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beabaptistaa's reviews
133 reviews
The Distance of the Moon by Italo Calvino
1. The Distance of the Moon: 3/5 ⭐️
2. Without Colours: 4/5 ⭐️
3. As Long as The Sun Lasts: 2/5 ⭐️
4. Implosion: 10000/5 ⭐️
Este pequeno livrinho de 56 páginas é a compilação de 4 short stories originalmente presentes em "The Complete Cosmicomics", que ronda as 400 páginas. Eu diria que, ao contrário das 3 primeiras, a última "Implosion" se aproxima mais a um mini ensaio do que uma história.
No geral, gostei muito do que li e fiquei super curiosa com as outras obras de Italo Calvino. Não consigo ultrapassar o facto deste homem ter acordado um dia e ter pensado: "E se eu romantizasse o Cosmos? A criação do universo? Todos os gases, partículas, moléculas, reações químicas, que tiveram que acontecer para chegarmos onde estamos? E não só o fez tão bem, como, ao contrário da maioria dos livros de ficção científica, o fez de uma forma tão gentil, tão sensível e ternurenta....
A short story que gostei menos foi a 3ª As Long as The Sun Lasts que foi um pouco seca. Depois a The Distance of the Moon que teve um conceito muito interessante mas no geral não mexeu muito comigo. A minha segunda preferida foi a Without Colours que retrata o planeta Terra antes de possuir atmosfera e por isso, nenhum objeto possuía cor, o que para mim me tocou bastante uma vez que sou daltónica. Por último, a minha preferida de todas, aquela que na minha opinião têm que ler desta coleção, foi a Implosion.... fartei-me de sublinhar e escrever notas nas margens... este texto vai para sempre ficar comigo, mesmo que tivesse odiado todas as outras, teria valido a pena por esta....
Recomendo vivamente a todos, principalmente aqueles que adoram pensar no Universo, no Espaço e no Tempo e em tudo aquilo que não compreendemos assim tão bem, mas que se não tivesse acontecido, a nossa existência não seria possível. Ou será que seria?
emotional
informative
mysterious
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? N/A
- Strong character development? N/A
- Loveable characters? N/A
- Diverse cast of characters? N/A
- Flaws of characters a main focus? N/A
4.0
To explode or to implode (…) that is the question: whether 'tis nobler in the mind to expand one's energies in space without restraint, or to crush them into a dense inner concentration and, by ingesting, cherish them. — Implosion
1. The Distance of the Moon: 3/5 ⭐️
2. Without Colours: 4/5 ⭐️
3. As Long as The Sun Lasts: 2/5 ⭐️
4. Implosion: 10000/5 ⭐️
Este pequeno livrinho de 56 páginas é a compilação de 4 short stories originalmente presentes em "The Complete Cosmicomics", que ronda as 400 páginas. Eu diria que, ao contrário das 3 primeiras, a última "Implosion" se aproxima mais a um mini ensaio do que uma história.
You explode, if that's more to your taste, shoot yourselves all around in endless darts, be prodigal, spendthrift, reckless: I shall implode, collapse inside the abyss of myself, towards my buried centre, infinitely. — Implosion
No geral, gostei muito do que li e fiquei super curiosa com as outras obras de Italo Calvino. Não consigo ultrapassar o facto deste homem ter acordado um dia e ter pensado: "E se eu romantizasse o Cosmos? A criação do universo? Todos os gases, partículas, moléculas, reações químicas, que tiveram que acontecer para chegarmos onde estamos? E não só o fez tão bem, como, ao contrário da maioria dos livros de ficção científica, o fez de uma forma tão gentil, tão sensível e ternurenta....
Praise be to the stars that implode. A new freedom opens up within them: annulled from space, exonerated from time, existing, at last, for themselves alone and no longer in relation to all the rest, perhaps only they can be sure they really exist. 'Black holes' is a derogatory nickname, dictated by envy: they are quite the opposite of holes, nothing could be fuller and heavier and denser and more compact, with a stubbornness to the way they sustain the gravity they bear within, as if clenching their fists, gritting their teeth, hunching their backs. Only on these terms can one save oneself from dissolving in overreaching extension, (...) Only in this way can one break through to a space-time where the implicit and the unexpressed don't lose their energy (…). — Implosion
A short story que gostei menos foi a 3ª As Long as The Sun Lasts que foi um pouco seca. Depois a The Distance of the Moon que teve um conceito muito interessante mas no geral não mexeu muito comigo. A minha segunda preferida foi a Without Colours que retrata o planeta Terra antes de possuir atmosfera e por isso, nenhum objeto possuía cor, o que para mim me tocou bastante uma vez que sou daltónica. Por último, a minha preferida de todas, aquela que na minha opinião têm que ler desta coleção, foi a Implosion.... fartei-me de sublinhar e escrever notas nas margens... este texto vai para sempre ficar comigo, mesmo que tivesse odiado todas as outras, teria valido a pena por esta....
'Qfwfq, save yourself!" cries Qfwfq, but is it the imploding Qfwfq who wants to save the exploding Qfwfq or vice versa? No Qfwfq can save any exploding Qfwfq from the conflagration, as they in turn can't pull back the other Qfwfq from their unstoppable implosion. Any way time runs it leads to disaster whether in one direction or its opposite (…).— Implosion
Recomendo vivamente a todos, principalmente aqueles que adoram pensar no Universo, no Espaço e no Tempo e em tudo aquilo que não compreendemos assim tão bem, mas que se não tivesse acontecido, a nossa existência não seria possível. Ou será que seria?
Monstrilio by Gerardo Sámano Córdova
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
inspiring
lighthearted
mysterious
reflective
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
luto, body horror, realismo mágico, personagens queer, folklore, algum romance, um tio que não fala mas emite grunhidos (e que provavelmente foi a minha personagem preferida), a definição de família, de amor, de monstruosidade .... este livro tem tudo isto e muito mais, narrado de uma forma simples mas bonita, chegou a todos os cantinhos do meu coração.
não quero entrar em mais detalhes para não estragar a leitura de ninguém, só quero acrescentar que todas estas personagens me marcaram e vou ficar a pensar no que terá acontecido a cada uma delas depois do final.
RECOMENDO A TODOS PRINCIPALMENTE A PESSOAS QUEER!
(nota): achei mega fofo a minha edição ter um guia de perguntas no final para analisar em grupo!
não quero entrar em mais detalhes para não estragar a leitura de ninguém, só quero acrescentar que todas estas personagens me marcaram e vou ficar a pensar no que terá acontecido a cada uma delas depois do final.
RECOMENDO A TODOS PRINCIPALMENTE A PESSOAS QUEER!
(nota): achei mega fofo a minha edição ter um guia de perguntas no final para analisar em grupo!
Girl Juice by Benji Nate
funny
lighthearted
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.0
conteúdo: 3.5/5 ⭐️
arte: 4/4 ⭐️
super moderno, goofy, horny, girlboss, gatekeep, gaslight, mega slay com um padre sexy à mistura. uma leitura leve e divertida. amei a arte!
recomendo!
arte: 4/4 ⭐️
super moderno, goofy, horny, girlboss, gatekeep, gaslight, mega slay com um padre sexy à mistura. uma leitura leve e divertida. amei a arte!
recomendo!
Open Throat by Henry Hoke
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
inspiring
lighthearted
mysterious
reflective
relaxing
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.5
a história de um leão queer que vive sozinho em LA, debaixo do sinal de hollywood e que tem 478291 crises existenciais, enquanto observa os humanos à sua volta.
as descrições do leão eram hilariantes e incluiram testemunho das gravações de um filme porno sadomasoquista (?), pessoas a fumar, pessoas a fazerem sexo em grutas, pessoas a falarem dos seus terapeutas, como lidar com ghosting, e claro … DADDY ISSUES.
eu AMEI este audiobook: super pequeno, fez-me rir em voz alta e fez-me pensar na estupidez da condição do ser humano.
super recomendo!
as descrições do leão eram hilariantes e incluiram testemunho das gravações de um filme porno sadomasoquista (?), pessoas a fumar, pessoas a fazerem sexo em grutas, pessoas a falarem dos seus terapeutas, como lidar com ghosting, e claro … DADDY ISSUES.
eu AMEI este audiobook: super pequeno, fez-me rir em voz alta e fez-me pensar na estupidez da condição do ser humano.
super recomendo!
Death Valley by Melissa Broder
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
inspiring
mysterious
reflective
sad
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
não consigo parar de pensar neste livro... uma mulher perdida no deserto a processar a doença do marido e a morte iminente do pai hospitalizado com muito surrealismo à mistura, humor, horniness, insanidade, momentos trademark white girl, daddy issues E UM CATO GIGANTE QUE TEM DR. PEPPER EM VEZ DE ÁGUA.
muito tolinho, quero muito reler. recomendo!
muito tolinho, quero muito reler. recomendo!
Ensaio sobre a Lucidez by José Saramago
challenging
dark
emotional
reflective
sad
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
se eu leio mais um livro mid EU É QUE VOU ANDAR AOS TIROS
conceito? genial. escrita saramagueira-filosofeira? no ponto. a narrativa em concreto? uma desgraça….. o que é que acontece quando mais de metade de uma população vota em branco? temos caos! queremos fazer um comentário político! mas, na minha humilde opinião, o meu amigo saramago perdeu-se completamente. os momentos mais altos foram o início e as ligações finais com o ensaio sobre a cegueira, tirando isso, foi praticamente encher chouriças, até chegarmos a um final super apressado, que apesar de fazer sentido com o resto, aparece muito a correr para fechar esta história que tinha tanto potencial.
continuo curiosa com os outros livros dele epa mas passava muito bem sem ter lido este.
conceito? genial. escrita saramagueira-filosofeira? no ponto. a narrativa em concreto? uma desgraça….. o que é que acontece quando mais de metade de uma população vota em branco? temos caos! queremos fazer um comentário político! mas, na minha humilde opinião, o meu amigo saramago perdeu-se completamente. os momentos mais altos foram o início e as ligações finais com o ensaio sobre a cegueira, tirando isso, foi praticamente encher chouriças, até chegarmos a um final super apressado, que apesar de fazer sentido com o resto, aparece muito a correr para fechar esta história que tinha tanto potencial.
continuo curiosa com os outros livros dele epa mas passava muito bem sem ter lido este.
A Psalm for the Wild-Built by Becky Chambers
lighthearted
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.5
ainda não percebi muito bem porquê mas, ao contrário da maioria das pessoas, eu não achei este livro especial ou reconfortante (e eu juro que queria tanto...).
pontos positivos: amei o facto da personagem principal ser non-binary !!! foi a primeira vez que li um livro com alguém que utiliza os pronomes they/them e, apesar de ser um pouco confuso no início, no final já estava habituada. amei o Mosscap e o conceito dos robots um dia terem só decido que não iam mais servir os humanos e que queriam explorar a floresta E OS HUMANOS SÓ ACEITARAM E DEIXARAM (fofo, mega irrealista, mas achei piada). também amei a conversa sobre a recusa pela imortalidade e como funciona a "linhagem" dos robots.
pontos que não gostei: apesar de ser um livro pequenino não acho que a escrita seja suficientemente boa para aguentar 40% de um livro onde não acontece praticamente nada. tive muita dificuldade a imaginar os espaços na minha cabeça e a entender o ambiente (algo que nunca me acontece com o murakami, por exemplo). quando o livro deixa de ser vibes e passa a ser um pouco mais filosófico, sinto que é muito supérfluo e demasiado privilegiado. compreendo que a ideia que "nada importa" traga conforto a muitas pessoas e concordo que não necessitamos de um propósito para sermos felizes e realizados, mas quando a justificação é "porque existirmos e sermos é suficiente e maravilhoso", não sei...... não me caiu bem. que "podemos ter sonhos e ambições" e que "se não os conseguirmos realizar está tudo bem".... que "não precisamos de contribuir para o bem comum da sociedade" ou de "sermos produtivos" .... não é que eu discorde destas ideias, mas eu sinto que são apenas questões que devem iniciar uma conversa mais profunda (o que não acontece neste livro)! na minha opinião, só uma pessoa muito privilegiada é que pode largar tudo e não ter a preocupação em ser útil para a sociedade ou de não lutar pelos seus sonhos. eu entendo que o livro é numa sociedade utópica, mas sinto que sem querer está a promover um individualismo que me faz comichão. ONDE É QUE ISSO É COSY?!?!?! já para não falar da personagem principal dizer asneiras e ser tão desagradável para o robot, mais uma vez, cortou-me as cosy vibes.... noutro livro era-me indiferente, mas numa espécie de fábula utópica, toda amiguinha da natureza e do bem estar e da saúde mental, achei desnecessário e forçado dizer shit/fuck sempre que cortas uma cebola que te faz chorar, sei lá...
dito isto fico curiosa com o "a prayer for the crown-shy" porque pelos vistos acompanha o robot que eu gostei mil vezes mais que a pessoa.
pontos positivos: amei o facto da personagem principal ser non-binary !!! foi a primeira vez que li um livro com alguém que utiliza os pronomes they/them e, apesar de ser um pouco confuso no início, no final já estava habituada. amei o Mosscap e o conceito dos robots um dia terem só decido que não iam mais servir os humanos e que queriam explorar a floresta E OS HUMANOS SÓ ACEITARAM E DEIXARAM (fofo, mega irrealista, mas achei piada). também amei a conversa sobre a recusa pela imortalidade e como funciona a "linhagem" dos robots.
pontos que não gostei: apesar de ser um livro pequenino não acho que a escrita seja suficientemente boa para aguentar 40% de um livro onde não acontece praticamente nada. tive muita dificuldade a imaginar os espaços na minha cabeça e a entender o ambiente (algo que nunca me acontece com o murakami, por exemplo). quando o livro deixa de ser vibes e passa a ser um pouco mais filosófico, sinto que é muito supérfluo e demasiado privilegiado. compreendo que a ideia que "nada importa" traga conforto a muitas pessoas e concordo que não necessitamos de um propósito para sermos felizes e realizados, mas quando a justificação é "porque existirmos e sermos é suficiente e maravilhoso", não sei...... não me caiu bem. que "podemos ter sonhos e ambições" e que "se não os conseguirmos realizar está tudo bem".... que "não precisamos de contribuir para o bem comum da sociedade" ou de "sermos produtivos" .... não é que eu discorde destas ideias, mas eu sinto que são apenas questões que devem iniciar uma conversa mais profunda (o que não acontece neste livro)! na minha opinião, só uma pessoa muito privilegiada é que pode largar tudo e não ter a preocupação em ser útil para a sociedade ou de não lutar pelos seus sonhos. eu entendo que o livro é numa sociedade utópica, mas sinto que sem querer está a promover um individualismo que me faz comichão. ONDE É QUE ISSO É COSY?!?!?! já para não falar da personagem principal dizer asneiras e ser tão desagradável para o robot, mais uma vez, cortou-me as cosy vibes.... noutro livro era-me indiferente, mas numa espécie de fábula utópica, toda amiguinha da natureza e do bem estar e da saúde mental, achei desnecessário e forçado dizer shit/fuck sempre que cortas uma cebola que te faz chorar, sei lá...
dito isto fico curiosa com o "a prayer for the crown-shy" porque pelos vistos acompanha o robot que eu gostei mil vezes mais que a pessoa.
Boy Parts by Eliza Clark
eu DEVOREI este livro. não foi life changing mas foi mega entertaining e fácil de ler. mais um para o clube das unhinged girlies. lowkey vibes da gillian flynn, especificamente o sharp objects mas ainda mais edgy e ✨posh✨.
recomendo !
challenging
dark
emotional
mysterious
reflective
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
unhinged british girl save me. save me unhinged british girl.
eu DEVOREI este livro. não foi life changing mas foi mega entertaining e fácil de ler. mais um para o clube das unhinged girlies. lowkey vibes da gillian flynn, especificamente o sharp objects mas ainda mais edgy e ✨posh✨.
recomendo !
We Have Always Lived in the Castle by Shirley Jackson
adventurous
dark
funny
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
foi um 3 sólido, não achei seca, amei as personagens e o ambiente mas sinto que faltou um clímax mais forte. amei a relação das duas irmãs, FUCK COUSIN CHARLES e as cenas com o gato.
lowkey lowkey a merricat deu-me vibes da natsuki quando era criança no earthlings da sayaka murata mas em vez de aliens foi mais feitiçaria.
fico qb curiosa com os outros livros dela e mesmo assim recomendo este por ser tão pequenino.
lowkey lowkey a merricat deu-me vibes da natsuki quando era criança no earthlings da sayaka murata mas em vez de aliens foi mais feitiçaria.
fico qb curiosa com os outros livros dela e mesmo assim recomendo este por ser tão pequenino.
Grief Is for People by Sloane Crosley
um excelente livro que retrata a realidade de perder alguém que amamos. a autora partilha aquilo que passou e ainda passa com o suicídio de um dos seus grandes amigos.
não achei em momento algum que estava a ler um livro de auto-ajuda. tanto temos momentos sérios como momentos de humor e ironia, o que me fez sentir grande empatia pela escritora, uma vez que também lido desta forma nestas circunstâncias. não correspondeu bem às minhas expectativas (falha minha !!!!) porque, quando comprei o livro não me apercebi que o amigo tinha cometido suicido, o que torna todo o processo de luto muito mais complexo (na minha opinião).
recomendo imenso a qualquer pessoa, quer tenham vivido uma experiência semelhante ou não, contudo, repetindo, grande trigger warning para suicídio.
─── ☾• ────────── ☽ • ───
mais quotes preferidas:
Denial is also the weirdest stage of grief because it so closely mimics stupidity. But it can't be helped. I can't be helped. I am holding these losses as an aunt might, as if they are familiar but not quite mine. As if they are books I will be allowed to return to some centralized sadness library.
I's an odd sensation, to be an adult and look up to another adult.
Maybe it's not that we loved these objects too much but that they are all the proof we have of the people who came before us.
I find it hard to believe any suicidal person knows the exact dimensions of what they're hiding. So why would the rest of us have a superior sense? And who among us is categorically happy? Rather, who among us is categorically happy and tolerable? Who lacks a reason to kill themselves? Reasons are not the problem.
The question everyone should therefore ask is not why otherwise healthy people kill themselves but why they themselves should go on living.
The miracle of life is not that we have it, it's that most of us wake up every day and agree to fight for it, to hold it in our arms even when it squirms to get away. It's a miracle, a genuine miracle, that the reverse doesn't happen more often.
Because they would've done it by now? That makes no sense. Is it therefore the people who have never expressed a suicidal thought that warrant our concern? That's most of the population.
The grief does not cotton to being squished. It takes the form of painful blooms in the chest that require attention, often in public.
There's a translucent membrane around everything, a bubble that moves with every step. Russell is so close, right on the other side. Like the ring trapped inside my pinkie, I have the strongest sensation that if I only knew where to push, I could reach through and pull him back. The bubble hardens with each passing day. By living, I am, by default, leaving him.
I am disgusted by the universal truths of grief, by the platitudes. I don't want to make my way through the coming stages (…) I don't want to become more human for this experience.
I sense that the most clear-eyed take I will have about this was in the moments directly following it. That understanding was a gift of proximity.
None of us is the exact same person we were an hour ago.
Anger is a cousin of intelligence. If you are not revolted by certain things, you have no boundaries. If you have no boundaries, you have no self-knowledge. If you have no self-knowledge, you have no taste, and if you have no taste, why are you here?
Outrage and indignation have an intellectual feel, but anger is guttural.
A single person is missing for you, and the whole world is empty.
The anxiety may have been a blanket but the sadness was a knife.
I find I cannot have an interaction with a new person, a person you would have adored, without wondering if I am meeting the friend you needed. Is this the person for whom you would have lived just a little longer? Is this the person who would have shown you how to keep going? What if I was the wrong friend for you? What if we were all the wrong people for you?
My grief for you will always remain unruly, even as I know it contains the logic of everyone who has ever felt it. Sometimes I close my eyes so that I can listen to it spread. So that I can make it spread.
challenging
dark
emotional
funny
inspiring
reflective
sad
tense
fast-paced
4.0
”How do I keep you buried and keep you with me at the same time? This is the biggest riddle of them all.”
um excelente livro que retrata a realidade de perder alguém que amamos. a autora partilha aquilo que passou e ainda passa com o suicídio de um dos seus grandes amigos.
não achei em momento algum que estava a ler um livro de auto-ajuda. tanto temos momentos sérios como momentos de humor e ironia, o que me fez sentir grande empatia pela escritora, uma vez que também lido desta forma nestas circunstâncias. não correspondeu bem às minhas expectativas (falha minha !!!!) porque, quando comprei o livro não me apercebi que o amigo tinha cometido suicido, o que torna todo o processo de luto muito mais complexo (na minha opinião).
”We like to speak of what the dead would've liked. We build totems and write poems when what most people would've liked is not to be dead. A person who dies by suicide does not fit so neatly into this paradigm.”
recomendo imenso a qualquer pessoa, quer tenham vivido uma experiência semelhante ou não, contudo, repetindo, grande trigger warning para suicídio.
─── ☾• ────────── ☽ • ───
mais quotes preferidas:
Denial is also the weirdest stage of grief because it so closely mimics stupidity. But it can't be helped. I can't be helped. I am holding these losses as an aunt might, as if they are familiar but not quite mine. As if they are books I will be allowed to return to some centralized sadness library.
I's an odd sensation, to be an adult and look up to another adult.
Maybe it's not that we loved these objects too much but that they are all the proof we have of the people who came before us.
I find it hard to believe any suicidal person knows the exact dimensions of what they're hiding. So why would the rest of us have a superior sense? And who among us is categorically happy? Rather, who among us is categorically happy and tolerable? Who lacks a reason to kill themselves? Reasons are not the problem.
The question everyone should therefore ask is not why otherwise healthy people kill themselves but why they themselves should go on living.
The miracle of life is not that we have it, it's that most of us wake up every day and agree to fight for it, to hold it in our arms even when it squirms to get away. It's a miracle, a genuine miracle, that the reverse doesn't happen more often.
Because they would've done it by now? That makes no sense. Is it therefore the people who have never expressed a suicidal thought that warrant our concern? That's most of the population.
The grief does not cotton to being squished. It takes the form of painful blooms in the chest that require attention, often in public.
There's a translucent membrane around everything, a bubble that moves with every step. Russell is so close, right on the other side. Like the ring trapped inside my pinkie, I have the strongest sensation that if I only knew where to push, I could reach through and pull him back. The bubble hardens with each passing day. By living, I am, by default, leaving him.
I am disgusted by the universal truths of grief, by the platitudes. I don't want to make my way through the coming stages (…) I don't want to become more human for this experience.
I sense that the most clear-eyed take I will have about this was in the moments directly following it. That understanding was a gift of proximity.
None of us is the exact same person we were an hour ago.
Anger is a cousin of intelligence. If you are not revolted by certain things, you have no boundaries. If you have no boundaries, you have no self-knowledge. If you have no self-knowledge, you have no taste, and if you have no taste, why are you here?
Outrage and indignation have an intellectual feel, but anger is guttural.
A single person is missing for you, and the whole world is empty.
The anxiety may have been a blanket but the sadness was a knife.
I find I cannot have an interaction with a new person, a person you would have adored, without wondering if I am meeting the friend you needed. Is this the person for whom you would have lived just a little longer? Is this the person who would have shown you how to keep going? What if I was the wrong friend for you? What if we were all the wrong people for you?
My grief for you will always remain unruly, even as I know it contains the logic of everyone who has ever felt it. Sometimes I close my eyes so that I can listen to it spread. So that I can make it spread.