Reviews

Manual de Pintura e Caligrafia by José Saramago

cintia_nagy's review against another edition

Go to review page

challenging reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

samaguacate's review against another edition

Go to review page

inspiring reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

5.0

ritaralha's review against another edition

Go to review page

4.0


José Saramago – Prémio Nobel da Literatura, 1998
"que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia"

José Saramago (1922-2010) nasceu na aldeia de Azinhaga, Ribatejo. Aos dois anos mudou-se com a família para Lisboa, onde estudou e concluiu o curso de serralheiro mecânico. Trabalhou como serralheiro, funcionário público na área da saúde e na previdência social, foi director literário de uma editora, jornalista e tradutor.
Manual de Pintura e Caligrafia é o seu terceiro romance, e foi publicado em 1977.

O Manual de Pintura e Caligrafia, escrito na primeira pessoa, apresenta o conflito do narrador personagem H., um pintor de retratos, cinquentão, que encontra num outro meio de expressão, a escrita, uma oportunidade de comunicação , de busca de auto-conhecimento, e de se relacionar com o mundo.
A estrutura do livro faz lembrar um diário, em que a narrativa dos acontecimentos é entrecortada com exercícios de autobiografia em forma de capítulo de livro .

E foram estes exercícios de autobiografia em forma de capítulo de livro que me conquistaram totalmente.

Saramago convida-nos a percorrer, com ele, os belos caminhos da Itália – Milão, Veneza, Florença, Siena etc – um roteiro cultural por museus, exposições e até mesmo prédios históricos. Saramago é um mestre nas descrições que nos transportam pela cultura clássica e pelas suas obras icónicas.

Por minha parte, declaro que sempre entrarei em Itália em estado de submissão total, de joelhos (…) A Itália devia ser (perdoe-se-me o exagero, se não tenho companheiros nele) o prémio de termos vindo a este mundo.

Florença é um coração do mundo, mas fechado e duro.

Olho a paisagem da Toscana, esse campo que não pode ser posto em palavras, porque nada seria escrever «colinas, cor azul e verde, sebes, ciprestes, paz, horizontes difusos»

E agora Siena, a bem amada, a cidade onde o meu coração verdadeiramente se compraz. (…)Desço ao campo, uma praça inclinada e curva como uma concha, que os construtores não quiseram alisar e que assim ficou, para que fosse uma obra-prima.



Lidos:
Terra do Pecado

Claraboia

Próximo:
[b:Levantado do Chão|2050242|Levantado do Chão|José Saramago|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1357607794l/2050242._SY75_.jpg|864506]

ari5scythe's review against another edition

Go to review page

slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

pennylane1986's review against another edition

Go to review page

3.0

Me resultó un tanto difícil de leer; es un libro que invita a la reflexión sobre el lenguaje y el arte pictórico, en ese sentido me gustó mucho.
Por otra parte hay descripciones de ciudades y museos desde el punto de vista de un pintor, con lo que no pude interesarme del todo.
Hacia el final, el relato toma un ritmo más interesante y me terminó enganchando.

mschrock8's review against another edition

Go to review page

2.0

Not my typical read, but something I picked up at a library sale.

Another book about the thoughts and habits of an artist; that seems to be a theme for me this summer.

The main character rambled on, though, and not much actually happened.

sthg_sofia's review against another edition

Go to review page

5.0

2º Livro lido do mestre.
Fabuloso.
As descrições artísticas, da dita viagem à Itália, do melhor que já li.
(nota: na minha formação tive 8 anos de história de arte)

mashleypotatoes's review against another edition

Go to review page

1.0

The writing in this book is beautiful, as expected. The one-star rating reflects my (lack of) enjoyment, rather than quality. I was bored, and it felt like a slog to get through. I wasn't interested in the narrator.

anahenriques's review against another edition

Go to review page

informative lighthearted slow-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

2.5

jarichan's review against another edition

Go to review page

2.0

Inhalt:

Ein Maler, der mit der Kunst hadert, und sich dem Schreiben zuwendet.

Meine Meinung:

Leider kann ich zum Inhalt von Saramagos "Handbuch der Malerei und Kalligraphie" nicht viel mehr sagen. Es passiert nämlich nicht unbedingt viel. Es beginnt damit, dass der Künstler ein Portrait von S. machen soll. Wir beschäftigen uns eine Weile mit S., bis der Künstler mit dessen Sekretärin in die Kiste springt. Danach sind S. und die Sekretärin vergessen, dafür schreibt der Maler H. nun über seine Reisen nach Italien. Am Schluss wird noch ein Freund des Malers verhaftet, das einzig interessante Thema des Buches. Doch anstatt zu beschreiben, wie es dazu kam, wie es in Portugal damals zu und her ging, besucht H. seinen Freund im Gefängnis, turtelt mit dessen Schwester und dann ist das Buch zu Ende. Die Hintergründe der Verhaftung musste ich auf Wikipedia nachschlagen.

Dies könnte vielleicht auch mit der Zeit zusammenhängen, als das Buch damals erschien. Vielleicht durfte er gar nicht mehr schreiben? Dennoch finde ich es schade um diesen Aspekt, daraus hätte man viel mehr machen können.

Saramago gehört noch immer zu meinen Lieblingsautoren, aber dieses Buch sagte mir leider ganz und gar nicht zu. Ich mag leider keine Bücher über Männer in der Midlife-Crisis und das ist dieses Handbuch. Faselt H. einmal nicht darüber, dass er eingentlich kein Künstler ist und gar nicht malen kann, erzählt er uns ausführlich über irgendwelche architektonischen Highlights in Italien. Mich interessiert weder das Eine noch das Andere.

Oft wollte ich H. gerne sagen, dass wenn er sich nicht für fähig hält, Kunst zu machen, er sich doch einfach einen anderen Job suchen sollte. Das schafft er wohl auch nicht. Dafür ist er in der Lage, im Selbstmitleid zu baden wie kein zweiter. Oder sich selber zu widersprechen. Er hat zwar eine Beziehung mit einer Frau, aber das ist alles oberflächlich und sie bedeuten sich nichts. Aber dann ist er doch eingeschnappt, dass das Mädel Schluss macht. Aber dafür kann H. nun noch mehr im Selbstmitleid wälzen.

Der typische Schreibstil, den ich an Saramago so schätze, kommt hier nicht zum Tragen. Die Sätze sind kurz und knapp und es kommt direkte Rede vor. Anstatt die Personen und ihre Feinheiten zu beobachten wie in all den anderen Büchern, die ich gelesen habe, kommt mir H. vor wie ein Elefant, der mit seiner Krise alles andere flach walzt. Manchmal kam er mir vor wie ein zu alter Teenager. Keiner hat mich lieb...

Fazit:

Für alle, die den Saramago aus "Die Stadt der Blinden" mögen: "Handbuch der Malerei und Kaligraphie" ist etwas ganz Anderes und in keinster Weise zu vergleichen. Jene, die noch keinen Saramago gelesen haben: Der Autor kann es auch besser.

Leser, die Geschichten über die Midlife-Crisis und überschwengliche kunsthistorische und architektonische Beschreibungen mögen, werden Freude an diesem Buch haben.

Ich bin froh, dass es vorbei ist.