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thecatbehemoth's review against another edition
adventurous
emotional
hopeful
inspiring
fast-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
4.25
patmella's review
adventurous
inspiring
mysterious
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
dany_casimiro's review against another edition
challenging
informative
inspiring
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.5
[PT:]
Desde um velho hoteleiro que surge nos sonhos daqueles que o rodeiam até à investigação de um neurocientista e à sua máquina que grava sonhos – a jornada do jornalista angolano Daniel leva-o da sua terra natal a África do Sul, ao Brasil e a Cuba.
Desde um velho hoteleiro que surge nos sonhos daqueles que o rodeiam até à investigação de um neurocientista e à sua máquina que grava sonhos – a jornada do jornalista angolano Daniel leva-o da sua terra natal a África do Sul, ao Brasil e a Cuba.
Por entre os diversos motivos surrealistas esboça-se uma crítica sociopolítica mordaz que tem como principais alvos a corrupção das instituições angolanas e o clima de repressão política que se vivia no país.
Agualusa pega em elementos ambíguos do imaginário e do inconsciente e tece uma longa teia de sonhos que se tocam e afastam ao sabor da história até alcançarem um sonho comum à população angolana: o desejo de mudança patente desde a guerra colonial. Se a capa e o título não forem suficientes para conquistar leitores, eles vão de certeza ser cativados pela escrita, muito baseada na oralidade de cada personagem, e pelas quimeras fantásticas pintadas pelo autor.
[EN:]
From an old hotelier who appears in the dreams of those around him to a neuroscientist’s research and his machine that records dreams – the journey of Angolan journalist Daniel takes him from his homeland to South Africa, to Brazil, and Cuba.
Among the various surrealist motifs, a scathing socio-political critique is outlined, whose main targets are the corruption of Angolan institutions and the political repressive environment that was being experienced in the country.
Agualusa takes ambiguous elements of the imaginary and unconscious and weaves a long web of dreams that touch and move away at the whim of the story until they reach a dream common to the Angolan population: the desire for change that has been evident since the colonial war. If the cover and the title are not enough to win over readers, they will surely be captivated by the writing, very much based on the orality of each character, and by the fantastic chimeras painted by the author.
mariana_cscs's review against another edition
hopeful
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.5
joaooliveira0305's review against another edition
emotional
lighthearted
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? N/A
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
3.0
andrepithon's review against another edition
5.0
Eu não serei objetivo nas minhas opiniões. As vezes não há espaço para isso.
Eu sonho. Eu gosto de sonhar. Até mais do que deveria. Eu gosto de escrever sobre sonhos. Tanto os puramente imaginários, quanto aqueles que se fantasiam como possíveis, e, principalmente, o tipo mais perigoso, que caminham na dolorosa fronteira do maldito quase. Odeio quases. A sociedade dos sonhadores involuntários é uma ode ao sonho, à coragem, e à mudança.
Eu podia falar de alguns personagens não tão bem construídos, de algumas caracterizações que não me agradam, de algumas partes cortáveis e desnecessárias, mas eu não estou no estado apropriado para o meu cinismo habitual. A obra conta a história de Daniel, capaz de sonhar com pessoas reais, mas a história não é sobre isso. É sobre o sonho de um povo, e a coragem de lutar pelo que é certo, de não ter medo de se posicionar contra um governo tirânico e corrupto. Mas também é sobre amor, e sobre o sonho da felicidade, o sonho de se permitir acreditar em algo que deveria ser impossível, por mais difícil e assustador que seja. Permitir-se crer, sentir, sonhar. Sonhos que mudam o mundo, sonhos que mudam o seu mundo.
A camada bem fina de fantástico não demora para rachar, superficial, deixando-nos com principalmente comentário político, mas retorna no final em um desfecho retumbante e catártico. Faz bons anos que eu não choro lendo algo, e faz ainda mais tempo que eu queria realmente me deixar afetar, me deixar quebrar. Aconteceu. Talvez eu deva culpar meu estado emocional atual, mas eu vou só celebrar Agualusa.
A prosa é simples, é quase crua, leitura fácil, mas possui momentos de pequena beleza magnífica, de frases perfeitamente construídas, de citações cruelmente verdadeiras, e me levou até a anotar trechos, outro evento raro que a muito eu não me permitia fazer. Agualusa constrói cenas fáceis, belas oníricas paisagens litorâneas (que é algo que me afeta profundamente, e eu não consigo deixar de escrever sobre), momentos de emoção genuína, e nos dá urro desesperado por mudança, aplicado ao cenário Angolano, país do autor, mas que ecoa igualmente verdadeiro no nosso Brasil.
A mensagem é uma de coragem.
De coragem de acreditar nos sonhos, de coragem de lutar por aquilo que vale a pena, de comemorar a loucura. Permitir que seu próprio sonho sangre, e não seja só seu.
Talvez eu mude de opinião em algumas semanas.
Talvez em alguns anos.
Talvez nunca.
Sonho para que nunca.
Eu sonho. Eu gosto de sonhar. Até mais do que deveria. Eu gosto de escrever sobre sonhos. Tanto os puramente imaginários, quanto aqueles que se fantasiam como possíveis, e, principalmente, o tipo mais perigoso, que caminham na dolorosa fronteira do maldito quase. Odeio quases. A sociedade dos sonhadores involuntários é uma ode ao sonho, à coragem, e à mudança.
Eu podia falar de alguns personagens não tão bem construídos, de algumas caracterizações que não me agradam, de algumas partes cortáveis e desnecessárias, mas eu não estou no estado apropriado para o meu cinismo habitual. A obra conta a história de Daniel, capaz de sonhar com pessoas reais, mas a história não é sobre isso. É sobre o sonho de um povo, e a coragem de lutar pelo que é certo, de não ter medo de se posicionar contra um governo tirânico e corrupto. Mas também é sobre amor, e sobre o sonho da felicidade, o sonho de se permitir acreditar em algo que deveria ser impossível, por mais difícil e assustador que seja. Permitir-se crer, sentir, sonhar. Sonhos que mudam o mundo, sonhos que mudam o seu mundo.
A camada bem fina de fantástico não demora para rachar, superficial, deixando-nos com principalmente comentário político, mas retorna no final em um desfecho retumbante e catártico. Faz bons anos que eu não choro lendo algo, e faz ainda mais tempo que eu queria realmente me deixar afetar, me deixar quebrar. Aconteceu. Talvez eu deva culpar meu estado emocional atual, mas eu vou só celebrar Agualusa.
A prosa é simples, é quase crua, leitura fácil, mas possui momentos de pequena beleza magnífica, de frases perfeitamente construídas, de citações cruelmente verdadeiras, e me levou até a anotar trechos, outro evento raro que a muito eu não me permitia fazer. Agualusa constrói cenas fáceis, belas oníricas paisagens litorâneas (que é algo que me afeta profundamente, e eu não consigo deixar de escrever sobre), momentos de emoção genuína, e nos dá urro desesperado por mudança, aplicado ao cenário Angolano, país do autor, mas que ecoa igualmente verdadeiro no nosso Brasil.
A mensagem é uma de coragem.
De coragem de acreditar nos sonhos, de coragem de lutar por aquilo que vale a pena, de comemorar a loucura. Permitir que seu próprio sonho sangre, e não seja só seu.
Talvez eu mude de opinião em algumas semanas.
Talvez em alguns anos.
Talvez nunca.
Sonho para que nunca.
kamila_z's review
mysterious
reflective
relaxing
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? N/A
4.0
nick_tsreads's review
inspiring
mysterious
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
sawyerbell's review against another edition
3.0
3.5 stars. An Angolan journalist, living in a liminal state after his divorce, begins to have strange dreams. He meets a man who appears in others' dreams. On day, while swimming, he finds a camera floating in the ocean. It contains dream imagery that immediately captivates him. This find leads him to travel from Angola to South Africa to Brazil and back. In the meantime his daughter, a political prisoner, acts out her dreams for a better Angola by going on a hunger strike.
I've read two other books by Angualusa: The Book of Chameleons and A General Theory of Oblivion and loved each for their rich imagery, use of magic realism and the author's ability to invite the reader into his dream-world. This book too offers the same invitation into a dream-world. Logic and time are distorted; images are vivid and portentous. However, I did not like this novel as much as I hoped I would as the last third of the story dragged and I didn't really care about any of the characters. As well, creating realistic female characters is not the author's strength. Nonetheless, I'd recommend this for fans of magic realism or for those wishing to learn more about Angolan society and the lingering impact of colonialism and inequality.
Thank you to Netgalley and the publisher for offering me an ARC in exchange for a fair review.
I've read two other books by Angualusa: The Book of Chameleons and A General Theory of Oblivion and loved each for their rich imagery, use of magic realism and the author's ability to invite the reader into his dream-world. This book too offers the same invitation into a dream-world. Logic and time are distorted; images are vivid and portentous. However, I did not like this novel as much as I hoped I would as the last third of the story dragged and I didn't really care about any of the characters. As well, creating realistic female characters is not the author's strength. Nonetheless, I'd recommend this for fans of magic realism or for those wishing to learn more about Angolan society and the lingering impact of colonialism and inequality.
Thank you to Netgalley and the publisher for offering me an ARC in exchange for a fair review.
alexandria_whitee's review against another edition
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
5.0
Probably one of my favorite books. It’s a book written from the perspective of a person living in a country after “freedom” was finally achieved for its people. Yet freedom was a lie unless you are someone from a rich and connected family. I was not aware this book would entail this aspect in the plot and it made it ever the more enjoyable. Who doesn’t love a good book about the struggle for freedom.
Graphic: Violence and Classism
Moderate: Animal cruelty, Animal death, Sexual content, and Murder
Minor: Child death and Eating disorder