okenwillow's review against another edition
1.0
Habituellement Schmitt m’arrache une larmichette 9 fois sur 10, mais là, j’en pleurerais de frustration et de déception.
Un très court roman sans profondeur ni finesse (alors que je considère Schmitt comme un maître dans ce domaine !), une suite de bondieuseries écœurantes, une petite apologie des religions, car malgré le sujet lourd et grave traité ici, on ne parle que de religion, le reste (la guerre, les Justes, les enfants orphelins, la déportation, etc.) n’étant que des prétextes survolés, permettant un dialogue de fous entre un curé et un enfant juif. Un dialogue surréaliste ponctué de questions pseudo-existentielles basées sur du vent, des croyances hors d’âge, alors que la guerre fait rage, que des gens sont gazés, torturés, etc. On sent la tentative (ratée) de faire dans l’héroïsme spirituel : un curé qui sauve des enfants juifs et qui collectionne les objets symbolisant leur culture, et qui fera de même avec d’autres cultures/civilisations menacées. Belle idée certes, mais polluées par un prosélytisme flagrant qui sabote à peu près toute l’essence du livre, ou de ce qu’il aurait pu être.
Sans doute un moment d’égarement dans l’œuvre de l’auteur….
Un très court roman sans profondeur ni finesse (alors que je considère Schmitt comme un maître dans ce domaine !), une suite de bondieuseries écœurantes, une petite apologie des religions, car malgré le sujet lourd et grave traité ici, on ne parle que de religion, le reste (la guerre, les Justes, les enfants orphelins, la déportation, etc.) n’étant que des prétextes survolés, permettant un dialogue de fous entre un curé et un enfant juif. Un dialogue surréaliste ponctué de questions pseudo-existentielles basées sur du vent, des croyances hors d’âge, alors que la guerre fait rage, que des gens sont gazés, torturés, etc. On sent la tentative (ratée) de faire dans l’héroïsme spirituel : un curé qui sauve des enfants juifs et qui collectionne les objets symbolisant leur culture, et qui fera de même avec d’autres cultures/civilisations menacées. Belle idée certes, mais polluées par un prosélytisme flagrant qui sabote à peu près toute l’essence du livre, ou de ce qu’il aurait pu être.
Sans doute un moment d’égarement dans l’œuvre de l’auteur….
dorod59's review against another edition
4.0
Une découverte pour moi de l'écrivain Eric-Emmanuel Schmitt par la lecture de ce roman. C'est un petit roman, qui se lit vite, mais qui n'en pas pour autant moins rempli d'émotion et d'histoire.
Joseph, petit garçon juif réfugié chez le Père Pons dans un orphelinat, est le narrateur de cette histoire. L'écriture assez simple choisie nous transmet donc le monde à travers la naiveté de l'enfant. Joseph, à l'orphelinat, apprendra non seulement la religion catholique mais en apprendra également plus sur sa propre religion, le père Pons étant devenu collectionneur d'objet retraçant l'histoire du judaisme. Selon lui, il faut non seulement sauver les peuples, mais aussi sauver leur histoire.
Eric-Emmanuel Schmitt sait nous toucher par cette belle histoire, qui ne se remplit pas de fioritures mais l'important y est. Je me suis particulièrement attaché au personnage de Père Pons, que j'ai trouvé très émouvant.Un bel hymne à la tolérance et à l'entraide comme j'aime à les lire!
Je n'ai pas encore vu le film "Oscar et la dame rose" qui m'avait donné envie de découvrir Eric-Emmanuel Schmitt, mais je compte vite y remédier!
Joseph, petit garçon juif réfugié chez le Père Pons dans un orphelinat, est le narrateur de cette histoire. L'écriture assez simple choisie nous transmet donc le monde à travers la naiveté de l'enfant. Joseph, à l'orphelinat, apprendra non seulement la religion catholique mais en apprendra également plus sur sa propre religion, le père Pons étant devenu collectionneur d'objet retraçant l'histoire du judaisme. Selon lui, il faut non seulement sauver les peuples, mais aussi sauver leur histoire.
Eric-Emmanuel Schmitt sait nous toucher par cette belle histoire, qui ne se remplit pas de fioritures mais l'important y est. Je me suis particulièrement attaché au personnage de Père Pons, que j'ai trouvé très émouvant.Un bel hymne à la tolérance et à l'entraide comme j'aime à les lire!
Je n'ai pas encore vu le film "Oscar et la dame rose" qui m'avait donné envie de découvrir Eric-Emmanuel Schmitt, mais je compte vite y remédier!
ketibegiashvili's review against another edition
emotional
hopeful
inspiring
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
3.0
petitehelene's review against another edition
4.0
Um pequeno livro, com um pequeno protagonista muito corajoso! A situação da ocupação da Bélgica vista pelos olhos de uma criança, o seu relato, as suas vivências e o que fez para sobreviver aos anos da ocupação. Um menino judeu que é colocado no seio de uma casa de acolhimento de jovens rapazes ao cuidado de um padre, o padre Pons, conhecido por “ meu pai” que tudo fez para manter Joseph e outras crianças a salvo da deportação.
À semelhança do livro, Quando Hitler roubou o coelho cor de rosa, esta história não nos relata os horrores vividos nos campos, mas permite-nos compreender a segregação, os maus-tratos infligidos a pessoas somente por serem judeus, as dificuldades vividas pelo racionamento de comida e as dificuldades de viver longe da família e numa religião que não a sua na perspectiva de uma criança de 6 anos (quase 8 mas a idade alterada para que não suspeitassem da sua verdadeira identidade).
O autor tem uma forma muito simples de escrever e essa simplicidade sente-se na maneira como nos conta a história, pelos olhos de um criança ainda inocente e pouco vivida, padre Pons na clandestinidade ensina ao pequeno Joseph o significado de ser judeu, colecciona objectos ligados à cultura judaica, qual Noé coleccionou animais para a sua arca, assim o padre Pons coleccionava objectos para os manter a salvo dos nazis. E o pequeno Joseph é o seu cúmplice, praticam juntos num jogo de faz de conta, em que Joseph finge se um bom cristão e o padre Pons um bom judeu.
Acompanhamos esta vivência no orfanato, Joseph, o seu amigo Rudy, o padre, os outros meninos e alguns habitantes da pequena vila. A guerra passa e chega ao fim, no entanto permanecem a solidão e o medo de ser um órfão de verdade, pois Joseph não sabia se os pais regressariam para o buscar. Gostei tanto da analogia a Noé e a sua arca, a cripta qual arca, albergava os objecto coleccionados pelo padre Pons. O padre Pons que coleccionava objectos como forma de preservar e construir memórias para que os rapazes acolhidos não esquecessem a cultura, os costumes e as pessoas da sua própria religião! Ao longo dos anos, conta-nos Joseph, o padre foi fazendo várias coleções, sempre de pivôs em sofrimento ou m perigo. Até que um dia, o próprio Joseph, se tornou, Noé, um coleccionador de memórias e objectos como forma de respeito pelo outro.
Um livro que aborda a temática do Holocausto, de uma forma muito inteligente e que transmite um mensagem essencial, o respeito pela cultura de cada um, o conhecimento como base para esse respeito e que acima de tudo somos todos seres humanos e que apesar de tudo devemos estar unidos pelas nossas diferenças.
Mais opiniões em Aromas de Cor!
À semelhança do livro, Quando Hitler roubou o coelho cor de rosa, esta história não nos relata os horrores vividos nos campos, mas permite-nos compreender a segregação, os maus-tratos infligidos a pessoas somente por serem judeus, as dificuldades vividas pelo racionamento de comida e as dificuldades de viver longe da família e numa religião que não a sua na perspectiva de uma criança de 6 anos (quase 8 mas a idade alterada para que não suspeitassem da sua verdadeira identidade).
O autor tem uma forma muito simples de escrever e essa simplicidade sente-se na maneira como nos conta a história, pelos olhos de um criança ainda inocente e pouco vivida, padre Pons na clandestinidade ensina ao pequeno Joseph o significado de ser judeu, colecciona objectos ligados à cultura judaica, qual Noé coleccionou animais para a sua arca, assim o padre Pons coleccionava objectos para os manter a salvo dos nazis. E o pequeno Joseph é o seu cúmplice, praticam juntos num jogo de faz de conta, em que Joseph finge se um bom cristão e o padre Pons um bom judeu.
Acompanhamos esta vivência no orfanato, Joseph, o seu amigo Rudy, o padre, os outros meninos e alguns habitantes da pequena vila. A guerra passa e chega ao fim, no entanto permanecem a solidão e o medo de ser um órfão de verdade, pois Joseph não sabia se os pais regressariam para o buscar. Gostei tanto da analogia a Noé e a sua arca, a cripta qual arca, albergava os objecto coleccionados pelo padre Pons. O padre Pons que coleccionava objectos como forma de preservar e construir memórias para que os rapazes acolhidos não esquecessem a cultura, os costumes e as pessoas da sua própria religião! Ao longo dos anos, conta-nos Joseph, o padre foi fazendo várias coleções, sempre de pivôs em sofrimento ou m perigo. Até que um dia, o próprio Joseph, se tornou, Noé, um coleccionador de memórias e objectos como forma de respeito pelo outro.
Um livro que aborda a temática do Holocausto, de uma forma muito inteligente e que transmite um mensagem essencial, o respeito pela cultura de cada um, o conhecimento como base para esse respeito e que acima de tudo somos todos seres humanos e que apesar de tudo devemos estar unidos pelas nossas diferenças.
Mais opiniões em Aromas de Cor!
misialoch's review against another edition
emotional
hopeful
inspiring
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? No
4.25
thyapollo's review
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
reflective
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
almostudying's review against another edition
informative
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? No
3.75