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filiparferreira's review against another edition
5.0
Sou uma leitora relativamente iniciante neste mudo do romance gráfico,apesar de por dever conjugal passar uma parte do meu tempo neste meio, entre conversas, festivais e exposições. Confesso por isso a minha ignorância e que ligo pouco aos bonecos, para mim a história é o mais importante. Por isso tenho frequentemente desilusões, porque os desenhos são ótimos mas a história muitas vezes fica para lá da minha compreensão. Outras vezes, a história até pode ser boa, mas a minha sensibilidade rejeita os desenhos. Nada disso aconteceu desta vez e a história encontrou logo o seu lugar no meu coração.
oldlector's review against another edition
4.0
Sensaciones a flor de piel. Nudo en la garganta. Verdades que van cayendo en cascada, te golpean la cara y te hacen replantear toda tu vida. Todo ello reflejado con un trazo sublime, exquisito.
#dokushokurabu
Club De Lectura Manga
#dokushokurabu
Club De Lectura Manga
raquelssilva's review against another edition
5.0
Não contem a ninguém, mas li-o de uma assentada numa loja, enquanto esperava pela chegada de um amigo. Comecei sem grandes esperanças de terminar, só para ler as primeiras páginas e ter uma ideia da história. Mas quando dei por mim já estava a meio, e depois no final... e deixei-me apaixonar de tal forma por esta novela gráfica que não consegui parar até chegar à última página e encontrar esta citação maravilhosa - e que resume muito bem o espírito deste 'O Diário do Meu Pai'.
http://leiturasmarginais.blogspot.pt/2015/11/o-diario-do-meu-pai-jiro-taniguchi.html
http://leiturasmarginais.blogspot.pt/2015/11/o-diario-do-meu-pai-jiro-taniguchi.html
hvogado's review against another edition
5.0
O autor faleceu no passado dia 11/02/2017 quando já estava a ler este livro. Um livro belíssimo feito como muita sensibilidade, controlo de tempos, diálogos e expressões. A história de um filho (Yoishi) que se afastou da família pela figura que o pai representava e ao voltar à terra natal para o seu funeral descobre um retrato mais completo feito pelos familiares e amigos que conviveram com ele. É uma redescoberta e um amargo de sentimentos que lhe deixam sem poder dialogar com o pai, sem justificação para o que fez e não pode voltar atrás.
Um livro que nos mostra o intímo da vida familiar e da cerimónia do velório e luto dos japoneses.
Uma obra que mostra os conflitos familiares, as mudanças que surgem com as diferentes fases da nossa vida. Tal como diz o tio Daisuke, depois de ter filhos temos outra perspectiva dos nossos pais e da nossa infância. O autor no fim diz que tentou transmitir um pedaço da vida dele e consegui-o. Tal como o pai do personagem, o autor parte em paz depois de nos emocionar com este testemunho que nos fará sentir melhor. Totalmente recomendado!
Um livro que nos mostra o intímo da vida familiar e da cerimónia do velório e luto dos japoneses.
Uma obra que mostra os conflitos familiares, as mudanças que surgem com as diferentes fases da nossa vida. Tal como diz o tio Daisuke, depois de ter filhos temos outra perspectiva dos nossos pais e da nossa infância. O autor no fim diz que tentou transmitir um pedaço da vida dele e consegui-o. Tal como o pai do personagem, o autor parte em paz depois de nos emocionar com este testemunho que nos fará sentir melhor. Totalmente recomendado!
giduso's review against another edition
5.0
La delicatezza, la sensibilitá, il tratto curato. C'è tutto Jiro Taniguchi in questo bellissimo volume.
jbentley10's review
5.0
My favorite manga I've read thus far. Very introspective. It really made me think a lot about my relationship with my father, and how important it is to talk to our parents and empathize with their situation whenever possible, before it's too late. Highly recommend.
uosdwisrdewoh's review
4.0
This subtle and restrained graphic novel has a simple premise. A man in Tokyo gets a call from his hometown. His father has died there. They’re not close, but he returns and finally, all too late, learns about his father and realizes how much he missed when he was alive.
It’s a very nice story that fundamentally relies on sentimental clichés. The tropes of a death of a loved one are tropes because they’re so widespread—it’s hard to avoid them in a story that steadfastly tries to capture the interactions of real families without exaggeration, one that plumbs for the depth of feeling often hidden behind the taciturn manners of Japanese mores.
This mood is helped tremendously by Taniguchi’s artwork. He renders every member of the family precisely across the ages, and every character looks like themselves even across forty years, a surprisingly difficult task in a style that, while not exaggerated, is far from being photorealistic. Every line has to count when the differences across a decade can be shown with little more than slight indications around the eyes.
You don’t see this type of story in comics a lot. Or at least, that’s the case in America. Japan, with its enormous proliferation of genres of manga, is another story. The default mode of manga that we get in America is wildly histrionic and cartoony, but in this book the most common panel is a person sitting silently with only an ellipsis in their thought balloon. There’s been a movement to translate more of these naturalistic gekiga stories in the past few decades—this one hails from the 90s but only now sees its publication in English. I hope to find more in the future.
It’s a very nice story that fundamentally relies on sentimental clichés. The tropes of a death of a loved one are tropes because they’re so widespread—it’s hard to avoid them in a story that steadfastly tries to capture the interactions of real families without exaggeration, one that plumbs for the depth of feeling often hidden behind the taciturn manners of Japanese mores.
This mood is helped tremendously by Taniguchi’s artwork. He renders every member of the family precisely across the ages, and every character looks like themselves even across forty years, a surprisingly difficult task in a style that, while not exaggerated, is far from being photorealistic. Every line has to count when the differences across a decade can be shown with little more than slight indications around the eyes.
You don’t see this type of story in comics a lot. Or at least, that’s the case in America. Japan, with its enormous proliferation of genres of manga, is another story. The default mode of manga that we get in America is wildly histrionic and cartoony, but in this book the most common panel is a person sitting silently with only an ellipsis in their thought balloon. There’s been a movement to translate more of these naturalistic gekiga stories in the past few decades—this one hails from the 90s but only now sees its publication in English. I hope to find more in the future.
kyuni's review against another edition
Si lloras, las lágrimas no te dejarán ver las trampas de la masculinidad hegemónica. También te digo, habrá quien vea aquí un discurso muy concreto sobre los roles de género (que lo hay, ahí está, falta que subraye toda la relación con la hermana como figura de cuidadora familiar o el descalabro que supone la pérdida de la mujer en la familia, pilar fundamental para su funcionamiento regular (y gratis)), pero sería ignorar la profunda ternura de aquel que no entiende los distintos modos en el que el amor se presenta ante sus ojos. Amar, pero sobre todo ser amado, no requiere de una serie de actos o reglas preestablecidas. Amar es una rendición, que dijo no recuerdo ahora quien. Es rendirte al otro. Hay algo de Ishiguro aquí, o hay algo de esto en Ishiguro, al echar la vista atrás y ver tus recuerdos a través de una bruma que difumina las figuras. Ya no puedes estar seguro de si las cosas eran como recuerdas. El significado ha sido construido, no dado. Y cuando descubres que está construcción está hecha como la primera casita de los tres cerditos, el lobo ya ha empezado a soplar y soplar y todo se viene abajo. Lo que queda, sin embargo, no es un solar por construir. Si no, por una imposibilidad física, como una larva que se convierte en mariposa, tu casa es ahora un palacio. Porque tú solo jamás podrías haber construido nada duradero ni estable. Es el relato común el que nos da cobijo.
ricardosilvestre's review against another edition
5.0
Os japoneses têm uma forma muito particular de contar histórias, não é? Jiro Taniguchi assim o faz crer.
A trama gira em torno de um filho que cresce ressentido com o pai, motivado por uma série de acontecimentos, e de quem se afasta assim que surge a oportunidade. Mais tarde, aquando do velório do pai e em conversa com outros membros da família, apercebe-se que o pai era bem mais do que aquilo que se lembrava dele.
“O Diário do Meu Pai” é um livro onde nenhum detalhe é deixado ao acaso e, por isso, a leitura deve ser feita de uma forma pausada. As personagens são profundas, sensíveis, nada nelas é raso. Chegam a ser comoventes. O desenho de traço fino e o contraste entre o preto e o branco muito ajudam a que todas estas sensações se façam notar.
A nona arte tem aqui uma excelente novela gráfica e um óptimo exemplo daquilo que nela se faz de melhor dentro deste género.
Nada conhecia deste autor mas estou super empolgado para ler outras obras da sua autoria.
A trama gira em torno de um filho que cresce ressentido com o pai, motivado por uma série de acontecimentos, e de quem se afasta assim que surge a oportunidade. Mais tarde, aquando do velório do pai e em conversa com outros membros da família, apercebe-se que o pai era bem mais do que aquilo que se lembrava dele.
“O Diário do Meu Pai” é um livro onde nenhum detalhe é deixado ao acaso e, por isso, a leitura deve ser feita de uma forma pausada. As personagens são profundas, sensíveis, nada nelas é raso. Chegam a ser comoventes. O desenho de traço fino e o contraste entre o preto e o branco muito ajudam a que todas estas sensações se façam notar.
A nona arte tem aqui uma excelente novela gráfica e um óptimo exemplo daquilo que nela se faz de melhor dentro deste género.
Nada conhecia deste autor mas estou super empolgado para ler outras obras da sua autoria.