menniemenace's review against another edition
2.0
1.5/5 (maybe less, not sure yet)
This book took my desire for living away from me.
We have Adele, who is cheating on her husband and wants someone to hurt her so much because.. she hates life?
Her husband is also so odd. He does not like physical stuff and doesn't really enjoy any aspect of marriage except for being a provider.
There are random mentions of the 2011 revolution and how it's the most singular event ever -ha!- even though Adele is part-Algerian and has no connection to Egypt whatsoever. I don't get why this event was specifically mentioned.
This book is depressing. It has no point and it's not enjoyable.
**Book 7 of 10 in the reading marathon
This book took my desire for living away from me.
We have Adele, who is cheating on her husband and wants someone to hurt her so much because.. she hates life?
Her husband is also so odd. He does not like physical stuff and doesn't really enjoy any aspect of marriage except for being a provider.
There are random mentions of the 2011 revolution and how it's the most singular event ever -ha!- even though Adele is part-Algerian and has no connection to Egypt whatsoever. I don't get why this event was specifically mentioned.
This book is depressing. It has no point and it's not enjoyable.
**Book 7 of 10 in the reading marathon
rubywarhol's review against another edition
4.0
I thought this was gonna be depressing but it was weirdly hopeful and had an open ending which felt just right for the way the story developed
cande_apple_read's review against another edition
challenging
dark
mysterious
sad
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
2.75
neolx's review against another edition
dark
sad
tense
fast-paced
4.5
This was a pageturner and I really loved Leila Slimani's writing. This was a really interesting exploration of obsession, addiction, and the limits and effrcts that different relationships place on someone's individuality and sense of self.
wombat_88's review against another edition
dark
emotional
reflective
sad
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
pjv1013's review against another edition
5.0
A nossa sexualidade continua a ser um dos mais fascinantes temas e debates. Um livro que faça da sexualidade um dos seus temas é um livro que provoca claro algum “interesse”.
No Jardim do Ogre, publicado em Portugal pela Alfaguara, é a primeiro livro de Leïla Slimani. Foi igualmente o primeiro livro que li da autora, leitura essa instigada pela Tânia Ganho tradutora da obra) e pela Ana Bárbara Pedrosa.
A verdade é que foi uma daquele leituras sem parar em que devorei as páginas em quase histeria. E claro que o muito sexo e o ritmo algo galopante da escrita me ajudou a essa leitura.
Mas se o muito sexo presente e a escrita ritmada mostram, na realidade, a compulsão, a violência e a dor com que Adèle, - personagem central - , vive a sua sexualidade, mas também a sua vida emocional e familiar.
É nessa violência e dor, nessa relação desregulada e não emancipatória com a sua sexualidade que esta personagem se perde num conjunto de momentos auto-destrutivos. Momentos esses em que todos os campos da sua vida pessoal, familiar e profissional são atingidos num processo em que a eminente queda de todo esse mundo é cada vez mais próxima.
A verdade é que Leila Slimani partindo e uma escrita simples e directa, mas igualmente crua, nos dá um retrato de uma dessas personagens desenraizadas e perdidas que representam tanto o modo como andamos a não olhar adequadamente para nós, para os nossos sentimentos e para a nossa sexualidade.
Aqui fica um pedaço do início
“ já não consegue pensar em mais nada. De pé, na cozinha, muda o peso do corpo de um pé para o outro. Fuma um cigarro. No duche, tem vontade de se arranhar, de rasgar o corpo em dois. Bate com a testa na parede. Quer que a agarrem, que lhe partam o crânio contra o vidro. Assim que fecha os olhos, ouve os barulhos, os suspiros, os gritos, os golpes. Um homem nu que arqueja, uma mulher que se vem. Gostaria de ser um mero objecto no meio de uma horda, ser devorada, chupada, engolida de um trago. Gostaria que lhe beliscassem as mamas, que lhe mordessem a barriga. Quer ser uma boneca no jardim de um ogre.”
No Jardim do Ogre, publicado em Portugal pela Alfaguara, é a primeiro livro de Leïla Slimani. Foi igualmente o primeiro livro que li da autora, leitura essa instigada pela Tânia Ganho tradutora da obra) e pela Ana Bárbara Pedrosa.
A verdade é que foi uma daquele leituras sem parar em que devorei as páginas em quase histeria. E claro que o muito sexo e o ritmo algo galopante da escrita me ajudou a essa leitura.
Mas se o muito sexo presente e a escrita ritmada mostram, na realidade, a compulsão, a violência e a dor com que Adèle, - personagem central - , vive a sua sexualidade, mas também a sua vida emocional e familiar.
É nessa violência e dor, nessa relação desregulada e não emancipatória com a sua sexualidade que esta personagem se perde num conjunto de momentos auto-destrutivos. Momentos esses em que todos os campos da sua vida pessoal, familiar e profissional são atingidos num processo em que a eminente queda de todo esse mundo é cada vez mais próxima.
A verdade é que Leila Slimani partindo e uma escrita simples e directa, mas igualmente crua, nos dá um retrato de uma dessas personagens desenraizadas e perdidas que representam tanto o modo como andamos a não olhar adequadamente para nós, para os nossos sentimentos e para a nossa sexualidade.
Aqui fica um pedaço do início
“ já não consegue pensar em mais nada. De pé, na cozinha, muda o peso do corpo de um pé para o outro. Fuma um cigarro. No duche, tem vontade de se arranhar, de rasgar o corpo em dois. Bate com a testa na parede. Quer que a agarrem, que lhe partam o crânio contra o vidro. Assim que fecha os olhos, ouve os barulhos, os suspiros, os gritos, os golpes. Um homem nu que arqueja, uma mulher que se vem. Gostaria de ser um mero objecto no meio de uma horda, ser devorada, chupada, engolida de um trago. Gostaria que lhe beliscassem as mamas, que lhe mordessem a barriga. Quer ser uma boneca no jardim de um ogre.”
dianaj23's review against another edition
3.0
This is a novel about immensely broken people and definitely not an easy read. Adele is in her thirties, beautiful and graceful and with what seems to be the perfect life: her husband is a doctor, her boy is only three, her apartment is spacious and lavish.
Yet, Adele engages in often, dangerous affairs with men she picks up on the street - or her husband acquaintances - driven by an urge that she can't seem to control. She builds her life around them, builds the web of lies in which she's caught deeper and deeper.
For two thirds of the book, I was ready to give it a quite scathing 1 or 2 stars review: Slimani looks like she's using every trick in the book to shock you and disgust you. But then comes the last third and characters finally develop, backstories are revealed. It is the end of the book that gets to you and I think Richard, Adele's husband, is a character much better built than his wife.
This is marketed as an erotic novel, but I would say it's anything but. And Slimani makes of Adele an extremely unlikable character: it's definitely clear while so many people did not find this to their liking.
But, digging deeper, Adele is both a story of the alienation we face in the modern world, even when we seem to have everything, and the impossibility to put our pieces back together, even when all circumstances seem favorable.
As I said, not an easy read.
Yet, Adele engages in often, dangerous affairs with men she picks up on the street - or her husband acquaintances - driven by an urge that she can't seem to control. She builds her life around them, builds the web of lies in which she's caught deeper and deeper.
For two thirds of the book, I was ready to give it a quite scathing 1 or 2 stars review: Slimani looks like she's using every trick in the book to shock you and disgust you. But then comes the last third and characters finally develop, backstories are revealed. It is the end of the book that gets to you and I think Richard, Adele's husband, is a character much better built than his wife.
This is marketed as an erotic novel, but I would say it's anything but. And Slimani makes of Adele an extremely unlikable character: it's definitely clear while so many people did not find this to their liking.
But, digging deeper, Adele is both a story of the alienation we face in the modern world, even when we seem to have everything, and the impossibility to put our pieces back together, even when all circumstances seem favorable.
As I said, not an easy read.
kaileycool's review against another edition
4.0
I wanted to read this because I loved “The Nanny.” This one is equally well-written, and also, so incredibly difficult. Even bleaker than “The Nanny.”