Reviews

The History of the Siege of Lisbon by José Saramago

anapatriciam's review against another edition

Go to review page

2.0

A escrita de duas historias em simultâneo que se intercalam uma na outra sem se confundirem ou atrapalharam mas antes como complemento demonstra o gênio que sempre foi Saramago. No entanto ficou a faltar algo nas personagens, especialmente na linha temporal "moderna", nenhuma das personagens era especialmente cativante. Na linha temporal medieval, a descrição não poupa nem mouros nem católicos, demonstra uma realidade em que se mascaram interesses políticos e pessoais com uma luta pela fé. Saramago demonstra algum orgulho no rei D. Afonso Henriques, sendo esta provavelmente a personagem com a descrição mais favorecida.
No geral, é um bom livro, não sendo um dos meus favoritos, tudo o que é de Saramago é bom.

viljaneito's review against another edition

Go to review page

2.0

Pääsykokeisiin luettu, ja piti myös lukea väkisin. Ideasta pidin, mutta Saramagon kirjoitustyyli ei iskenyt ja lukukokemus oli varsin tuskainen.

jocelyn822's review against another edition

Go to review page

mysterious reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? No

ag11's review against another edition

Go to review page

adventurous challenging funny informative inspiring slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

shiftycourtney's review against another edition

Go to review page

slow-paced

2.5

jaiminh0's review against another edition

Go to review page

medium-paced
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No

3.0

gianni14leonetti's review against another edition

Go to review page

challenging funny reflective medium-paced

4.75

marianarramos's review against another edition

Go to review page

slow-paced

3.75

eclectictales's review

Go to review page

I tried by 83 pages into the novel and I'm still not comfortable reading novels featuring stream of consciousness. I'm not sure I'll be revisiting it sometime in the future, it's hard to appreciate the themes that this novel is tackling when I can't even keep myself focused on the story. It's just not for me.

graciosareis's review against another edition

Go to review page

5.0

Neste romance de Saramago estamos perante um diálogo entre a história e a literatura, o que nos permite encarar os factos de uma forma mais atraente. Temos a história do Cerco de Lisboa levado a cabo por D. Afonso Henriques em 1147 contra os mouros que ocupavam Lisboa e a história de Raimundo Silva, revisor de uma editora lisboeta, escrevendo, por sua vez, a história do cerco.
Durante a revisão da História do Cerco de Lisboa, Raimundo Silva decide colocar a palavra NÃO numa página e alterar assim os factos da história do Cerco de Lisboa.

“uma palavra que o historiador não escreveu, que em nome da verdade histórica não poderia ter escrito nunca, a palavra Não, agora o que o livro passo a dizer é que os cruzados Não auxiliarão os portugueses a conquistar Lisboa, assim está escrito e portanto passou a ser verdade,” (p. 50)
A introdução desta simples palavra na história, vai causar primeiramente perturbações no seu comportamento e posteriormente alterações na sua vida.

Mais uma vez estamos perante a mestria de Saramago na construção de personagens complexas. Ao atribuir a profissão de revisor a Raimundo, e ao escolher um romance histórico como o objecto revisado, Saramago coloca questões sobre a veracidade dos factos, sobre a aquisição e construção dos conhecimentos, sobre a objectividade/subjectividade do historiador.
De forma irónica e numa escrita complexa, Saramago interliga os dois planos, isto é, as duas histórias que se vão desenrolando simultaneamente, a de 1147 e a actual, a de Raimundo Silva, a de 1980.
Assim, Raimundo Silva ao escrever a sua versão da história, vai-se descobrindo a si próprio e vai projectando no passado a sua própria vida mesclando realidade e ficção.