Reviews

Macunaíma by Mário de Andrade

gwengwyn's review against another edition

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It was an awful lot of research to figure out the cultural context for a story that was supposedly satire but... that did not translate. Kind of like a joke is not funny when you have to explain it.

bstayslay's review against another edition

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A wildly unpredictable story of a horny and mercurial demigod. The forward mentions this book is very of it’s time and that shows. Content warnings for almost everything. 

numinoso's review against another edition

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adventurous funny medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? No

4.0

whateverlydiareads's review against another edition

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adventurous dark emotional mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? N/A
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.25

babysbreath's review against another edition

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  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes
 tortura 

joaosilva's review against another edition

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slow-paced

2.0

igormdemiranda's review against another edition

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3.0

Escrito em "seis dias ininterruptos de rede, cigarras e cigarros", 'Macunaíma' é um livro (para o bem e para o mal) frenético, caótico, cheio das contradições e inconsistências , um verdadeiro regurgito de aspectos culturais e folclóricos brasileiros que borbulhavam na mente de Mário de Andrade conforme ele o escrevia. Penso que Mário queria que fosse dessa forma mesmo: uma bagunça, uma baderna, como foi a formação e como é o nosso Brasil. Servia, além disso, a outros propósitos: era claro o seu interesse em desconstruir (e satirizar) o romance indianista, por isso, uma construção tão sem esmeros, quase um atentado às tradições de José de Alencar e outros indianistas. Por essas e outras, devemos sempre pensar em Macunaíma mais como um manifesto do que como uma obra literária em si. Não sei se me faço claro o bastante. Mas é que vejo a obra como maior por toda a história que a acompanha do que por si mesma. Não que seja uma leitura ruim ou complicada. É, na verdade, muito engraçada. Flui quando você se deixa levar pelas loucura de Macunaíma, pelos saltos no espaço pelo mapa do Brasil e quando se permite enxergar toda aquela balbúrdia surrealista como verdadeira. Mesmo assim, a paciência é um requisito, tida por aqueles que reconhecem esse entornos todos. Não é estranha a sensação de 'o que é que está acontecendo aqui'.

O tal herói, Macunaíma, o personagem, é tudo, menos herói. O sem caráter, no entanto, é verdade.
O índio Macunaíma é preguiçoso, espertalhão, não respeita nem os astros e nem os irmãos e vive de sacanagem com todas as cunhãs que encontra. Enquanto lia Macunaíma, pensava no Homem Cordial de Sérgio Buarque de Holanda. Macunaíma faz o que faz e ainda gostamos dele. Para Mário de Andrade, ele era o retrato do brasileiro: gatuno, improvisador, sem qualquer consciência tradicional. As raízes.

E que edição bonita essa da Ubu.

tatyreads's review against another edition

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adventurous challenging lighthearted medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

kimplane's review against another edition

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adventurous funny lighthearted fast-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.25

andrepithon's review against another edition

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1.0

Bingo de Fantasia/Sci-fi do Reddit (um absurdo eu poder usar esse livro pra isso KKKKKKKKK)
3.1 - Nome do protagonista no título

Literalmente um shitpost. Uma grande piada. Um meme que Mário de Andrade escreveu em um fim de semana de tédio para trollar romances indianistas.

E maravilha, eu também não sou um fã de romances indianistas, eca José de Alencar, e aprecio umas boas piadas. Um dos meus gêneros preferidos são shitposts desnecessariamente longos e intrincados nas profundezas do reddit. Já escrevi uns absurdos parodiando os estilos da comunidade na qual costumava escrever. Mas por melhor que seja uma piada, quando mais ela se estende, e enrola, e se repete, menos graça ela tem. E esse livro não é nada mais que repetição.

Macunaíma corre por aí. Faz alguma merda. Escapa de alguma figura mitológica genérica. Transa com alguém. Dorme, sempre reclamando da preguiça. Herói sem nenhum caráter e sem nenhum entretenimento também. Dezenas de episódios que não levam a nada, que se repetem e repetem, e que não apenas não são melhorados pela linguagem mitológica e oral proposta, mas começa a cansar na enrolação.

E na boa onda modernista, puxando influência do surrealismo e outras vanguardas, nada faz porra de sentido nenhum. Causa e consequência colapsam, Macunaíma morre umas três vezes e fodasse, precisa só alguém dar uma chacoalhada no cadáver e tá tudo bem, eventos se sucedem aleatoriamente, os fios narrativos são fracos. Nah. Fracos seria um elogio, eles são quase inexistentes.

A trama principal é a saga do protagonista indo para São Paulo para se vingar do gigante Venceslau que roubou uma bugiganga da antiga esposa morta de Macunaíma, e é tudo resolvido subitamente quando ele chega andando na casa do maluco, convence ele a subir num balanço cheio de espinhos só enchendo o saco, o gigante se corta todo e depois cai numa panela de macarrão fervendo onde morre. Muito legal. São realmente momentos bem planejados, com profundidade dos personagens, com diálogos bem construídos, não só um mesmo cara repetindo a mesma encheção de linguiça até o gigante escolher o suicídio por não aguentar mais fazer parte desse livro.

E tudo bem, replicar linguagem oral, tradição cultural, blah blah blah.
Fábulas e contos orais funcionam ao redor da fogueira, com expressão, com o benefício da atuação e enunciação, mais rápidas e empolgantes. Não com centenas de páginas dos mesmos absurdos sem sentido.

Talvez eu devesse dar uma estrela a mais e respeitar o valor literário disso.
Mas nah.
É um meme e será tratado como um meme.