Reviews

Mushishi. Tom 1 by Yuki Urushibara

not_another_ana's review against another edition

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emotional hopeful inspiring lighthearted reflective relaxing fast-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated

4.0

Oh to be a Mushishi and wander the country meeting people (rip that one guy with the dreams and his whole village 💀) 

dreaming_ace's review against another edition

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5.0

This is a fun series which I was first introduced to via a season on Netflix. I realized it was a comic while reading a POC women comic authors you should be reading list. These are fun tales which even when there is drama always feel very calm and peaceful.

nekromantie's review against another edition

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adventurous emotional mysterious relaxing medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

5.0

isa_levogira's review against another edition

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adventurous emotional mysterious

5.0

rolandosmedeiros's review against another edition

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5.0

Introspectivo, de beleza sublime, Mushishi é uma experiência única que exige uma calma e sensibilidade em falta no nosso tempo atual. Se você quer entretenimento cru, passe longe de Mushishi, mas se quer apreciar algo semelhante a uma pintura, seja bem-vindo a mergulhar de cabeça.

1 — The Green Seat (O Trono Verde): ‘’Os Mushi são seres complexos, mas adoráveis. Ficaria contente que, através das histórias, as pessoas pudessem sentir a existência desses pequenos seres a sua volta.’’ - Yuki Urushibara

Mushishi é atemporal, uma aquarela fantasiosa, pacífica e misteriosa. É até um pouco difícil descrever o apelo de Mushishi para as pessoas, é uma espécie de beleza silenciosa que nem todos conseguem apreciar.

A história começa com a apresentação dos Mushis, pequenas formas de vida que são na mesma proporção místicas e naturais. Neste primeiro conto (Mushishi é episódico) a história gira em torno de um menino que tem um dom: seus kanjis ganham vida. Qual a origem da capacidade desse menino? Esse é o mistério central que Ginko (nosso protagonista) deve resolver; ele viaja de um lugar a outro, de pessoa a pessoa, estudando e auxiliando em casos sobrenaturais como esse, e é isso que acompanharemos em cada capítulo.

A vida e a relação entre Mushis e seres humanos, é o tema aqui — e da série em geral. Mas obviamente não é só isso, você mesmo deve ler ou assistir para tirar suas conclusões (a adaptação em Anime é incrivelmente bem feita, e um ótimo complemento ao mangá), a história deixa muitas interpretações em aberto, sobre um grupo onipotente de Mushis que sabem o que acontecerá no futuro, questões se eles são sencientes ou se eles só existem, se são complacentes ou malignos, etc. É uma abertura muitio agradável.

‘Daquele dia em diante, os rumores sobre o menino com a mão esquerda de Deus foram ouvidos cada vez menos, até que finalmente eles simplesmente desapareceram…’

2 — The Soft Horns (Os Frágeis Chifres): ‘’Quando a neve cai, nada além do silêncio do inverno pode ser ouvido’’

Aqui, somos convidados a cobrir nossos ouvidos e sermos inundados pelos místicos sons internos. Nós nos aprofundamos no conceito de som e silêncio (e também do som do silêncio), através da história de um menino surdo, sua mãe, e um vilarejo quieto cercado por montanhas.

Há múltiplas interpretações sobre essa história, uma é sobre a depressão e os sintomas do Mushi ‘’Ah’’, que leva a pessoa a se isolar e tende a produzir comportamentos anti-sociais nos afetados. Isso é representado no nascimento de chifres no menino, que faz com que ele se afaste das outras pessoas do vilarejo.

E assim como Ginko deixa ‘’um olho’’ para seu paciente no Capítulo 4, Ginko deixa Maho com dois de seus quatro chifres antes de partir. Isso, na minha opinião, deixa implícito para o garoto que as emoções negativas fazem parte dele (e de nós) tanto quanto nossas emoções positivas. Tal como acontece com a mãe de Maho, as memórias vêm acompanhadas por ambos tipos de emoções. Esses chifres servem como uma lembrança única e insubstituível de sua mãe.

Uma nota adicional sobre esse capítulo, é a semelhança e o paralelo que os Mushi fazem com as ideias e pensamentos, que podem ser tão reais quanto qualquer outra coisa em nosso mundo. Nossos pensamentos são invisíveis e, ainda assim, são as causas subjacentes de muitos problemas maiores e mais complexos. Para quem é familiarizado com jogos, é a mesma ideia por trás do universo de Persona (e talvez de outras obras que eu desconheça).

3 — The Pillow Pathway (A Passagem do Travesseiro):Um capítulo triste, que difere um pouco dos anteriores, com um Ginko impotente. Dessa vez, trata-se de um homem que sonha com coisas que parecem sempre se realizar. Só que, na verdade, há um Mushi preso em seus sonhos.

Sonhos, de acordo com Jung, são (entre outras coisas) o método pelo qual a mente subconsciente se comunica com a mente consciente; por isso, os sonhos mais importantes de Jin, ou seja, aqueles que se tornam realidade comunicam vários de seus desejos, até mesmo inconscientes.

É um dos capítulos mais quintessenciais de Mushishi, abordando o homem, a natureza, e todo o sentimento envolvido nisso de maneira crua. Mesmo que Jin seguisse o conselho de Ginko sobre o medicamento que diminui a frequência de seus sonhos, aquilo era só uma medida paliativa, quem pode dizer que ele não teria o mesmo sonho (ou sonhos) semelhantes em um dia em que o medicamento não estaria tão ativo, produzindo assim mais ou menos o mesmo triste desfecho? (Leia para saber qual!)

SpoilerIsso certamente fará parte do desenvolvimento do personagem de Ginko conforme a série avança. E é um capítulo necessário, pois mostra que ele nem sempre vai encontrar uma solução para as pessoas afetadas pelos Mushis, e o suicídio do Jin é tão impactante para nós quanto para ele. O Mushi desse capítulo causa consequências e efeitos devastadores no ambiente ao seu redor, deixando em aberto questões como: será que outros Mushishis agiriam diferente? Matando Jin para salvar outras pessoas?

As pessoas dedicam suas vidas inteiras em busca de seus sonhos, ou seja, pode-se dizer que seus sonhos e desejos compõem quem você é. É por isso que Jin se corta ao cortar seu travesseiro. Mais tarde, também descobrimos que ele nunca mais sonhou depois que se recuperou da lesão física. Pode-se entender que isso significa que ele não tinha mais desejos (e, portanto, era incapaz de experimentar a felicidade e viver uma vida normal) daquele ponto em diante. No fim, vemos um olhar sem vida nele depois que Ginko leva um remédio para curar seu ferimento; é o tipo de expressão que as pessoas têm quando perdem a razão de viver, a partir daí, o fim já está claro.


4 — The Light of the Eyelid (A Luz de Suas Pálpebras): Essa é com certeza uma das melhores histórias do mangá, e foi ela que fez com que a autora ganhasse uma competição, e consequentemente a publicação.

Ginko visita uma garota chamada Sui, que sofre de uma doença causada pelos Mushi que tornou seus olhos sensíveis à luz, por isso, ela começa a viver em um galpão escuro. Por ficar tanto tempo na escuridão, e devido ao Mushi que a aflige, ela começa a vislumbrar o maravilhoso Rio da Vida, ou, Rio dos Mushis, que em termos gerais pode ser entendido como o divino. Esse rio só pode ser visto quando alguém ‘’fecha a segunda pálpebra’’ e se desliga do mundano.

É curioso o fato da autora ter colocado o rio de luz abaixo, e não acima, no céu. Talvez ela queira dizer que o divino esteja mais perto de nós do que acreditamos — neste caso, está literalmente abaixo dos nossos narizes, basta que fechemos os olhos para o mundo terreno.

Nosso ‘’médico’’ errante, Ginko, também tem um olho aberto para o divino e outro aberto para o mundano. E é a conexão (e também conhecimento) com o mundo dos Mushi que lhe dá o poder de superar o que os outros consideram impossível.

Ginko só cuida de um dos olhos de Sui, e sabemos que de algum modo a sua visita a Sui foi premeditada, portando dá a entender que desde o princípio é isso que ele pretendia, fazer com que a menina, como ele, mantivesse um olho para o terreno, e outro para o divino.

5 — The Travelling Swamp (O Pântano Viajante):‘’Ser um Mushi é ser algo diferente do único instante da morte, é ser um instante que se arrasta infinitamente.’’

Ginko está viajando pelas montanhas para ver seu amigo, Adashino, um doutor-colecionador. Ao longo do caminho, ele conhece uma garota chamada Io, que vive dentro de um pântano viajante, que desce a montanha em direção ao mar.

Sendo uma jovem, ela é impotente contra a vontade dos moradores, que a oferecem como um sacrifício para impedir que uma enchente atinga a sua aldeia. Ela não morre, pois é abraçada pelo Mushi, tornando-se parte do pântano errante. Quando Ginko a encontra, ela ainda está presa a seu passado, mas, ao mesmo tempo, muito ligada ao pântano que a salvou, por isso seu cabelo adquire o mesmo tom verde do lugar.

Descobre-se também que essa é a última viagem do pântano, que completou seu ciclo natural, e se encaminha para o mar e a morte. Sobre o destino de Io, passageira dessa última viagem… bem, você vai ter de ler ou assistir.

Em alguns capítulos desse primeiro volume, Ginko é capaz de usar sua experiência para ajudar os aflitos a alcançar uma coexistência harmoniosa entre os Mushi e os humanos (que surgem de uma forma muito semelhante a como os símbolos oníricos se manifestam como representação subconsciente de memórias psicologicamente impactantes), em outros — este aqui mesmo é um bom exemplo — Ginko não tem um entendimento completo do Mushi em ação.

No capítulo 3, por exemplo, ele não tem sucesso. E isso é algo que veremos frequentemente com o desenrolar da série, Ginko não é imune à falhas, e isso é algo que só agrega aos pontos positivos do Mangá.

Nesse fim de Volume 1, fechamos com algo bastante interessante dito pela autora, que foi da onde tirei a quote para o início da review: ‘’Após deixar o material pronto para publicação, estava imersa em sentimentalismo, como ‘’puxa, acho que depois disso, não terei mais oportunidade de publicar nada.’’ Consciente do limite da minha capacidade, comecei a procurar um emprego que não envolvia desenhar. E, quando já tinha esquecido completamente do concurso, fui informada que havia sido premiada. Pensei comigo ‘’A realidade as vezes é maluca’’. E mesmo após meu trabalho virar uma publicação regular na revista, minha capacidade não mudou em nada, fazendo com que o meu editor passasse por maus bocados… e sendo honesta, ainda passa. Os mushi são seres complexos, mas adoráveis. Ficaria contente que, através das histórias, as pessoas pudessem sentir a existência desses pequenos seres a sua volta.’’

jessgoh's review against another edition

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  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? N/A
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

5.0

toxicbeachgoth's review against another edition

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inspiring mysterious reflective

5.0

annanymity's review against another edition

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mysterious reflective fast-paced

4.0

wholelotofweird's review against another edition

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adventurous emotional fast-paced

4.0

mauvegirl17's review against another edition

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4.0

thanks wells :D