trabalho confirmou e emprestou-me o livro para que eu pudesse também confirmar essa informação. E eu, que sou bem-mandada, venho aqui publicamente dizer que sim, que A Relíquia é a minha cara e que tenho pena de não o ter lido antes.
Li o livro e diverti-me imenso com ele, até porque imaginei sempre que o Teodorico seria o Vasco (da Canção de Lisboa). E porque esta comparação? Por causa das tias e da titi! Nem imaginam o que me ia divertindo enquanto avançava na leitura. Mas confesso também que, a determinada altura achei que Eça de Queiroz teria fumado umas coisas que fazem rir. Aquele sonho que Teodorico tem quando está a chegar a Jerusalém é a prova disso mesmo!
Este livro deu para rir, para sorrir e para reflectir. Eça no seu melhor? Se calhar sim, apesar de não conhecer bem a sua obra (grande falha que estou a tentar mitigar). No fim, a lição fica – a honestidade dá os seus frutos.
Tenho mesmo de recomendar a leitura deste livro. E de outros de Eça de Queiroz que tanto assusta na escola mas que, no fim, se lê muito bem, sem grandes desesperos e arrufos.
Li o livro e diverti-me imenso com ele, até porque imaginei sempre que o Teodorico seria o Vasco (da Canção de Lisboa). E porque esta comparação? Por causa das tias e da titi! Nem imaginam o que me ia divertindo enquanto avançava na leitura. Mas confesso também que, a determinada altura achei que Eça de Queiroz teria fumado umas coisas que fazem rir. Aquele sonho que Teodorico tem quando está a chegar a Jerusalém é a prova disso mesmo!
Este livro deu para rir, para sorrir e para reflectir. Eça no seu melhor? Se calhar sim, apesar de não conhecer bem a sua obra (grande falha que estou a tentar mitigar). No fim, a lição fica – a honestidade dá os seus frutos.
Tenho mesmo de recomendar a leitura deste livro. E de outros de Eça de Queiroz que tanto assusta na escola mas que, no fim, se lê muito bem, sem grandes desesperos e arrufos.
lumartinoja's review against another edition
3.0
No livro temos críticas ao falso moralismo, à vida de aparências, à Igreja, mas não achei a narrativa especialmente cativante nem nada do tipo.
Não leria de novo e não o teria lido se não precisasse dele para realizar um vestibular.
Não leria de novo e não o teria lido se não precisasse dele para realizar um vestibular.