Reviews

Il mare non bagna Napoli by Anna Maria Ortese

fedallah's review against another edition

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5.0

«[...] una meraviglia senza coscienza.»

Un libro che mi ha fatto sentire a casa, in famiglia. Gli atteggiamenti dei personaggi, i discorsi, il rendere tragedia anche la più piccola delle cose, i luoghi. Mi son sentito più a casa qui che in un qualsiasi libro ambientato nella città in cui vivo e sono cresciuto, ed è stata anche per questo motivo una lettura meravigliosa e commovente. È il libro che mi porterei dietro se dovessi allontanarmi dall'Italia, fantastico.

Napoli è qualcosa che hai nel sangue.

«C'est vraiment éclatant. C'est Naples même.»

mikebond's review against another edition

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informative sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

giulip_emrys's review against another edition

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informative reflective sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? N/A
  • Strong character development? N/A

3.0

_sissy_'s review

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medium-paced

3.5

marcovaglica's review

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3.0

Quando fu pubblicato nel 1953, “Il mare non bagna Napoli” fu subito giudicato un libro contro la città. Anna Maria Ortese - autrice della raccolta di racconti e reportage -, scrivendo non si era posta l’obiettivo di criticare Napoli, descrivendone la miseria. Ma piuttosto aveva scritto per placare una sua nevrosi, causata dalla realtà che detestava per il meccanismo delle cose che sorgono nel tempo e che dal tempo sono distrutte.

Il fil rouge che collega i racconti e i reportage è lo squallore dei luoghi e delle vicende descritti dall’autrice, come una Napoli che precipita addosso a Eugenia, protagonista del primo racconto, o come San Biagio dei Librai, via in cui i bambini sono lasciati a se stessi, oppure come il III e IV Granili, luogo dove abitano più di tremila persone.

Da ogni pagina si evincono una povertà assoluta e un senso totale di abbandono; come l’autrice stessa scrive: «Qui, il mare non bagnava Napoli. Ero sicura che nessuno lo avesse visto, e lo ricordava. In questa fossa oscurissima, non brillava che il fuoco del sesso, sotto il cielo nero del sovrannaturale».

bookcloudgazer's review against another edition

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informative reflective sad fast-paced

4.0

kittoji's review

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4.0

scrittura veramente pazzesca, intensa e lirica rimanendo allo stesso tempo molto terrena. la prima metà del libro mi ha stregata, la seconda un po’ meno, ma non riesco a smettere di pensarci

agneix's review

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5.0

caralho.
tem uma parada meio dilacerante e doce ao mesmo tempo que me destruiu um pouco.
é um livro de contos ambientados numa nápoles que parece eternamente em luto e em festa, fantasmagórica e cheia de vida, silenciosa e barulhenta, frenética e quase indiferente. enfim, a narradora (que é a própria ortese) tá "despaisada", mas o senso de perda parece maior do que só da pátria, é uma coisa que permeia tudo e é incontrolável. é com certeza um efeito da guerra e as mudanças que vieram depois, a presença dos americanos, a urbanização, a língua que muda. as pessoas estavam completamente perdidas e desesperançadas. só que tem alguma coisa que parece meio permanente, algo que antecede a guerra. algo que sempre esteve ali, à espreita. a narrativa traz essa melancolia com uma delicadeza muito comovente, às vezes de um jeito muito cruel (a história do menininho cego e órfão me atormenta).
eu gosto muito do ritmo da ortese e parece que ela envolve a gente sem muito esforço, mesmo nas frases mais longas, com zilhões de intervenções, detalhes, comentários, que vão meio no ritmo do pensamento mesmo. a gente acompanha e vai criando uma imagem complexa de um fragmento do todo (o todo sempre se perde, tá lá junto do mar).
tem, claro, uma documentação subjetiva de como são os napolitanos e a cidade, a cultura, especialmente entre os mais pobres e os intelectuais falidos, que é também bastante interessante, e rola uma ideologia política (às vezes totalmente explícita, mas na maioria das vezes numa construção mais elegante) que é dos derrotados mesmo. mas o que me pegou acho que foi outra coisa. é uma crueldade que a gente sabe que existe e que às vezes parece ser só da vida mesmo, da condição humana, inescapável. e junto dela muita compaixão.
enfim, sempre curti o título e a narrativa direto tem momentos bem sacados assim.

david_during's review against another edition

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emotional reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? N/A
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? No

3.75

martinat's review against another edition

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challenging dark reflective sad tense medium-paced

4.25